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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Acidentes com fogos de artifício são comuns em festas de fim de ano





Cirurgião da mão fala sobre os cuidados para evitar mutilações

Nesta época de fim de ano, os acidentes com fogos de artifício infelizmente tendem a aumentar. Nas confraternizações em família, é comum a presença de fogos de artifício, mas nem todas as pessoas sabem como utilizá-lo, muitas desafiam todos os limites de segurança.
Ler as instruções nas embalagens que as fabricantes recomendam não é uma prática frequente. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), Dr. Luiz Kimura, algumas pessoas acreditam que sabem como manusear um fogo de artifício sem ter a necessidade de ler as instruções e acabam fazendo da maneira errada. “Uma em cada 10 pessoas que se acidentam em virtude do uso de fogos acaba tendo membros amputados, especialmente dedos”, afirma Dr. Kimura.
Além das mutilações, as explosões causadas por seu manuseio incorreto podem provocar também perda de visão, lesões de córnea, danos no tímpano e surdez. As principais vítimas são homens com idade entre 15 e 50 anos, e crianças de quatro a 14 anos.
O especialista indica que a distância de 30 a 50 metros de pessoas, carros e edificações seria o ideal para explodir os fogos com segurança. “Dispare os fogos somente ao ar livre, um de cada vez, e veja se não há substâncias inflamáveis ou redes elétricas nas proximidades”, explica.

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