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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Cães precisam de cuidados especiais durante virada de ano




Fogos de artifícios podem causar danos irreversíveis aos animais. Especialista sugere opções para amenizar o desconforto canino nesta época

Festejar a chegada do ano novo com uma grande queima de fogos se tornou uma tradição, realizada em todos os cantos do país. Porém, o espetáculo que “enche os olhos” com suas luzes e cores, pode ser sinônimo de desespero para muitos cães que têm medo dos fogos de artifício. Esse pavor, de acordo com a professora de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera de Campinas, Vanderléia Ribeiro Prado, ocorre devido ao barulho alto e inesperado dos fogos. “Os cães possuem uma audição muito aguçada, então o som é potencializado até quatro vezes mais que a audição humana”, esclarece.
A médica veterinária diz que não existe tratamento para a fobia de fogos, mas que medidas simples, como colocar o animal em local seguro, onde não possa se machucar, ligar a TV ou o aparelho de som para distraí-lo ou ainda a utilização de protetores auriculares, aqueles usados na indústria ou nos canteiros de obra e que podem ser encontrados em lojas de material de construção, são importantes para amenizar a situação. “Tentar permanecer ao lado do animal na hora da queima de fogos, distraindo-o com um petisco ou algum brinquedo pode ser a melhor opção, pois isso traz mais segurança para os cães”, aconselha Vanderléia.
Em último caso, quando o animal não responde a nenhuma das medidas adotadas acima, a médica veterinária diz que podem ser ministradas fórmulas fitoterápicas, que só funcionam em longo prazo e, mesmo assim, não existe certeza de total eficácia. “Não é indicado o uso de sedativos, pois têm efeitos adversos que podem até levar o animal a óbito. Quando a crise for muito forte, ao ponto de o animal convulsionar, alterar muito a frequência respiratória o indicado é procurar um médico veterinário para que se tenha uma intervenção segura e imediata.”
A professora da Anhanguera explica ainda que a ansiedade e o desespero por parte do dono podem potencializar o temor dos bichinhos. “Nessa hora, o mais indicado é tentar reduzir volume da voz, não repreender o bichinho e estar ao lado oferecendo carinho”, finaliza.

Anhanguera Educacional

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