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domingo, 13 de dezembro de 2015

Saiba como minimizar os transtornos causados pelos fogos de artifício aos pets





Período de festas é sempre o mais caótico para os animais de companhia

As comemorações de fim de ano chegam acompanhadas dos rituais de queima de fogos de artifício. Apesar desse hábito agradar muitas pessoas, ele não é nem um pouco bem vindo para os pets, que contam com uma sensibilidade auditiva infinitamente maior do que a nossa. Por isso a Comac (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN), em parceria com veterinários e especialistas do segmento pet traz dicas que ensinam a minimizar o estresse causado nos animais pelos barulhentos rojões. Os animais se assustam facilmente com o barulho e são tomados por medo e pânico. Esse conjunto de sensações acaba desorientando o animal, que tende a correr desesperado, além de correr sem destino.
Nessas circunstâncias é muito comum os animais fugirem de suas casas, até mesmo aqueles que não costumam ser fujões, podendo ser inclusive atropelados, já que ficam desorientados. “Eles podem sofrer paradas cardiorrespiratórias, convulsões e ter diversos problemas, acarretando até em morte,” afirma Dra. Ceres Faraco, veterinária parceira da Comac. Para evitar tudo isso, é preciso garantir condições mínimas de segurança e evitar ambientes conturbados e barulhentos. Tranquilizar seu pet, transmitindo a sensação de que tudo está bem e sob controle, é o primeiro passo. O pet pode conseguir fugir, por conta do desespero, e irá correr por muitos quilômetros, portanto é crucial que esteja com alguma coleirinha que conste endereço e telefone do proprietário. Pois se alguém conseguir resgata-lo, há grande chance de haver contato para devolução do animal.
Outro tipo de acidente muito comum é o enforcamento, devido as tentativas desesperadas de romper a coleira para fugir, podendo ficar presos em pequenos vãos e grades. Pode acontecer do pet tentar atravessar portas de vidro, se atirar pela janela e bater a cabeça contra paredes, situações que também podem ser fatais. Traumas emocionais não ficam de fora da lista de consequências causadas pelo alto nível do estresse. Acaba resultando em agressividade, ataques contra os próprios donos e outras pessoas, brigas com outros animais, até mesmo com os que convivem, convulsões e afogamento em piscinas. Para evitar problemas como esses, acomode os animais dentro de casa, em lugar onde possam se sentir em segurança, com iluminação suave e se possível um rádio ligado com música não muito alta.
Feche portas e janelas para evitar fugas e acidentes fatais. Para abafar o som, coloque cobertores pesados ou mesmo um colchão tapando a janela. Também pode-se forrar o chão com cobertor e cobrir o bichinho com um edredom. Forneça alimentos leves, pois distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar (torção de estômago, por exemplo).
Tampões de algodão nos ouvidos podem ser colocados minutos antes e tirados logo após os fogos. Acostume seu pet e não esqueça de retirar os tampões assim que possível. “Não deixe muitos animais juntos, pois, excitados pelo barulho, poderão brigar. Tente deixá-los em quartos separados, se estiverem sem supervisão,” completa a especialista.

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