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sexta-feira, 24 de maio de 2024

Sustentabilidade: como mostrar para as crianças a importância de cuidar do meio ambiente?

Freepik
Clarissa Lima, assessora pedagógica da Amplia, destaca maneiras de abordar o tema e engajar as novas gerações

 

Nos últimos anos, testemunhamos uma série de eventos climáticos que nos alertaram sobre a urgência de preservar o meio ambiente. Um dos mais recentes ocorreu no Rio Grande do Sul, onde uma tragédia causada por grandes enchentes deixou marcas profundas não apenas na paisagem, mas também em nossos corações. No entanto, além de lamentar as consequências das mudanças climáticas e do aquecimento global, é vital inspirar e motivar as novas gerações, especialmente as crianças, a se tornarem defensoras ativas do planeta. 

 

Estamos agora em um momento crucial em que precisamos garantir que as crianças compreendam a importância de proteger e preservar o mundo que habitamos. E isso, segundo Clarissa Lima, assessora pedagógica da plataforma Amplia, representa ir além de simplesmente ensiná-las sobre os problemas ambientais, mas envolve motivá-las a agir e a fazer a diferença. 

Neste contexto, a partir da educação ambiental, de forma crítica e que promova conscientização, é possível reportar à comunidade escolar práticas sustentáveis no cotidiano dentro e fora do ambiente escolar. "Projetos, campanhas, rodas de conversa e trocas de práticas sustentáveis podem ser excelentes caminhos”, afirma. 

 

A importância da educação ambiental

 

Para Clarissa, a concepção de que o meio ambiente não é um lugar distante ou que está fora da realidade das crianças é fundamental para que compreendam que quando falamos em preservação, estamos falando de vidas. E vidas não são apenas vidas humanas, são todas as vidas” destaca a especialista e doutora em educação.

 

Segundo ela, a noção de superioridade humana diante da natureza e a falsa ideia de que os recursos naturais são inesgotáveis precisam ser abdicados de forma urgente no contexto escolar. “É necessário e urgente que a comunidade escolar tenha a consciência do que se trata a Educação Ambiental. A Educação Ambiental, por vezes, pode ser confundida ou ainda substituída por sustentabilidade”, destaca.

 

No livro "Trajetórias e Fundamentos na Educação Ambiental” (Loureiro, 2012) o conceito é defendido pelo autor como “uma práxis educativa e social que visa à construção de valores, conceitos, habilidades e atitudes para compreender a realidade ambiental”.  Nesse sentido é necessário pensar em práticas interessantes e relevantes aos alunos, como uma reflexão crítica acerca da realidade ambiental a qual estão inseridos tanto para a preservação quanto para a readequação de uso do ambiente em caráter sustentável.

 

“Podemos perceber ainda um tabu significativo no que compete a finalidade do livro didático para professores, alunos e familiares. Esses tabus envolvem desde concepções didático-pedagógicas para a utilização do livro até mesmo aspectos financeiros das famílias para o consumo de materiais. Para uma relação mais sustentável, a educação ambiental que vislumbre a consciência de em que medida é relevante o uso de diversos materiais e recursos digitais pode ser o melhor caminho”, comenta Clarissa Lima.

 

Para finalizar ela destaca que o ambiente escolar, propício para interações, é enriquecedor para que as crianças troquem práticas sustentáveis, compreendendo a relevância do conceito apresentado pelo professor, com o entendimento de que seres humanos e natureza são interligados e que o cuidado com a Terra precisa ser um dever de todas as pessoas.

 

Plataforma Amplia


Dia Nacional do Café acontece nesta sexta (24); Conheça os benefícios da cafeína

 Conheça mais sobre a cafeína presente na 2ª bebida mais consumida no Brasil: o café.


O dia 24 de maio é uma data importante para os amantes de café em todo o Brasil, pois é quando se comemora o Dia Nacional do Café e o Dia do Barista. Essas celebrações destacam a importância dessa bebida tão popular e a habilidade dos profissionais que a preparam. 

