Em
tempos de recuperação da economia brasileira, o turismo vem ganhando cada vez
mais força no mercado, a ponto de ser considerado um pilar para o
desenvolvimento. Isso pode ser visto em estudo inédito da Confederação Nacional
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada na última sexta (20),
que reflete o bom desempenho do emprego no segmento turístico em outubro deste
ano.
Segundo
pesquisa, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), dos
39.178.133 empregados registrados pela CLT, o estoque dos alocados no turismo
correspondeu a 7,6% do total, sendo 329,9% maior se comparado ao mesmo período
do ano passado. Destes, mais de 1,9 milhão foram ocupados nas atividades de
Hospedagem e Alimentação – o que corresponde a 66,1% do contingente de
empregados no setor.
Outro
ponto importante a ser considerado são as estratégias da hotelaria, a fim de
repensar a hospitalidade e ampliar receitas a partir da conquista de novos
públicos; e o lazer fora de casa, em especial às refeições em restaurantes e
similares, de acordo com a análise.
Ainda
de acordo com a pesquisa, o segmento de hospedagem e alimentação foi o único
que mais contratou do que fez cortes. Subentende-se que a economia do turismo
está crescendo de forma mais robusta graças à diminuição dos juros e aos preços
estáveis, além, é claro, do saque do FGTS.
A
retomada do crescimento é comemorada pelos representantes do trade, uma vez que
o saldo é positivo não só para as agências e operadoras, como também para a
própria economia e os brasileiros, que viram o turismo internacional superar
expectativas em 2018. Porém, é preciso lembrar também de buscar alternativas
para mapear constantemente as preferências do cliente, pois o que hoje surge
como solução amanhã pode não ter mais tanta serventia, e vice-versa.
Alexandre Sampaio - Presidente da Federação Brasileira de Hospedagem
e Alimentação (FBHA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário