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quinta-feira, 23 de abril de 2020

Decoração afetiva: 4 dicas para você aprender a decorar valorizando as memórias que fazem parte da sua história


Destacando a importância de uma decoração conectada ao morador, a designer de interiores Mariana Rodrigues dá algumas dicas de como inserir elementos afetivos nos ambientes de casa

Decoração afetiva conecta o morador à sua casa/Foto: Pexels


Se por essência o lar já é nosso porto seguro, o conceito ampliou-se ainda mais com o período de isolamento social, recomendado pelo Ministério de Saúde, como a forma mais eficaz para combater a pandemia do Coronavírus.

“Nossa casa precisa emanar a conexão com nossas vidas. Para isso, a decoração precisa transmitir emoção e memórias”, explica Mariana Rodrigues, designer de interiores à frente do escritório Arbore Design Interiores. Nesse período, ela sugere aproveitar a oportunidade para renovar os ambientes com elementos afetivos que fazem parte da história e das recordações de vida do morador“Afinal, a vida é feita de memórias”, enfatiza.

O conceito de lar remete ao local onde o ser humano possa vivenciar o senso de pertencimento, aconchego e amor. Nesse aspecto, a decoração afetiva se encaixa com a proposta de escolher itens repletos de lembranças e com a expressiva capacidade de conectar uma identificação profunda entre as pessoas e o ambiente.

Peças herdadas de família ou que remetam a momentos leves da vida – como objetos trazidos de uma viagem, por exemplo – se tornam bons aliados na hora de compor um estilo repleto de sentimentos. Pensando nisso, a designer de interiores reuniu algumas dicas imprescindíveis para ajudar a montar uma decoração afetiva. “Nossa filosofia de trabalho é preservar a memória afetiva dos moradores”, afirma. Confira a seguir:


1) Elementos que compõe a decoração afetiva: 

Móveis antigos, louças, fotografias, lembranças de viagens e até coleções são ingredientes importantes na hora de planejar uma decoração afetiva. “Quando o cliente entra em contato com a Arbore Design, logo na primeira conversa, listamos os objetos e peças do mobiliário que tenham esse peso sentimental”, conta Mariana.

 Coleções de objetos variados podem acrescentar afeto na decoração/Foto: Pexels


Mas e se o item não estiver em bom estado? Nesse caso, a solução é fazer uma avaliação em relação à estrutura e, em seguida, investir nos reparos necessários. E pode ser mais simples do que se imagina! Troca de estofados de uma cadeira, puxadores de uma cômoda, tecidos ou pintura nova, já fazem toda a diferença no visual.

Em um dos projetos assinados pela designer, a cliente possuía uma penteadeira, herdada da avó, que estava jogada na área de serviço. Após passar por um processo de restauração, a mobília ficou nova em folha e ganhou seu lugar de destaque na varanda, servindo de apoio para porta-retratos e vasos de plantas.
O importante é ter uma decoração acolhedora para os moradores. Afinal, quanto mais a casa possui a personalidade de seus habitantes, mais o conforto estará presente! 


2) Faça você mesmo:

Em tempos de quarentena, que tal tirar um dia para reunir a família e rever fotos antigas, objetos guardados e avaliar quais móveis podem ser reaproveitados? Esses momentos são muito valiosos e ainda podem resultar em uma repaginada na decoração. Assim, reserve um cantinho especial no quarto, na sala de jantar, no living ou na varanda para receber esses elementos.

 Eleger fotografias para ficar em destaque nos ambientes é uma boa atividade na quarentena/Foto: Pexels


Além disso, é essencial deixar os talentos criativos brilharem na hora de decorar. “Para famílias com filhos pequenos, reunir a garotada para lixar um móvel pode ser uma forma de unir e engajá-los em um período marcado por falta de atividades. Essa interação entre passado, presente e futuro é uma riqueza na decoração”, aconselha a designer da Arbore.


3) Cores e plantas: 

Além do mobiliário e dos objetos, cores e plantas têm o poder de deixar os cômodos mais acolhedores. Escolher as tonalidades certas a serem aplicadas em cada ambiente, seguindo as tendências e a personalidade dos moradores, é uma boa estratégia.

O azul e o verde, por exemplo, remetem à tranquilidade e ao frescor, por isso, podem ser aplicados nos quartos, banheiros, salas de estar. Já os tons mais vibrantes como amarelo, vermelho e laranja, que estimulam a criatividade e a comunicação, são mais indicados para a cozinha, escritório e sala de jantar. Os tons neutros como branco e marrom podem ser usados em qualquer ambiente da casa, podendo ser combinados com outras paletas. 

Trazer a natureza para dentro do imóvel é uma boa saída para enaltecer o conforto e a sensação de frescor. “Urban jungle é tendência na decoração! Monte um cantinho com vasos de plantas variadas para garantir ar puro e inspiração”, diz Mariana Rodrigues. 


 Trazer a natureza para dentro de casa é garantia de frescor e conforto/Foto: Pexels


4) Uma decoração cheia de vantagens: 

Passar o tempo, repaginar a decoração, deixar a casa com mais personalidade, ufa! Como se não bastasse tudo isso, reaproveitar móveis e objetos afetivos ainda pode ser uma atitude sustentável! “Além de diminuir o excesso de consumo, há uma redução do impacto ambiental, presente em qualquer descarte”, afirma a designer. 

Organizar um garimpo dentro de casa, buscando aqueles itens esquecidos no fundo de armários, abandonados à ação do tempo, pode gerar boas descobertas. Afinal, nós sempre temos um arsenal de coisas guardadas que não damos o devido valor. “A quarentena é o momento perfeito para investir em um a decoração afetiva que estimule ótimos dias em família, criando distrações produtivas”, finaliza a profissional.


Arbore Design de Interiores
Humaitá – Rio de Janeiro
(21) 96917-1621
@arboredesign.interiores

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