O café é uma das principais commodities mundiais e figura entre as bebidas mais consumidas globalmente. No Brasil, ele possui grande importância econômica e é um dos principais produtos de exportação. O Dia Nacional do Café, instituído em 2005 pela ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), homenageia a história e a cultura do café no Brasil, o maior produtor e exportador de café do mundo. 

Na média, os brasileiros bebem de 3 a 4 xícaras de café por dia, o que equivale a aproximadamente 5,8kg ao ano, segundo estudo realizado pela plataforma CupomValido.com.br com dados da Organização Internacional do Café (OIC) e Dieese. 

A celebração do Dia Nacional do Café também traz à tona a discussão sobre os benefícios e os efeitos da cafeína, o principal componente ativo do café. 

Só para se ter uma ideia, uma xícara de café expresso contém de 90 a 200 mg de cafeína, enquanto a xícara do tradicional café coado tem entre 150 e 300 mg da substância. Mesmo diante desses dados, o teor de cafeína não depende apenas do tipo de café. Na verdade, fatores externos como a quantidade de água utilizada, tempo de contato da água com o café e tipo de pó também influenciam nesse aspecto. 

A cafeína é a substância mais consumida no mundo e atua como um poderoso estimulante do sistema nervoso central (SNC), melhorando o humor, o foco e o estado de alerta. Além disso, devido ao seu efeito estimulante, é possível melhorar o desempenho físico durante os exercícios, aumentando a frequência cardíaca e a pressão sanguínea, contribuindo para que mais sangue rico em oxigênio e nutrientes cheguem mais rapidamente às células musculares. E ainda, favorece o uso de gorduras como fonte de energia, economiza combustível (glicogênio) para os músculos, reduzindo a fadiga e auxiliando no desempenho. 

No entanto, o consumo de cafeína não se limita apenas ao café. Ela está presente em uma variedade de produtos que fazem parte do dia a dia de muitas pessoas. Entre os principais produtos com cafeína, destacam-se:

  1. Chá: Algumas variedades de chá, como o chá preto e o chá verde, contêm cafeína em quantidades variáveis. Esses chás são consumidos tanto por seu sabor quanto por seus efeitos estimulantes.
  2. Refrigerantes: Muitos refrigerantes, especialmente os de cola, possuem cafeína em sua composição. Esses produtos são amplamente consumidos como bebidas refrescantes.
  3. Energéticos: Bebidas energéticas são ricas em cafeína e são populares entre aqueles que buscam um aumento rápido de energia e atenção.
  4. Chocolate: O cacau, ingrediente principal do chocolate, contém pequenas quantidades de cafeína. Chocolates escuros tendem a ter mais cafeína do que os chocolates ao leite.
  5. Medicamentos: Alguns analgésicos e medicamentos para dor de cabeça contêm cafeína, pois ela pode ajudar a aumentar a eficácia dos compostos analgésicos.

"A cafeína em cápsulas, por exemplo, é um suplemento alimentar obtido através da extração da cafeína dos alimentos, o que a torna mais concentrada, sendo, portanto, mais potentes do que a cafeína natural. Além disso, é absorvida rapidamente pelo organismo e fornece os efeitos estimulantes em poucos minutos após a ingestão, que podem durar até 8 horas", afirma Edmar Mothé, CEO da rede Bio Mundo, que destaca a necessidade de um acompanhamento médico e nutricional nesses casos. "As cápsulas de cafeína da BioWay, por exemplo, se destacam na demanda pelo princípio ativo em nossas lojas, seja por indicação nutricional quanto por escolha própria dos clientes", continua o CEO. 

Lojas especializadas em produtos naturais e nutrição esportiva, como a Bio Mundo, possuem alguns outros tipos de cafés diferenciados e veículos da cafeína em alta no mercado, como é o caso dos supercafés.

"Uma tendência emergente no mundo das bebidas energéticas são os supercafés. Estes produtos combinam café com ingredientes adicionais como proteínas, vitaminas, minerais e superalimentos (como maca, cacau e cogumelos medicinais) para fornecer um impulso extra de energia e nutrição", destaca Edmar, que vê a alta demanda desses produtos não só pelo público fitness, que já conhecem mais sobre potencializadores de treinos, mas também pelos iniciantes de uma vida mais saudável e regrada, que buscam resultados mais rápidos. 

