Com a restrição de
circulação, compras online no período aumentam. Drogarias é um dos segmentos
com maior tentativa de fraude no período
Os novos hábitos impostos para a população com o
novo coronavírus refletem também nas compras online e, com isso, as tentativas
de fraudes no comércio eletrônico. Levantamento da ClearSale, empresa líder em
soluções antifraude nos mais diversos segmentos, aponta aumento de 18% nas
tentativas de fraudes no primeiro mês de isolamento, totalizando R$ 69 milhões
de fraudes evitadas. O segmento de Drogarias foi um dos que teve a maior
tentativa de fraudes no período, com alta de 60%.
O estudo da ClearSale também aponta que os novos
compradores que passaram a usar o e-commerce na quarentena compram 85% mais,
utilizando o canal com mais frequência.
“Ao contrário do que se imagina, mais vendas não
significam necessariamente mais fraudes em números relativos, mas quando
olhamos os números absolutos, fica claro o crescimento. É importante que as
pessoas fiquem atentas com o compartilhamento de seus dados pessoais na
internet e tomem cuidado redobrado ao clicarem em links desconhecidos. Este é
um período que os fraudadores aproveitam para roubar esses dados e fazerem
compras futuras, com um reflexo a médio e longo prazo na curva de aumento das
fraudes”, sinaliza Omar Jarouche, diretor de Soluções da ClearSale.
Os segmentos que tiveram mais tentativas de
fraudes, com crescimento no período foram: Drogarias, com 60%, seguido por
Magazines, 50% e Vestuários, com 25%.
Para o levantamento, mais de R$ 4,7 bilhões em
transações foram analisadas, o que representa cerca de 10,4 milhões de pedidos,
considerando aqueles com pagamento via cartão de crédito. Para o estudo, foram
considerados os períodos de 15 de janeiro a 20 de fevereiro, antes das medidas
para contenção do coronavírus, e de 1º a 20 de abril, já com as pessoas em
isolamento social, comparando a variação média diária entre os períodos.
“Para não ser vítima de fraudes, o consumidor deve
evitar realizar compras em sites suspeitos, e preferir o cartão de crédito como
forma de pagamento. Ao optar por esse método, em vez do boleto ou transferência
bancária, o cliente consegue contestar a cobrança junto ao banco, o que não é
possível com os outros métodos”, alerta Jarouche.
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