De acordo com
Daniel Toledo, advogado especialista em Direito Internacional, é importante que
o solicitante comprove que existem razões para um retorno ao seu país de origem
O momento de solicitar um visto para os Estados
Unidos traz nervosismo para muitos, que se sentem inseguros pela possibilidade
de uma negativa em seus pedidos. No entanto, é importante lembrar que por trás
de uma não aprovação existem motivos e protocolos seguidos à risca pelos
agentes consulares.
De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na
área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do
LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e
nos Estados Unidos, é necessário que as pessoas saibam como funciona a
legislação de imigração antes de realizar uma aplicação. “O órgão que
regulamenta todos os vistos para os Estados Unidos é a Immigration and
Nationality Act – INA, e os artigos 213, 214 e 215 mostram quais são os
requisitos necessários para a concessão de algumas solicitações. Muitos vistos
não são concedidos justamente pelo não cumprimento de um ou mais daqueles
requisitos”, revela.
O especialista em Direito Internacional afirma que
o motivo mais comum para uma negativa é a falta de vínculos do solicitante com
o seu país de origem. “Geralmente essas pessoas não têm uma casa própria, um
imóvel, um trabalho ou uma renda fixa no país. Não há razão sequer para que ele
retorne ao seu país de origem, como o Brasil, por exemplo. Então, claramente,
essa pessoa é um fortíssimo candidato a pedir o visto de turismo e escolher por
ficar definitivamente nos Estados Unidos, tendo seu requerimento negado”,
pontua.
Apenas a afirmação de vínculos não é o suficiente
para convencer os agentes, que precisam de comprovações concretas e
conclusivas. “O vínculo trabalhista, por exemplo, poderá ser provado ao oficial
consular apresentando seus holerites de pagamento. No caso de empresários e
empreendedores, será o contrato social da empresa. A estabilidade financeira
também é um ponto de checagem, que poderá ser comprovada por recursos
financeiros disponíveis para realização da viagem, como extratos bancários”, exemplifica
o advogado.
Outros aspectos levados em consideração pelos
agentes são os vínculos familiares, tempo de carreira profissional, vínculos
sociais, como atividades em ONGs, além do próprio histórico de viagens
internacionais do solicitante.
Para Toledo, a busca por um especialista é
extremamente importante se o aspirante ao visto americano pretende ficar nos
Estados Unidos por mais tempo. “Durante a entrevista eles vão olhar a fundo
esse tipo de coisa. Se a sua intenção é passar um tempo maior no país, seja
estudando ou por qualquer outra finalidade, converse com o advogado de
imigração. Apenas esse tipo de especialista pode te guiar em um caminho mais
certeiro para a aprovação dessas categorias de vistos”, finaliza.
Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos.
Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br
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