terça-feira, 28 de junho de 2022

Embolia pulmonar é a terceira causa de morte cardiovascular do mundo, segundo Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia

 Anualmente, são estimados 10 milhões de casos no mundo. Doença fica atrás apenas do acidente vascular cerebral (AVC) e do infarto como causa de morte

 

Falta de ar, respiração acelerada, dor no tórax, sensação de tontura ou desmaio e tosse com sangue são os principais sintomas de um tromboembolismo pulmonar, conhecido como embolia pulmonar. Segundo a Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH), a doença é a terceira causa de morte cardiovascular do mundo, ficando atrás do AVC e do infarto. Estilo de vida saudável e diagnóstico precoce podem reduzir os efeitos da doença. 

Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) -- gestora de serviços de diagnóstico por imagem na rede pública -- aponta que, durante todo o ano de 2021, foram realizados cerca de 7 mil exames para diagnóstico rápido da embolia pulmonar na rede pública onde FIDI atua. Até maio de 2022, o número de exames realizados já chegou a mais de 2,7 mil. 

“A embolia é causada pela obstrução das artérias dos pulmões por coágulos que são liberados na corrente sanguínea e os exames são fundamentais para diagnóstico da doença e na escolha do melhor tratamento para evitar complicações do tromboembolismo”, explica Igor Santos, médico radiologista e superintendente de FIDI.

 

Diagnóstico, fatores de risco e tratamento 

Os primeiros passos para o diagnóstico da embolia pulmonar é o levantamento clínico e os fatores de risco do paciente. Além disso, existem exames específicos de laboratório e de imagem que ajudam a esclarecer a suspeita da doença. 

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento do tromboembolismo estão obesidade, uso de anticoncepcionais, cirurgias extensas, longo período de imobilidade, traumas, câncer, sedentarismo, tabagismo, reposição hormonal, insuficiência cardíaca e varizes, entre outros. 

O tratamento é feito com medicamentos anticoagulantes e trombolíticos em pacientes de alto risco, uso de meias elásticas e prática atividade física. Nos casos de pós-operatório, há exercícios específicos que ajudam a movimentar as pernas durante os períodos de grande imobilidade.
 

 

FIDI - Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas.


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