Além desses itens, a gama de suplementos contendo a cafeína é extensa, como é o caso dos pré-treinos da Bioway, principalmente o Pré-Treino Extreme com 200 mg de caféina por porção, classificado como um suplemento alimentar esportivo inovador e ultra concentrado que traz uma combinação bem completa de aminoácidos, vitaminas e minerais essenciais e de alta qualidade para um treino com muito mais eficiência, foco, resistência, força e saúde cardiovascular; e o Thermo Burn da Bioway, com 400mg de cafeína, que concentra o efeito termogênico para potencializar e melhorar processos de emagrecimento.

 

Bio Mundo


ABRABE realiza blitz educativa em bar para promover a responsabilidade no trânsito

 

 Divulgação

No Maio Amarelo, ação criada pela Giusti Comunicação contou com a participação da atriz e influenciadora Priscila Castello Branco, que levou conscientização para o público paulistano 

 

Para trazer visibilidade ao Maio Amarelo, mês de conscientização sobre a segurança no trânsito, a Associação Brasileira de Bebidas - ABRABE, por meio do Sem Excesso - plataforma de consumo responsável da entidade -, realizou uma blitz educativa no Bottled Dog, bar localizado no Itaim Bibi, na capital paulista. Assinada pela Giusti Creative PR, a ‘Blitz Sem Excesso’ contou com a participação da atriz e influenciadora Priscila Castello Branco (@pritello), que bateu um papo com quem estava curtindo o ‘happy hour’ no local na última quarta-feira, 08. 

 

O filme pode ser visto aqui.

 

Nas abordagens, a artista conversou com o público sobre a importância de não misturar bebida e direção. Entre os grupos entrevistados, a ativação reconheceu o grande herói da noite: o motorista da rodada. Priscila Castello Branco também aproveitou para reforçar algumas dicas para o consumo mais responsável de bebidas, como beber com moderação, sempre se hidratar e consumir alimentos. 

 

“Nosso objetivo foi trazer um conteúdo interessante para engajar os consumidores em uma causa tão necessária. No ano passado, tivemos um grande sucesso com a Blitz Sem Excesso, com mais de 1,4 milhão de alcance e quase 13 mil interações. Isso confirma que a Priscila, como host pelo segundo ano consecutivo, é uma influenciadora com um perfil excelente para o tema, capaz de atrair a atenção do público tanto no bar quanto no ambiente online”, explica Clara Camargo, gerente de Estratégia Digital da Giusti Creative PR.  

Além da gravação do reel de 2’46” com registros no bar Bottled Dog, a ação também contou com distribuição de bottons com a mensagem “se beber, não dirija” para todos que participaram da blitz. E para quem assumiu o papel de motorista da rodada, a influenciadora entregou um carregador de celular wireless como forma de premiar aqueles que se comprometem a não misturar bebida com direção para levar os amigos em segurança para casa.

 

Se beber, não dirija


Há mais de 25 anos, a ABRABE realiza ações para alertar sobre os perigos de aliar bebida alcoólica e direção. Em 1996, a entidade se uniu à Prefeitura de São Paulo, à Companhia de Engenharia de Tráfego e ao Comando de Policiamento de Trânsito e, em uma campanha educativa, criou a célebre frase “se beber, não dirija”. O slogan ficou gravado na lembrança dos brasileiros e foi adotado não só por órgãos públicos, mas, também, em campanhas publicitárias de anunciantes do próprio setor de bebidas e outros universos. A frase também conquistou seu espaço no universo digital, sendo adotada em posts e hashtags nas redes sociais.  

“A ABRABE tem o consumo responsável como um de seus pilares. Historicamente, a bebida alcoólica faz parte dos momentos de celebração como um complemento. Além disso, é nosso dever reforçar que a mistura entre bebida alcoólica e direção não pode acontecer e que todos somos responsáveis pela segurança do próximo. Por isso, entendemos a necessidade de engajar a sociedade por meio de ações educativas, principalmente em períodos como o Maio Amarelo”, explica Cristiane Foja, presidente-executiva da Associação Brasileira de Bebidas. 

