O Professor de economia do UniMetrocamp,
Chayene Peterson Martini, preparou orientações para começar o ano com o pé
direito nas finanças
O ano novo se aproxima junto
ao momento de idealizar novas metas, objetivos, buscar melhorias e também de
se planejar financeiramente. Porém, economizar dinheiro nem sempre é uma tarefa
fácil para os brasileiros.
Segundo pesquisa realizada
recentemente pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e
pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), cerca de 67% dos brasileiros
não conseguem poupar dinheiro. Com o objetivo de auxiliar os
consumidores, o Professor de Economia do UniMetrocamp, Chayene Peterson
Martini, separou 6 dicas para começar o ano da melhor forma: economizando.
1
– Guarde dinheiro todo mês
Por mais que seja difícil, seria importante estipular um percentual da renda para poupar todo mês, seja 5% ou 10%. Reduzir o consumo nos presentes pode ser o primeiro passo para estabelecer uma base de expansão futura sem grandes endividamentos.
2
– Evite gastar o 13º
Tente entender o 13º salário, ou qualquer ganho inesperado, como uma renda transitória, evitando consumir esse valor imediatamente. Procure colocá-lo na poupança como fundo de reserva para um momento futuro de dificuldade. Assim, há uma grande probabilidade de deixar de recorrer ao cheque especial ou outra forma cara de obter crédito rápido.
3 – Aumento de
renda significa aumento de investimento
Se houver um aumento na renda individual ou familiar, tenha em mente que não é necessário elevar o padrão de vida na mesma proporção caso você já possua todos os bens que precisa para satisfazer as necessidades orgânicas e materiais. Além disso, o ideal é aumentar o percentual que você poupa em relação ao montante da nova renda.
4
– Faça bom uso dos bens duráveis
No padrão de consumo, é um equívoco comprar, por exemplo, um novo celular se o antigo ainda está em boas condições. Ao invés de gastar esse dinheiro, você pode colocar na poupança e só utilizá-lo quando realmente precisar do produto.
5 – Evite parcelas
O consumo parcelado é, literalmente, o consumo com renda futura, ou seja, renda que você ainda não auferiu. Essas parcelas, além de fazerem com que você deixe de consumir até terminar de pagá-las, possuem juros embutidos que encarecem a mercadoria. Se você puder, adie esse tipo de compra para não comprometer sua renda futura.
É interessante que o consumidor faça uma pesquisa no mercado e troque os produtos que estão com valores altos por substitutos perfeitos, que atendam às mesmas necessidades e tenham custo benefício melhor.
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