Pesquisa
do Sebrae aponta que turismo regional cresce especialmente no sul do País e é
uma tendência a ser seguida
(Crédito: divulgação | Brasil)
A
pandemia de Covid-19 impactou todos os setores da sociedade. O de turismo, no
entanto, se enquadra entre os mais afetados, justamente, pela impossibilidade
de viajar e a incerteza de melhora e segurança em termos de saúde. Diante
disso, novas possibilidades estão sendo testadas para retomar a economia e
reaquecer o setor no País.
As
viagens a municípios vizinhos tem sido o retrato da retomada do turismo em
diversos estados brasileiros, como mostra uma pesquisa do Sebrae. No Rio Grande
do Sul, o fluxo turístico em Bento
Gonçalves, Cambará do Sul, Canela, Caxias do Sul, Garibaldi, Gramado,
Jaquirana, Nova Petrópolis, Porto Alegre, Pelotas, Santana do Livramento, São
Francisco de Paula, São José dos Ausentes, São Miguel das Missões e Torres
apresentou um importante crescimento do turismo regional como uma tendência.
No
cenário pós-pandemia, devido ao receio de contágio, a tendência é que destinos
mais distantes fiquem em segundo plano, abrindo espaço para a ampliação do
turismo regional, com maior incidência de viajantes locais e menor tempo de
permanência.
Ainda
de acordo com o levantamento, 60% dos turistas que visitam os municípios
citados são moradores do próprio Estado e 38% deles viajam apenas para uma
cidade. O mesmo acontece com 45% dos turistas de outras regiões do país que
visitam o Rio Grande do Sul: conhecem apenas um destino.
De
acordo com a coordenadora de Turismo do Sebrae RS, Amanda Bonotto Paim, “é a
primeira vez que temos uma pesquisa quantitativa sobre turismo no Rio Grande do
Sul. Ela mostra que o Estado já tem uma caraterística de turismo regional, e
ela é ainda mais valiosa agora porque mostra que vamos conseguir fazer o
turismo se desenvolver só com emissores locais”.
Depois
dos próprios gaúchos, são os catarinenses os que mais visitam o Rio Grande do
Sul. Em seguida vem moradores de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Minas
Gerais. Os dados mostram que mais da metade dos turistas (51,05%) reside até
250 quilômetros do local a ser visitado; 21,52% vêm de distâncias entre 250 e
500 quilômetros; 8,22% moram entre 1 mil e 2 mil quilômetros de distância; e
6,36% são de localidades distantes mais de 2 mil quilômetros.
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