A
asma é um dos problemas que “atacam” na estação e as crianças são os principais
“alvos”
O inverno traz consigo, além
da queda das temperaturas, fatores que merecem atenção em relação à saúde,
principalmente à respiração. Doenças respiratórias, como a asma, podem se
intensificar durante a estação mais fria. Um levantamento feito pelo Ministério
da Saúde, entre 2003 e 2013 – divulgado em 2016 – indica que a asma foi
responsável por 38% das internações hospitalares por doenças respiratórias
crônicas.
A doença é caracterizada por
uma inflamação que afeta os bronquíolos pulmonares, prejudicando a passagem do
ar para os pulmões. Por causa disso, o paciente apresenta, entre outros
sintomas, falta de ar, tosse, cansaço, dor e sensação de aperto no peito. Se
for tratada de maneira adequada, sua tendência é não evoluir, não se agravar.
Por isso, é importante o paciente iniciar o tratamento assim que receber o
diagnóstico, que tem conduta terapêutica específica para cada caso.
- A asma, geralmente, tem
origem genética, sendo mais propensa em crianças que tenham dermatite atópica.
Ela é agravada, também, pelos fatores do ambiente aos quais os pequenos são
expostos logo na primeira infância, como exposição à fumaça de cigarro e às
viroses respiratórias. Apesar de não ter cura, o tratamento é essencial para a
não progressão da doença – orienta a Dra. Maria Fernanda Motta, coordenadora de
pediatria do Hospital Rios D’Or.
Existem medidas que ajudam a
evitar crises respiratórias. Dentre elas está o que os especialistas chamam de
“controle de ambiente”, que são ações simples que podem trazer grandes
benefícios ao paciente.
- Aderir hábitos de higiene para não contrair viroses respiratórias;
- Lavar roupas de inverno, roupas de cama e bichos de pelúcia e colocá-los ao sol;
- Usar capa antialérgica no colchão e travesseiro;
- Evitar o uso de ventiladores que podem levantar poeira;
- Manter o filtro do ar-condicionado limpo;
- Utilizar desumidificadores de ar em ambientes muito úmidos; umidificadores podem cooperar para a proliferação de mofo;
- Cuidar bem da alimentação dando uma atenção especial aos alimentos ricos em vitamina C, que protege o sistema imunológico;
- Beber muitos líquidos para manter-se bem hidratado.
- Evitar ambientes fechados,
aglomerados e mofados; não ter contato com crianças gripadas; e não trocar
brinquedos usados por outras crianças, principalmente aqueles que vão à boca,
também ajudam bastante – destaca a especialista.
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