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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Abril Verde alerta para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais


O uso do drogômetro de forma educativa, pode trazer mais segurança ao ambiente de trabalho e ajudar no combate ao consumo de substâncias ilícitas durante o labor


No mês em que se chama a atenção da sociedade para a saúde no ambiente profissional, práticas focadas na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais ganham força.  As mais comuns são campanhas internas e palestras que tratam de questões como: o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs); alimentação balanceada; consumo de álcool, cigarro e outras drogas; atividade física; assédio sexual e moral, depressão e outros. Além disso, durante o Abril Verde, aparelhos como drogômetros e bafômetros podem ser utilizados, de forma educativa, para conscientizar sobre os impactos do uso das drogas ilícitas e do álcool no trabalho.

Dados de um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam que 20% a 25% dos acidentes do trabalho no mundo em 2009 envolveram pessoas que estavam sob o efeito de álcool ou outras drogas. Além disso, um Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, produzido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 2012, mostrou que 7,4 milhões de pessoas sinalizaram que o uso do álcool gerou efeito prejudicial no seu trabalho e 4,6 milhões confirmaram já terem perdido o emprego por consumir bebida alcóolica.

“A prevenção de doenças e acidentes deve fazer parte do dia a dia das empresas, ela contribui para o bem-estar de todos e ainda evita problemas para os profissionais e empresas. Questões como o consumo de álcool e drogas, por exemplo, podem causar implicações sérias no ambiente de trabalho, inclusive acidentes, principalmente quando envolve máquinas pesadas e serviços manuais”, comenta Rodrigo Silveira, diretor da Orbitae, empresa de diagnósticos humanos e forenses.

Diante disso, segundo o executivo é essencial trabalhar a conscientização das pessoas dentro das empresas e, em conformidade com a legislação trabalhista. No caso do uso de drogômetros e/ou bafômetros, de maneira educativa, por exemplo, ele comenta, que a tecnologia disponível hoje permite a realização de testes de uso de álcool e substâncias ilícitas de forma rápida, discreta e menos invasiva, o que torna essa medida uma boa opção instrutiva.

“O Intelligent Fingerprinting, por exemplo, é um drogômetro capaz de identificar a presença no organismo, de THC, cocaína, derivados de ambos, anfetaminas, mentanfetaminas e opiáceos. A verificação ocorre por meio do suor presente nas digitais e o resultado sai em menos de dez minutos”, explica. Outra vantagem é que pelo fato do teste usar apenas o suor, o descarte pode ser feito em lixo comum, pois tem não tem risco biológico.

Além disso, o executivo destaca o Alcoscan, um bafômetro passivo com tecnologia que possibilita a detecção do consumo de bebida alcoólica à distância, ou seja, sem a necessidade de contato físico ou uso de bocal descartável. “Esse equipamento já foi utilizado em diversas blitz educativas da Lei Seca, realizadas no país, como forma de orientar os motoristas sobre o consumo de álcool”, afirma.


A HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR EM CRISES EPIDEMIOLÓGICAS

A gestão hospitalar é uma atuação de grande importância pensando em setores distintos dentro do hospital, sendo assim, um gestor deve ter sua equipe totalmente treinada e qualificada esperando sempre prestar um bom atendimento a todos os clientes que procura uma instituição hospitalar.

Quando tratamos de epidemias a situação transforma um pouco, pensando que os profissionais também estão predispostos a doença que no caso atual a COVID-19, por mais que tenhamos conhecimentos de que para maioria da população não passará de um simples resfriado, temos que entender que para pessoas idosas e indivíduos predispostos à outras patologias o caso poder ser mais grave e mesmo assim não significa falecimento.

Ter humanização nesta hora é saber entender o cliente, saber de suas dúvidas e ter paciência em explicar, outra situação é atender um individuo totalmente vestido com equipamentos de biossegurança (luvas, máscaras, aventais descartáveis, gorro e propé), de certa forma é muito desconfortável para um cliente ver o profissional desta forma. Então este profissional deve sim, explicar tudo mil vezes por dia o porquê ele está vestido desta forma, o profissional não deve ter medo de agir nestas situações, mesmo porque ele foi treinado para estes casos.
Precisamos entender que uma população assustada também baixa imunidade devido a vários fatores, como medo, mal alimentação, dorme pouco, entre outros fatores clássicos de pânico.

Nós da área da saúde devemos prestar total atenção e entender que nossa profissão é maior do que qualquer epidemiologia, basta ter passado por qualificações e treinamentos para que nesta hora tenhamos total certeza do  cumprimento do dever cumprido e aplicar a humanização como dever no ambiente hospitalar.




Francisco Almeida - Tecnólogo em Radiologia com experiência em Radiologia Veterinária, Mestre em Tecnologia Nuclear IPEN/USP, Dhc. em Educação e Jornalista. Docente da Universidade Paulista, Federal Educacional LTDA e Faculdade de Educação em Ciências em Saúde do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Editor Chefe da Revista Científica Encontro X. Escritor, com ênfase em literaturas técnicas de Radiologia, Veterinária e Gestão Hospitalar. Membro da Academia Independente de Letras (AIL), ocupando a cadeira 59, Acadêmico Correspondente FEBACLA, ocupando a cadeira 37. Embaixador da Paz e Comendador Da Justiça de Paz pela Organização Mundial dos Direitos Humanos (signatária da ONU).
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