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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Atenção! A Varíola do Macaco é completamente diferente da Covid-19

A Dra. Dania Abdel Rahman, Infectologista do Hospital Albert Sabin, explica sobre essa doença com casos já confirmados no Brasil

 

A Varíola dos Macacos, Varíola Símia ou Monkeypox, como é mundialmente conhecida, foi diagnosticada em 1958 em um grupo de macacos, o que deu origem ao nome da doença. Contudo, o vírus é mais comum em roedores e o primeiro caso em humanos foi identificado em 1970.

É uma doença transmissível por contato prolongado, como relação sexual, uma vez que também o vírus se encontra no sêmen, e por vias respiratórias através de gotículas expelidas pela pessoa infectada. Devido a essa transmissibilidade, é que se faz necessário o uso de máscaras para proteção e também a necessidade de isolamento quando infectadas. Com todas essas recomendações, as pessoas estão inseguras e com medo pois a estão comparando com o coronavirus.

“É importante salientar que a varíola dos macacos é completamente diferente da covid-19, pois, não causa pneumonia e outras complicações do coronavírus. Além disso, as doenças são transmitidas por diferentes tipos de vírus. Então, possivelmente não se tornará uma pandemia", esclarece a Dra. Dania Abdel Rahman, Coordenadora do setor de Infectologia Clínica e Controle de Infecção Hospitalar e Infectologista do Hospital Albert Sabin (HAS).

Inicialmente, os principais sintomas são dores musculares, febre e mal-estar geral. Logo após surgem as lesões na pele, geralmente iniciadas na região genital. “Porém, isso não é uma regra, pois, o paciente pode observar lesões iniciais em outras regiões, como face, tronco, membros. Tais lesões surgem como pequenas pústulas, com conteúdo amarelado e purulento, e depois disso eclodem, abrem e secam, transformando-se em crostas”, explica a infectologista.

A transmissão pode ocorrer durante todo o período em que existe lesão, contudo, quando estão bolhosas e com secreção são muito mais transmissíveis, pois, é nessa secreção que se encontra o vírus. Quando as feridas se transformam em crosta, a transmissibilidade diminui, mas ainda existe. “Por esse motivo é recomendado o tempo de isolamento de, no mínimo, quatorze dias ou enquanto o paciente apresentar lesões”, completa a médica.

Atualmente não existe nenhum tratamento específico para a varíola dos macacos, como antivirais ou outros medicamentos. “Temos cuidado desses casos com medicações sintomáticas, principalmente remédios para dor, já que as lesões são muito dolorosas. A orientação é lavar as feridas com água e sabão, o uso de analgésicos opioides, que são remédios mais fortes e mais potentes, e evitar contato com outras pessoas, principalmente, relações sexuais. Também é de extrema importância, já que o vírus se propaga através de perdigotos, o uso de máscaras tanto pelo paciente como pelos que o cercam”, adverte a Dra. Rahman.

Infelizmente ainda não existe vacina para essa doença. A vacina da varíola, aplicada no mundo, inclusive no Brasil, até 1979 pode oferecer alguma proteção contra este novo vírus, porém, ainda está em estudo e não há conclusões definitivas quanto ao fato.

 

 

Hospital Albert Sabin

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