O painel da ACSP registrou o trilhão com 16 dias de antecedência na comparação com o ano passado. A inflação explica essa aceleração
O Impostômetro
acabou de registrar R$ 1 trilhão, valor que é uma estimativa do total
arrecadado em tributos pela União, Estados e Municípios, do início do ano até
agora. Em outras palavras, é o montante que saiu do bolso do contribuinte e
entrou nos cofres públicos.
A arrecadação
está acelerando. No ano passado, o trilhão foi atingido 16 dias depois, segundo
a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), entidade que administra o
Impostômetro. E a maior velocidade da arrecadação não se explica apenas pela
melhora da atividade econômica. A inflação tem peso grande nessa aceleração.
Segundo Marcel
Solimeo, economista da ACSP, parte dos impostos incidem sobre os preços dos
produtos, o chamado imposto embutido. “Quanto maior o preço, maior o imposto
embutido. Alguns itens estão extremamente tributados, como o caso dos
combustíveis e da energia elétrica”, explica.
PESO DOS
TRIBUTOS NOS PREÇOS FINAIS
No mês das
mães, os consumidores que saírem para comprar os presentes ou lembranças vão
pagar pelo menos 36% em impostos no preço final do produto.
No caso de
perfumes importados, por exemplo, 78,99% do valor do produto equivale a
tributos embutidos no preço. Os nacionais, um pouco menor, 69,13%.
O cálculo é
feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
Da equipe de
jornalistas do Diário do Comércio
https://dcomercio.com.br/categoria/leis-e-tributos/impostometro-brasileiro-ja-pagou-r-1-trilhao-em-impostos-no-ano
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