“O contato com pó, poeira, mofo, fungos, pelos de animais e uso inadequado de produtos químicos fará com que as pessoas levem as mãos ao nariz, boca e olhos devido à irritação e coceira. Isso ocorre especialmente com os pacientes com rinite alérgica e atópicos, que são aqueles que possuem uma predisposição a reações de hipersensibilidade, que podem agravar também problemas como asma e dermatite”, explica o Dr. Gilberto Ulson Pizarro, otorrinolaringologista do Hospital Paulista.
Com isso, o ideal para a realização da limpeza é o uso de máscara, luvas, ventilação adequada e dosagem correta dos produtos químicos, lembrando sempre de evitar tocar o rosto durante o processo. Ao finalizar a tarefa, a lavagem das mãos deve ser realizada imediatamente.
“Os pacientes que tem rinite, sinusites crônicas, asma, poliposes, herpes orais ou com alguma ferida exposta nas mucosas devem avaliar a real necessidade de limpeza destes locais e verificar se outras pessoas podem ajudar ou fazer por elas essas tarefas. A predisposição genética aliada a uma exposição ambiental, na qual a limpeza vai expor a pessoa ao pó e demais alérgenos, compromete o quadro desses pacientes. Se não tiver outra maneira, se protejam e, principalmente neste período de pandemia, mantenham controladas suas doenças respiratórias crônicas”, ressalta o médico.
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