Combinação
de insulina com GLP-1 em apenas uma aplicação chega para suprir as necessidades
não atendidas de pessoas que convivem com a doença.
Cerca de setenta por cento das pessoas com diabetes tipo
2 em uso de insulina basal não têm a doença controlada1, ou seja, não atingem o
nível ideal de açúcar no sangue (hemoglobina glicada menor que 7,0%). Para
compreender melhor as razões por trás deste número tão alarmante, a Novo
Nordisk, empresa global de saúde com 95 anos de inovação e liderança no
tratamento do diabetes, conduziu um estudo sobre Percepções de Controle (PdC) e
investigou como médicos e pessoas com diabetes tipo 2 definem o controle da
doença, identificando os principais obstáculos para alcançar os objetivos do
tratamento, além de apontar o impacto que o diabetes não controlado tem no dia
a dia dos pacientes. O estudo foi publicado na revista acadêmica Current
Medical Research and Opinion.2
As
descobertas revelaram divergências significativas entre profissionais da saúde
e pessoas com diabetes tipo 2 não controlado com insulina basal, quando se
trata das percepções sobre o controle da doença. Com isso, o estudo forneceu
insights sobre a relutância em intensificar o tratamento com insulina por parte
de ambos os grupos. As pessoas com diabetes tipo 2 têm uma definição mais ampla
de 'controle', com uma perspectiva abrangente sobre os obstáculos para obter o
controle da doença. Essas percepções e as consequências do diabetes não
controlado impactam significativamente suas vidas.2
Ao
intensificar o tratamento com insulina, os pacientes preocupam-se com a
quantidade adicional de injeções, o ganho de peso, o aumento de episódios de
hipoglicemia e a possibilidade de que a intensificação signifique que eles
estão mais doentes, o que provoca uma recusa ao tratamento. Como consequência,
os médicos muitas vezes também mostram-se relutantes em intensificar o
tratamento, porque acham que os pacientes não concordarão com eles e não
seguirão adequadamente as recomendações.2
“Dentre
muitas questões para as quais o estudo [PdC] trouxe luz, uma das principais foi
como um diálogo aberto e humanizado durante as consultas pode levar a planos de
tratamento individualizados.
Este
material destina-se apenas à imprensa. Para avaliação jornalística e preparação
antes da publicaçãoatendam às
preocupações dos pacientes e garantam o sucesso do tratamento, de modo a
capacitá-los a gerenciar o diabetes como parte de suas vidas”, explica Dr.
Gabriel Fagundes, gerente de grupo médico da Novo Nordisk.
Um olhar
para as soluções
Segundo
dados do Ministério da Saúde, existem 14 milhões de pessoas diagnosticadas com
diabetes no Brasil, sendo que, nos últimos 10 anos, o número de pessoas com
diabetes cresceu 61,8%3. Focada em vencer essa e outras doenças crônicas
graves, a Novo Nordisk avança mais um passo em direção à inovação com o
lançamento, no Brasil, de Xultophy®, uma combinação fixa da insulina degludeca
e do agonista de GLP-1 liraglutida.
O
medicamento, já aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
e disponível sob prescrição médica para os pacientes brasileiros, é indicado
para o tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2 que estão em situação
de descontrole glicêmico.
Xultophy®
foi estudado em um extenso programa clínico que avaliou o seu uso em diferentes
perfis de pacientes e cenários de tratamento do diabetes tipo 2. Dentre os
estudos, destacam-se:
• DUAL V:
pacientes em uso de insulina basal (insulina glargina U100) foram randomizados
para trocar o tratamento para a combinação insulina degludeca + liraglutida ou
manter a insulina basal com ajuste de dose progressivo até atingir os alvos
glicêmicos desejados. Os resultados revelaram diferenças significativas que
favoreceram a combinação: maior redução da hemoglobina glicada, menor risco de
hipoglicemia e perda de peso4.
• DUAL VII:
pacientes em uso de insulina basal (insulina glargina U100) foram randomizados
para duas estratégias de intensificação insulínica, a combinação insulina
degludeca + liraglutida ou a associação de insulina asparte em um esquema
terapêutico basalbolus). Os resultados mostraram-se similares em relação ao
atingimento do alvo de hemoglobina glicada (não-inferioridade) e superiores na
redução do risco de hipoglicemia e na perda de peso, favorecendo a combinação
de insulina degludeca + liraglutida5.
“A
combinação de insulina basal e GLP-1 tem o potencial de melhorar os níveis
glicêmicos em geral, diminuir o risco de hipoglicemia e de diminuir o risco de
ganho de peso associado à insulina - podendo até resultar em perda de peso.
Além de representar um avanço na simplificação do tratamento, por consistir em
uma única injeção diária, com potencial impacto sobre a adesão em longo prazo,
uma vez que alguns esquemas terapêuticos podem requerer até cinco injeções
diárias”, explica Fagundes.
Sobre o
estudo Percepções de Controle (PdC) O
estudo PdC consistiu numa pesquisa realizada com 300 médicos e 1.012 adultos
com diabetes tipo 2 não controlado com insulina basal (HbA1c >8%) do Reino
Unido (n=100 médicos e 620 pacientes), da Suécia (n=100 médicos e 240
pacientes) e da Suíça (n=100 médicos e 152 pacientes).
Sobre
Xultophy® Xultophy® (insulina degludeca
+ liraglutida) é uma combinação fixa de insulina basal (degludeca) e agonista
do receptor de GLP-1 (liraglutida) em uma caneta preenchida. É indicado para o
tratamento de adultos com diabetes tipo 2 não controlado com antidiabéticos orais,
quando estes, isoladamente ou combinados com uma insulina basal ou com um
agonista do receptor de GLP-1, não fornecem o controle glicêmico adequado.
Xultophy® é administrado uma vez por dia e pode ser aplicado independentemente
das refeições, a qualquer momento do dia, preferencialmente na mesma hora do
dia. Em 3 de abril de 2017, Xultophy® recebeu autorização de comercialização no
Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Sobre a Novo
Nordisk A Novo Nordisk é uma empresa global de saúde com 95 anos de inovação e
liderança no tratamento do diabetes. Sua trajetória deu à companhia a
experiência e a capacidade necessárias para ajudar pessoas a vencer a
obesidade, a hemofilia, os distúrbios do crescimento e outras doenças crônicas
sérias. Sediada na Dinamarca, a Novo Nordisk emprega aproximadamente 42.700
pessoas em 79 países e comercializa seus produtos em mais de 170 mercados. No
Brasil há mais de 25 anos, a Novo Nordisk emprega no país cerca de 1.300
funcionários, contando com o escritório administrativo em São Paulo-SP, dois
centros de distribuição no Paraná e uma fábrica em Montes Claros-MG. Para mais
informações, visite www.novonordisk.com.br, Facebook, Twitter, LinkedIn,
YouTube.
1 Curtis&LIdade. JMedEcon 2014;17:21–31. 2 Brod M, Pfieffer KM, Barnett AH, et al. Perceptions of diabetes control among physicians and people with type 2 diabetes uncontrolled on basal insulin in Sweden, Switzerland, and the United Kingdom. Current Medical Research & Opinion. 2016; 32:981-989
Nenhum comentário:
Postar um comentário