cérebro pode ocasionar rupturas e
hemorragias
Aneurisma
é uma dilatação em um vaso sanguíneo no cérebro que pode dar origem a uma
fraqueza na parede de uma artéria cerebral. Ele surge na bifurcação de
artérias, porque nesta região a parede do vaso arterial é um pouco mais
fina. Dados de necropsias mostram que entre 1% e 3% da população
brasileira têm aneurisma intracraniano e não sabem.
De acordo com artigos neurológicos, “há pequenos aneurismas que
não sagram. Porém, com o passar do tempo, podem crescer. Se passarem de 88
milímetros de diâmetro, cresce também o risco do sangramento”, segundo
levantamentos. Essa ocorrência é chamada de “hemorragia subaracnóidea”.
Os
sintomas de aneurismas que se romperam são: dor de cabeça súbita e intensa;
náuseas e vômitos; rigidez de nuca; visão borrada ou visão dupla; sensibilidade
à luz; crise convulsiva; queda de pálpebra; perda da consciência; confusão
mental.
Até
hoje, não há certeza sobre como o aneurisma surge, mas há fatores de risco que
contribuem para o aparecimento da doença. Entre eles, estão: idade; o
tabagismo; hipertensão arterial; uso de drogas; alcoolismo; após um trauma
craniano; certas infecções no sangue; doença do rim policístico; anormalidades
da aorta; algumas doenças hereditárias; malformação artériovenosa cerebral
(MAV); histórico familiar de aneurisma cerebral.
Diagnóstico
De
acordo com o neurocirurgião Wanderley Lima, o diagnóstico para determinar a
causa do aneurisma com sangramento súbito, ou mesmo sem, pode ser realizado por
diversos meios.
“Podemos
usar a tomografia computadorizada e a angiotomografia cerebral - a punção
lombar para o exame de liquor da espinha. Podemos também fazer ressonância
magnética e a angiorresonância magnética cerebral. Temos ainda o recurso da
arteriografia cerebral, que é o cateterismo cerebral, que deve ser realizado por
um neurotadiologista”, diz doutor Wanderley.
Tratamentos
Dentre
os tratamentos disponíveis atualmente para o aneurisma cerebral, a clipagem
cirúrgica consiste na colocação de um clip de titânio, no colo do aneurisma,
para isolá-lo da artéria e evitar ressangramento.
Há
também, dependendo do caso, a possibilidade de se adotar o tratamento
endovascular por cateterismo, que é a colocação de fios de platina dentro do
aneurisma, interrompendo o fluxo do sangue para o seu interior.
Há
casos que necessitam de drenagem ventricular, realizada para diminuir a pressão
dentro do crânio e tratar a hidrocefalia aguda: procedimento realizado para
inserir um cateter dentro dos ventrículos do cérebro.
A
reabilitação é feita com fisioterapia motora, fonoaudiologia e terapia
ocupacional.
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