 

Associação Brasileira de Bebidas - ABRABE


Conheça os salários e as profissões de quem faz tendência na indústria da moda

 Por trás dos holofotes da moda, a busca por áreas profissionalizantes que vão além do design de roupas tem se destacado no mercado e podem remunerar em até R$ 22 mil 

 

A indústria da moda deve crescer em vendas no varejo ao longo de 2024 entre 2% e 4%, segundo o relatório do State of Fashion. De acordo com o MICBR, o setor pode atingir faturamento de US$1 trilhão em 2025. Eventos como o Met Gala, Australian Fashion Week, Global Fashion Summit entre outros, trazem tendências que aquecem o mercado. Mas, todas essas novidades trilham um caminho que passa por dezenas de profissionais, da pesquisa à idealização dos tecidos e das vitrines até a mão do consumidor. 

Dos que levam as tendências para as passarelas e tapetes vermelhos, aos que fazem tudo isso chegar aos consumidores, há uma gama de oportunidades dentro do mesmo ramo. O setor, que movimentou R$ 221,6 bilhões no Brasil em 2023, agora tem cursos para cada etapa da moda. A EBAC, Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia, é uma das instituições que já disponibiliza sete trilhas de estudos para formar profissionais na área chamada de Fashion. Para a professora do curso de Visual Merchandising, Érica Perillo, há muito campo de atuação para quem está se formando.

“A moda é um assunto recorrente desde a colonização do Brasil. No mundo, a profissionalização dessa área começou no século XVII, na França. Hoje, com o avanço da tecnologia, principalmente, e da proliferação das mídias digitais há muito burburinho por trás do que os famosos usam, por exemplo. Isso movimenta o mercado, abre oportunidades. Alguns profissionais vestem estrelas, ex-bbbs, outros vestem executivos, ou pessoas comuns que vão de um lado para o outro todos os dias com os seus looks do inverno ao verão, do mais simples ao mais sofisticado”, destaca a professora.

De acordo com uma busca de vagas no Linkedin, há mais de 7 mil oportunidades nas diversas áreas da moda. Para Érica, isso é reflexo do quanto tecnologias e a própria expansão do mercado trouxeram possibilidades, inclusive com a oferta de cursos online, como oferece a própria EBAC. 

“Marca pode ser hoje uma pequena confecção ou as mais célebres, que só de ver o logotipo a maioria das pessoas conhecem. E isso é trabalho de algum dos profissionais da moda. Tudo isso começa naquele que faz a pesquisa, o que desenha os croquis, depois o que projeta os tecidos, o que faz a modelagem, depois o que leva para as passarelas, depois para a vitrine, o que desenvolve a vitrine e o merchandising, o que faz a gestão disso tudo e aqueles também que auxiliam as pessoas a se vestirem de acordo com o seu perfil. Essas são algumas das etapas e há profissionais para cada uma delas, sobretudo na era tecnológica, onde tudo isso se expandiu”, detalha. 

Média salarial

De acordo com dados do Glassdoor, o salário para ingressantes, como em inúmeras profissões, pode iniciar entre R$ 1.800,00 a R$ 2.500,00, mas é possível chegar aos R$22 mil para os mais experientes, os que ganham maior projeção com suas ideias mais inovadoras, ou que estão alocados em marcas mais famosas, com celebridades. Isso também determina a remuneração nesse mercado. 

Área de atuação e mercado de trabalho

Para outro especialista, o professor Gabriel Spaniol, que trabalha em uma marca atuante em 19 países e dá aulas no curso de Fashion Marketing e Vendas na EBAC, a área de moda é tão competitiva e promissora quanto a de tecnologia. “As áreas de design de produtos e, principalmente, marketing digital vêm se tornando muito atrativas para profissionais bem remunerados, assim como programadores e desenvolvedores de web”. Mas, ele ressalta que criatividade não é tudo, é preciso técnica e isso se conquista com especialização. 

