O câncer de ovário é a terceira neoplasia ginecológica mais comum entre as mulheres, atrás apenas do câncer de colo de útero e endométrio (corpo do útero)
O câncer de ovário é um tumor ginecológico de difícil
diagnóstico. Por este motivo, apresenta as menores taxas de cura, visto que
geralmente é descoberto em estágio avançado.
Os mais recentes dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA)
apontam para cerca de 6.600 novos casos ao ano da doença e quase 4 mil óbitos.
Por este motivo, o dia 8 de maio foi escolhido para que
profissionais de saúde e imprensa possam alertar a população sobre a
importância da conscientização sobre a doença e os cuidados necessários para
que o câncer de ovário seja diagnosticado o mais precocemente possível.
Para isso, exames preventivos e consultas periódicas ao
ginecologista são indispensáveis.
Câncer de Ovário e Carcinomatose Peritoneal
Uma vez confirmado o câncer de ovário, diversas opções de
tratamento poderão ser indicadas, conforme o estágio da doença e as condições
clínicas da paciente.
Quando detectado no início, há mais chances de cura. A cirurgia
e a quimioterapia são grandes diferenciais no tratamento do câncer de ovário
avançado, explica o Dr. Arnaldo Urbano Ruiz, cirurgião oncológico.
“Em alguns casos, a partir do câncer de ovário, pode haver a
disseminação da doença pela cavidade abdominal. Quando a doença sai de seu
órgão de origem, se espalhando pelo peritônio, que é a membrana de revestimento
interno do abdome, temos a Carcinomatose Peritoneal”, explica o especialista.
Antigamente, esta era uma situação sem qualquer expectativa de
cura para o paciente, levando a complicações fatais, como a obstrução
intestinal.
Hoje, com as técnicas existentes, profissionais em constante
capacitação e hospitais de referência para o tratamento da carcinomatose
peritoneal, o prognóstico pode ser bem diferente.
Mais informações sobre o câncer de ovário e a carcinomatose
peritoneal estão disponíveis em:
www.carcinomatoseperitoneal.com.br
Prevenção
Não existe prevenção para o câncer de ovário, portanto,
consultas regulares ao ginecologista e exames de rotina são importantes para
que seja possível um diagnóstico precoce. O exame de ultrassom é um dos exames
que auxiliará na identificação de que há alguma anormalidade nos ovários. Se
houver, exames de sangue específicos e cirurgia podem ser necessários.
Cerca de 10% dos casos apresentam componente genético ou familiar. Assim, no caso de histórico familiar da doença, ou também de câncer de mama, útero ou colorretal, o médico deverá ser informado.
Vale destacar que o
exame preventivo ginecológico (Papanicolaou) não detecta este tipo de câncer. O
teste é específico para o câncer do colo do útero.
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