77% das pessoas
interessadas em adquirir carro próprio citam redução na chance de infecção como
principal motivo
O receio da população chinesa de ser infectada pelo
coronavírus tem causado uma movimentação que pode beneficiar o mercado
automobilístico local. É o que mostra a pesquisa on-line “Impact of coronavirus
to new car purchase in China”, realizada pela Ipsos com 1620 entrevistados do
país asiático.
O estudo aponta que a utilização de transporte
público diminuiu no país desde o surto da doença. 56% dos ouvidos pela pesquisa
afirmam que utilizavam metrô e ônibus como meio de transporte no período
anterior ao coronavírus. Atualmente, apenas 24% usam estes transportes
coletivos.
Em contrapartida, o uso de veículos próprios tem
aumentado. Se anteriormente 34% tendiam a se deslocar com seus automóveis, hoje
quase o dobro, 66%, preferem se locomover dessa maneira.
Entre a parcela entrevistada que hoje não possui
carro – 37% do total –, 72% expressaram a intenção de adquirir um veículo
próprio. E a principal razão para o automóvel ser um objeto de desejo tem
ligação direta com o surto da doença. Quase oito em cada dez pessoas (77%)
citam a redução da chance de infecção como motivo para querer comprar seu
veículo.
Acima de design, marca, preço, potência e conforto,
as características que mais impactariam essa aquisição, segundo os chineses,
estão ligadas à saúde. Sistema de ar condicionado com filtro antigermes, por
exemplo, é um item essencial para 51% dos ouvidos. Metade (49%) também
considera importantíssimo que o material utilizado para o interior do carro
seja antibactericida.
Ipsos
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