O setor possui uma ampla gama de atuação e em cada uma delas há diversas funções específicas, que podem ser executadas como carreira. Veja algumas:

  • Coordenação: coordena e orienta equipes de estilo sobre as tendências da Moda em indústrias e confecções. Também é responsável por gerenciar a aquisição de novas coleções para lojas.
  • Fotografia: trabalha na produção fotográfica em revistas de moda, catálogos de campanhas, exposições e anúncios do setor.
  • Modelagem: produz os moldes feitos a partir dos desenhos dos estilistas e que servirão como orientação para a confecção das peças.
  • Negócios: elabora estratégias de negócios e marketing e administra a cadeia de produção, distribuição, divulgação e comercialização da moda.
  • Pesquisa: trabalha no setor de marketing de empresas ligadas à moda, fazendo pesquisas sobre o comportamento do mercado e elaborando estratégias de lançamento de novas tendências, desenvolvendo produtos ligados ao segmento da moda.

Habilidades e competências para se destacar na área

“Analisar dados e transformar resultados em soluções criativas, ter pensamento crítico para formar um julgamento sensato de acordo com sua atividade, ter uma liderança inspiradora e uma comunicação efetiva são características que completam a formação de um profissional desejado pelo mercado de trabalho”, conta Érica.

Se olharmos para o mercado de moda sob o prisma da agilidade e eficácia, conseguimos ver claramente como as empresas, marcas e profissionais conseguem entender as necessidades do consumidor, identificar as tendências e transformar essa abstração em um produto concreto, que pode ser desejado e comprado. Nesse sentido, Érica acredita que esse nicho nunca irá se extinguir e seguirá em plena expansão. “É preciso acompanhar a tecnologia, a Inteligência Artificial, que hoje nos serve de diversas maneiras, a questão sustentável na produção de tecidos e moda circular. A moda é novidade e enquanto houver pessoas e problemas a serem resolvidos, lá estará o setor para se reinventar e encontrar soluções inovadoras” conclui.

 

EBAC

Acidentes de trânsito, um problema de saúde pública

 

A cada dia que passa, as manchetes dos jornais nos confrontam com uma realidade que transcende as páginas impressas, a tela da TV ou as publicações nas redes sociais: os acidentes de trânsito. Até então considerados distantes e estatísticos, têm se tornado mais próximos de grande parte da população com a escalada dos números nos últimos anos. Essas tragédias figuram como uma das principais causas de morte no Brasil, impondo um fardo adicional aos hospitais já sobrecarregados. Um cenário que destaca a urgente necessidade de mudanças para aliviar o impacto dessas ocorrências na saúde pública.

Os números não mentem. Segundo dados do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), as lesões e a violência relacionadas ao trânsito são classificadas como a terceira principal causa de morte da população brasileira. Só em 2023, onze pessoas morreram diariamente nas rodovias federais do país em decorrência de sinistros de trânsito. Essa estatística chocante não apenas demonstra a dimensão do problema, mas também revela a necessidade de ações efetivas para combater essa questão de saúde pública que põe fim a tantas vidas e deixa outras centenas de milhares com sequelas permanentes.

Além do impacto emocional devastador para as famílias afetadas, os acidentes de trânsito representam um ônus econômico gigantesco. Os custos associados a leitos hospitalares ocupados, cirurgias de emergência e reabilitação são exorbitantes e acabam sobrecarregando o sistema de saúde. Apenas no Paraná, os acidentes de trânsito geraram um custo de R$ 36 milhões ao SUS ao longo de 2022 e 2023. Um valor que seria o suficiente para financiar, por exemplo, três novas unidades de alta resolutividade, que oferecem equipamentos modernos, consultas, exames e algumas cirurgias.

