Terapia é uma das principais opções para os pacientes que não respondem
mais a uma primeira linha de tratamento
A Pfizer acaba de anunciar a aprovação do medicamento Inlyta
(axitinibe) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A terapia,
indicada para o tratamento de pacientes com carcinoma de células renais
avançado (RCC, sigla em inglês para renal cell carcinoma), um tipo
avançado de câncer de rim, está aprovada desde 2012 pelo Food and Drug
Administration (FDA).
Axitinibe é uma terapia oral e estudos clínicos realizados com o
medicamento apresentaram resultados sólidos de superioridade em relação à
terapia-padrão utilizada no estudo pivotal, o que o coloca como uma das
principais opções de tratamento para os pacientes que não respondem mais a uma
primeira linha de tratamento do câncer de rim metastático (avançado). O
medicamento inibe o crescimento de novos vasos sanguíneos que aumentam o tumor
e favorecem a progressão.
“Atualmente, novos medicamentos têm mudado a história do
tratamento do câncer de rim. Antes, esta era uma doença praticamente sem opções
terapêuticas. Hoje, o câncer de rim já pode ser considerado tratável, por meio
de medicamentos que aumentam a sobrevida e melhoram a qualidade de vida dos
pacientes”, afirma Eurico Correia, diretor médico da Pfizer Brasil.
A chegada de Inlyta ao mercado complementa o portfólio da Pfizer
no Brasil para o tratamento de câncer renal, que já possui Sutent, desde 2006,
e Torisel, desde 2010. Ambos os medicamentos pertencem à classe das
terapias-alvo, que agem impedindo a multiplicação das células tumorais.
A Pfizer reafirma a importância de tratamentos inovadores que
visam melhorar a vida de pessoas em todo o mundo. A companhia investe por ano
aproximadamente US$ 7 bilhões em novos medicamentos, em áreas prioritárias como
oncologia, neurociências, vacinas, inflamação, imunologia, além de doenças
cardiometabólicas e genéticas.
Sobre o câncer de rim
Tipo mais comum de câncer renal, o RCC avançado esteve
historicamente entre os tumores mais resistentes ao tratamento. Dados
publicados pelo Globocan, um projeto da Organização Mundial da Saúde, apontam
que, em 2012, 6.255 pessoas receberam o diagnóstico de câncer de rim no Brasil,
sendo 3.761 homens e 2.494 mulheres. O câncer renal está entre os 10 tipos de
tumores mais comuns em homens e mulheres. No geral, o risco de desenvolver a
doença é cerca de 1 em 63 (1,6%). Este risco é maior em homens do que em
mulheres.
PFIZER
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