Chegar na terceira idade com uma situação financeira estável é o sonho de todos. Hoje, ao mesmo tempo em que a contribuição do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está diminuindo por conta do aumento dos profissionais autônomos, a população idosa está vivendo mais, usufruindo da aposentadoria do governo. Assim, é preciso pensar em alternativas para garantir o futuro, lembrando que quanto mais cedo, menor o valor de contribuição. Para quem tem até 40 anos de idade, o mercado oferece algumas opções. Uma delas é o seguro de vida direcionado a um planejamento para os próximos 20 anos.
Essa opção é semelhante
ao Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), um seguro de vida com cláusula de
cobertura por sobrevivência, oferecida pelo banco, mas além de acumular uma
reserva para a terceira idade, o produto vem com um bônus que inclui cobertura
em caso de invalidez, doenças graves e perda de autonomia.
Esses bônus são
acumulativos, um independe do outro. Ou seja, se no meio do caminho do
investimento, aparece uma doença grave, a pessoa consegue ter o dinheiro para
cuidar da doença sem prejudicar o projeto da reserva para a terceira idade.
Nesse seguro de vida,
também é possível escolher a forma de retorno, com as opções de resgatar o
montante total no final do investimento ou também receber em forma de renda vitalícia.
Para que o investimento
seja seguro e garanta uma boa rentabilidade é recomendado um consultor
financeiro e especialista em despesas pessoais e gestão de risco, que vai fazer
um planejamento financeiro de acordo com a situação de vida de cada pessoa,
seja de pessoa física ou jurídica. Lembrando que somente o seguro não vai
garantir toda a reserva na terceira idade. Como o seguro não é volátil e tem
pouco risco, a rentabilidade dele não é tão alta.
É importante pulverizar
a aplicação em renda variável. Entre as opções estão: ação, bolsa de valores,
compra de títulos imobiliários, Tesouro IPCA (Índice de Preços para o
Consumidor Amplo), entre outros, que são rendimentos de maior risco, mas que
geram maior rentabilidade. Geralmente, é recomendado 5% do investimento em
seguro de vida e 20% em renda variável.
Hoje, a quantidade de
lives na Internet sobre planejamento financeiro e aplicações é enorme, mas é
muito genérica. Cada pessoa tem um objetivo, uma renda, um perfil de
investimento e uma filosofia de vida. Então, a ajuda do consultor é fundamental
para garantir um planejamento adequado e que traga maior retorno.
Dessa forma, o
planejamento financeiro direcionado para a terceira idade vai garantir um
futuro estável para você poder usufruir a vida da melhor maneira possível.
Lembrando que quanto mais jovem você for, menor será o valor de contribuição.
Além disso, esse tipo de seguro vai blindar a sua reserva de imprevisto que
possa ocorrer ao longo dos anos de investimentos.
Patrícia Araújo -
consultora financeira e especialista em despesas pessoais e gestão de risco.
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