Adesivos de nicotina podem ser opção para quem deseja parar com o vício
O Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado
em 31 de maio, foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com
o objetivo alertar a sociedade sobre as doenças e mortes que podem ser causadas
e relacionadas ao tabagismo. Ao todo são, aproximadamente, cerca de 50 enfermidades,
como: vários tipos de câncer (pulmão, esôfago, fígado, estômago, leucemia, colo
de útero, entre outros), enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma, infecções
respiratórias e doenças cardiovasculares.
É muito comum encontrar pessoas de
todas as idades fumando. Mesmo que rotineiro, o número de adultos fumantes no
Brasil vem apresentando queda nas últimas décadas, segundo os dados mais
recentes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2019, o total era de 12,9%, enquanto
em 2008, por exemplo, era de 18,2%. Entretanto, de acordo com o Instituto
Nacional de Câncer (INCA), com o advento do cigarro eletrônico, que tem se
popularizado entre os jovens, esse número pode sofrer algumas alterações nos
próximos anos.
Também conhecido como vape e e-cigarette,
o uso do produto aumenta em mais de três vezes o risco de experimentação do
cigarro convencional entre aqueles que nunca fumaram e mais de quatro vezes o
risco de uso do cigarro, de acordo com estudo divulgado pelo INCA. O produto
possui uma bateria e um mini tanque onde é colocado um líquido concentrado de
nicotina, que é aquecido e inalado, simulando o ato de fumar. Esse líquido, o “juice”,
além da nicotina, possui produtos solventes, como água, propilenoglicol,
glicerina e aromatizantes para dar sabor.
Entre as mais de 4.700 substâncias
tóxicas e nocivas presentes no cigarro, a nicotina é a responsável pela
dependência química. Ela é um composto psicoativo, ou seja, produz a sensação
de prazer, o que pode induzir ao abuso e ao vício. Sendo ainda mais viciante do
que drogas como a cocaína e a heroína, o “parar de fumar” se torna ainda mais
difícil para as pessoas. Dessa forma, os famosos adesivos de nicotina se tornam
grandes aliados para os pacientes que estão tentando largar o cigarro. “Eles
são utilizados como recurso da chamada TRN - Terapia de Reposição de Nicotina,
fornecendo pequenas doses da substância que causa o vício”, comenta Flávia
Ribeiro, sócia-fundadora da Quality Farmácia de Manipulação.
A farmacêutica aponta que o objetivo
dos adesivos é reduzir a crise de abstinência, retirar a nicotina aos poucos do
organismo e auxiliar no processo de abandonar o cigarro. “Ele é o mais
usado pela facilidade de aplicação e também por apresentar menos efeitos
colaterais e desagradáveis, promovendo a liberação constante e prolongada do
insumo farmacêutico ativo”, afirma Flávia. Os adesivos transdérmicos (transdermal
patches) são preparações farmacêuticas flexíveis que contém uma ou mais
substâncias ativas. Eles são produzidos com o objetivo de serem aplicados na
pele íntegra para liberar as substâncias ativas para a circulação sistêmica
após passar pela barreira da pele. “Eles devem ser prescritos por um médico
habilitado”, finaliza.
Dia Mundial de Combate ao Fumo
Criada em 1987 pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), a data tem como objetivo alertar a sociedade sobre as
doenças e mortes que podem ser causadas e relacionadas ao tabagismo. Ao todo
são, aproximadamente, cerca de 50 enfermidades, como: vários tipos de câncer
(pulmão, esôfago, fígado, estômago, leucemia, colo de útero, entre outros),
enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma, infecções respiratórias e doenças
cardiovasculares.
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