Acidentes não acontecem por acaso, mas, sim, por descaso. Essa é a realidade das estatísticas. Prova disso é que nove em cada dez mortes nas rodovias federais foram causadas por falhas humanas ao longo de 2022. Essa é a principal conclusão de um estudo realizado pela Associação Brasileira de Médicos do Tráfego (Abramet), com dados da Polícia Rodoviária Federal. Com isso em mente, fica fácil saber quais são os principais motivos para tantas vítimas de sinistros no país. Excesso de velocidade, consumo de álcool e as distrações causadas pelo uso do celular são alguns dos fatores que precisam ser mencionados. Atrás do volante, estão seres humanos suscetíveis a erros. E o que falta é conscientização. 

É chegada a hora de agir e reconhecer a urgência de uma mudança profunda em nossa cultura e mentalidade em relação ao trânsito. Se não fosse o alto custo das internações hospitalares por lesões nas estradas, esses recursos poderiam ser direcionados para a prevenção e conscientização dos condutores. A educação, aliada à fiscalização rigorosa e aos investimentos em infraestrutura, poderia combater esse quadro preocupante.  

Não podemos mais nos resignar diante da violência no trânsito como algo inevitável. Veículos não devem ser armas. É necessário o empenho conjunto da sociedade, do poder público e das instituições para promover mudanças reais e significativas. É tempo de repensarmos nossa relação com o trânsito e trabalharmos juntos para construir um futuro onde todos possam circular com segurança e tranquilidade.

O que acontece nas estradas impacta diretamente na rotina daqueles que vestem jalecos brancos para salvar vidas. Nos corredores hospitalares, os acidentes de trânsito são uma realidade difícil, exigindo mãos habilidosas para lidar com ferimentos graves e cirurgias de alta complexidade. Cada ocorrência representa mais um desafio a ser enfrentado, mais vidas a serem salvas e mais trabalho dedicado à recuperação dos pacientes. Essa conexão entre as vias movimentadas e as unidades de saúde evidencia a importância de medidas preventivas e de conscientização no trânsito. Afinal, os leitos ocupados por vítimas de acidentes muitas vezes tiram a chance de outras pessoas receberem atendimento médico de alta complexidade.

Além das estatísticas alarmantes, é crucial refletir sobre o impacto humano por trás dos números. Cada um de nós tem um papel fundamental na transformação dessa realidade. Um ato inconsequente atrás do volante gera uma cadeia de más notícias: para a vítima e o causador do acidente, para os profissionais de saúde que se desdobram no socorro e para outros pacientes que correm risco de ficar sem atendimento. Assim como prevenimos doenças, defendemos a imunização e cuidamos da saúde de quem amamos, é nosso dever coletivo lutar por um trânsito mais respeitoso e consciente. Caso contrário, estaremos todos na mesma encruzilhada. 

  

Thiago Cassi Bobato - coordenador médico do Pronto Socorro e do Hospital Universitário Cajuru

 

quinta-feira, 23 de maio de 2024

700 dedos de silicone são apreendidos em operação de fiscalização em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo


Auto escola foi alvo de operação conjunta da Polícia Civil e Detran-SP após denúncia de irregularidades

 

Setecentos dedos de silicone foram apreendidos em um Centro de Formação de Condutores (CFC) em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo, durante fiscalização conjunta do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) em conjunto com a 4ª Delegacia da DICCA, da Polícia Civil, que investiga crimes contra a administração, fraudes decorrentes das atividades de trânsito e atua no combate à corrupção. A operação desta quarta-feira, 22, foi motivada por uma denúncia enviada à Ouvidoria (FALA.SP.GOV.BR).

 

Segundo o boletim de ocorrência, verificou-se que quatro aulas práticas foram iniciadas no sistema sem que aluno e instrutor retornassem para o encerramento, o que pode indicar fraude. Computadores, leitores biométricos e cartões de memória também foram apreendidos. Seis pessoas, entre responsáveis pelo CFC e testemunhas, foram levadas à delegacia para prestar esclarecimentos.

 

Os moldes de silicone são utilizados para burlar o sistema de controle biométrico do e-CNHsp no processo de emissão da carteira de habilitação. Em casos como esse, o cidadão não comparece à autoescola para a realização dos exames práticos e teóricos, e tem sua presença confirmada de forma ilegal, por meio dos dedos falsos, que carregam impressões digitais. Os moldes serão encaminhados à perícia na tentativa de identificar as pessoas a quem pertencem as impressões. 

