Novos
medicamentos, recentemente aprovados pela União Europeia poderão auxiliar a
evitar ampliação do contágio e de óbitos
Recentemente, foi anunciada a quarta onda da Covid-19 na Europa e novos lockdowns começaram a ser decretados nos países da região. Resultado de vários fatores, dentre eles a chegada da variante Delta, e mais recentemente Omicron, a notícia mostra que mesmo com o avanço da vacinação, ainda não estamos totalmente seguros e protegidos contra o vírus.
Diante deste cenário, é imprescindível ressaltar os cuidados a fim de evitar novos contágios e óbitos por meio da aprovação de novos medicamentos e da intensificação das campanhas de vacinação. Nesta última semana, a Comissão da União Europeia aprovou dois novos anticorpos monoclonais para o tratamento da Covid-19, sendo um deles o Regdanvimabe, da Celltrion Healthcare, laboratório farmacêutico sul-coreano que recebeu a autorização para comercialização do produto também no Brasil (uso emergencial).
A aprovação do anticorpo monoclonal - indicado para casos leves a moderados, para o tratamento de adultos com a doença comprovada por teste de laboratório, que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam alto risco de progredir para um quadro mais grave - foi baseada no ensaio clínico global de Fase III do medicamento, que envolveu mais de 1.315 pessoas para avaliar a eficácia e a segurança da solução em 13 países e mostrou que o Regdanvimabe reduziu significativamente o risco de hospitalização ou morte relacionado ao vírus em 72% para pacientes com alto risco de progressão.
Vale lembrar que os anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratórios projetadas para se ligar a um alvo específico, neste caso a proteína spike do SARS-CoV-2, bloqueando o caminho que o vírus percorre para entrar nas células humanas. Uma das preocupações para a utilização desses medicamentos é o seu preço, pois por empregarem uma tecnologia cara (produção de biológicos) são considerados medicamentos de alto custo. Porém, a economia a longo prazo gerada pela solução também deve ser considerada.
“Se compararmos o custo do
Regdanvimabe com os gastos gerais relacionados à internação, como UTIs,
medicações, honorários médicos ou custos intangíveis, como por exemplo sequelas
posteriores a doença, tais como déficit cognitivo, ou problemas renais, essa
relação de custo-benefício muda bastante.” explica Michel Batista, Gerente
Sênior de Negócios da Celltrion Healthcare no Brasil. De fato, o gasto
despendido em um dia de UTI pode se equiparar ao preço total do tratamento com
Regdanvimabe.
Neste contexto, fica evidente que o agravamento da situação na Europa pode vir a reverberar no Brasil, portanto, é importantíssimo o avanço da vacinação, a manutenção dos cuidados individuais e também a criação de protocolos clínicos de tratamento para a doença.
Celltrion
Healthcare
https://www.celltrionhealthcare.com
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