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domingo, 20 de dezembro de 2015

Casos de intoxicação alimentar aumentam no verão




As carnes, os frutos do mar, saladas e maioneses são os alimentos que têm maior facilidade de serem contaminados e de provocar intoxicação alimentar
O verão está chegando. Durante a estação mais quente do ano é necessário manter alguns cuidados na hora de armazenar os alimentos, pois eles podem estragar com mais facilidade. É nesta época também que aumenta os casos de intoxicação alimentar.
  “As altas temperaturas e as condições de armazenamento não adequados favorecem para que as bactérias se multipliquem mais rápido”, explica a nutricionista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Rosangela Teodorovicz. Diarreia, mal-estar, dores de estômago, vômito e até febre estão entre os sintomas da intoxicação alimentar.
Por isso é preciso tomar alguns cuidados para evitar as intoxicações. Entre eles: lavar as mãos antes de preparar alimentos, lavar as frutas e verduras em água tratada e corrente, manter os alimentos na geladeira, prestar atenção aos prazos de validade dos alimentos, ao descongelar uma comida e ingerir comidas apenas de fontes seguras. “O ideal é utilizar o refrigerador, pois comidas armazenadas em temperatura ambiente aumenta a chance do desenvolvimento de bactérias”, destaca a nutricionista.
As carnes, os frutos do mar, saladas e maioneses são os alimentos que têm maior facilidade de serem contaminados e de provocar intoxicação alimentar. De acordo com o nutrólogo do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. Guilherme Augusto Rolim de Moura para a maioria das pessoas, a intoxicação gastrintestinal é uma experiência desagradável que dura entre um a dois dias. “Normalmente, o próprio organismo cria mecanismos de defesa e regulariza a função intestinal”.
O médico alerta que intoxicação pode ser perigosa em crianças pequenas, idosos, pessoas com o sistema imunológico comprometido e mulheres grávidas. “As crianças não têm o sistema imunológico totalmente fortalecido e, por isso, são mais suscetíveis a esse tipo de doença e merecem atenção especial. Qualquer pessoa nesses grupos de risco deve procurar imediatamente um serviço médico de emergência”.
Sintomas
    A intoxicação alimentar ou gastrintestinal é uma reação do organismo à ingestão de água e/ou alimentos contaminados durante o preparo, manipulação ou armazenamento. Os sintomas são náuseas, fraqueza ou cansaço, dor abdominal (cólica) e aumento do número de evacuações com perda de consistência das fezes (diarreia). Também pode ocorrer febre, dor de cabeça e no corpo. Quando ocorre perda excessiva de líquidos nas fezes e vômitos, a pessoa pode sentir-se desidratada, com a boca seca, tontura, diminuição da urina, taquicardia, queda da pressão arterial, irritabilidade e confusão mental.
Previna-se
Na suspeita de intoxicação alimentar e para prevenir-se, Dr. Guilherme recomenda:
- Repousar;
- Ingerir líquidos para hidratar o organismo, como água de coco, soro e isotônicos;
- A partir do momento que a pessoa conseguir ingerir líquidos sem vomitar, deve-se iniciar uma dieta leve;
- Deve-se evitar o consumo de alimentos gordurosos, doces, leite e derivados, refrigerantes, bebidas alcoólicas, frutas (indicado apenas maçã sem casca e banana);
- Deve-se verificar a temperatura corporal com um termômetro;
- Deve-se observar o aspecto das fezes.
- Em caso de febre, o vômito ou a diarreia persistirem e apresentar sangue ou muco (semelhante ao catarro) nas fezes, a procura por atendimento em unidades de saúde deve ser imediata.

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