 

"O Detran-SP tem implementado soluções tecnológicas de monitoramento permanente com a capacidade de identificar e coibir irregularidades no processo de obtenção e renovação da CNH. Há projeto em andamento para a evolução dos motores de identificação biométrica nas etapas do processo de habilitação. Esta tecnologia visa assegurar que todas as etapas sejam realizadas pelos próprios candidatos, utilizando identificação multi biométrica (digitais, face e, até, íris) para combater fraudes, como o uso de biometria em moldes de silicone", diz Talita Rodrigues, diretora de Habilitação.

 

O CFC e seus prepostos responderão a processo administrativo sancionatório cuja penalidade pode resultar na cassação do registro de credenciamento dos envolvidos. É importante mencionar que eventual penalidade poderá ser aplicada somente após a conclusão do respectivo processo administrativo, no qual serão observados os princípios do contraditório e da ampla defesa, cabendo medida cautelar com a suspensão das operações desde logo. A penalidade prevista para esse tipo de conduta, considerada de natureza gravíssima para o Detran-SP, pode resultar na cassação do registro do credenciado.

 

Intolerância à Corrupção

Nos cinco primeiros meses deste ano, o Detran-SP promoveu 1.884 fiscalizações junto aos “agentes delegados ou regulados”, empresas e profissionais atuantes no setor, como desmontes, autoescolas, despachantes, estampadoras de placas. 

 

Em 2023, foram 7.572 fiscalizações desse tipo – um número cerca de 10% superior às fiscalizações do ano anterior. Apenas em relação a CFCs e profissionais que atuam no processo de habilitação, foram aplicadas 389 penalidades, sendo 214 advertências por escrito, 72 suspensões das atividades e 103 de e cassações dos registros de credenciamento.

 

Caso o cidadão desconfie de algum local irregular, é possível denunciar ocorrências desse tipo no Disque Denúncia 181. O serviço é da Secretaria de Estado da Segurança Pública e o sigilo é absoluto. A denúncia também pode ser feita na internet, no site www.webdenuncia.org.br.

 

Além disso, é importante destacar que qualquer denúncia de condutas irregulares ou indícios de corrupção nos serviços regulados pelo Detran-SP pode ser formalizada através da Ouvidoria do Detran-SP. Os cidadãos podem acessar o Portal do Detran-SP, selecionar a seção "Ouvidoria" e clicar na opção "Denúncia". Devem fornecer uma descrição detalhada da denúncia e preencher o formulário. O link para registrar a solicitação é www.ouvidoria.sp.gov.br/Portal/Default.aspx.

 


Trabalho contínuo


O Detran-SP participa constantemente de ações de fiscalização em todo o território paulista, com o objetivo de combater a venda de peças oriundas de veículos que sejam fruto de crimes, como roubo e furto, e valorizar o comerciante credenciado, punindo aqueles que alimentam comércio ilegal de peças.

 

A autarquia passou também a privilegiar a atuação em cooperação com outros órgãos, como a Secretaria Estadual de Segurança Pública e a Corregedoria Geral do Estado, no combate aos desvios de conduta e na promoção de melhores serviços à sociedade paulista. Em dezembro de 2023, o Governo de São Paulo anunciou a criação de uma área para investigação de crimes e fraudes decorrentes das atividades de trânsito na sua 4ª Delegacia de Polícia para o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania “Dr Luiz Lasserre Gomes” (DPPC). 

 

A unidade, mantida pela Polícia Civil, com o apoio do Detran-SP, passa a ser chamada de Divisão de Investigações sobre Crimes contra a Administração e Fraudes decorrentes das Atividades de Trânsito, Combate à Corrupção e Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores. A estrutura é responsável por apurar fraudes e investigar possíveis crimes decorrentes das atividades relacionadas ao trânsito.


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Os efeitos do estresse no organismo e a dinâmica do esforço e recompensa: implicações para a saúde do trabalhador

No ambiente de trabalho moderno, o estresse se tornou uma constante quase necessária. No entanto, as suas repercussões vão além do desgaste diário, afetando profundamente a saúde física e mental dos trabalhadores. Este artigo explora os efeitos biológicos do estresse e analisa como o desequilíbrio entre esforço e recompensa pode deteriorar o bem-estar, trazendo à tona as responsabilidades legais dos funcionários e os direitos dos trabalhadores. 

O que é estresse? O estresse é uma resposta física e psicológica às demandas externas, essencial para a sobrevivência, mas prejudicial quando prolongada. No contexto laboral, ele pode ser desencadeado por prazos apertados, alta carga de trabalho, ou relações interpessoais desafiadoras. A distinção entre estresse agudo, que é momentâneo, e crônico, que é contínuo, é crucial, sendo este último particularmente prejudicial à saúde.

Efeitos Fisiológicos do Estresse: Fisiologicamente, o estresse psicológico ativo o sistema nervoso independente e o eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal, resultando na liberação de hormônios como cortisol e adrenalina. Esses hormônios preparam o corpo para ação imediata, mas sua ativação prolongada está associada a uma variedade de problemas de saúde:

Estresse Psicológico e Mental: Psicologicamente, o estresse pode desencadear ou agravar condições como ansiedade e depressão. A capacidade cognitiva também é afetada, com impactos negativos sobre a memória, a concentração e a capacidade de tomar decisões. O burnout, caracterizado por exaustão emocional, cinismo e redução da eficácia no trabalho, é uma preocupação preocupante e crescente entre profissionais de diversos setores.

A Teoria do Esforço e Recompensa: Introduzida pelo sociólogo Johannes Siegrist, a teoria do esforço e recompensa sugere que a saúde no trabalho é influenciada pela percepção de equidade, ou a falta dela, na relação esforço-recompensa. Desequilíbrios, onde o esforço não é proporcionalmente recompensado, estão ligados a uma maior incidência de problemas de saúde. Este modelo tem sido amplamente estudado, com evidências que mostram que uma maior equidade pode promover melhor saúde e maior satisfação no trabalho.

Implicações Legais do Estresse no Trabalho: Do ponto de vista legal, têm o dever de garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável. Isso inclui a gestão de fatores de estresse no trabalho. A legislação brasileira, por exemplo, prevê que condições de trabalho que causam estresse excessivo podem configurar assédio moral ou falha na obrigação de fornecer um ambiente de trabalho seguro, levando a compensações e prejuízos legais.

Estratégias de Prevenção e Intervenção: Empresas proativas adotam programas de bem-estar, promovem uma cultura de suporte psicológico e implementam políticas que visam um melhor equilíbrio trabalho-vida pessoal. Além disso, recompensar e melhorar o esforço dos funcionários pode reduzir significativamente os níveis de estresse e melhorar a produtividade.

Estratégias de gerenciamento de estresse são abordagens multifacetadas que buscam mitigar o estresse por meio de mudanças no ambiente externo e nas percepções e reações internas dos indivíduos. 

A gestão eficaz do estresse no ambiente de trabalho é uma questão de saúde pública e responsabilidade legal. Enquanto os profissionais da saúde e do direito colaboram para desenvolver ambientes de trabalho mais saudáveis, a legislação continua evoluindo para proteger os direitos dos trabalhadores. Promover um equilíbrio entre esforço e recompensa não é apenas uma questão de ética, mas uma estratégia essencial para a sustentabilidade organizacional.

 

Adriana Belintani - advogada especialista em saúde mental com mais de 20 anos de atuação nas áreas trabalhista e previdenciária. A profissional ainda atua fortemente na divulgação e no esclarecimento dos motivos que levam as pessoas a adoecerem no ambiente do trabalho.


EXISTE IDADE CERTA PARA COLOCAR IMPLANTE DENTÁRIO? DESCUBRA

No Brasil, cerca de 800 mil implantes e 2,4 milhões de componentes de próteses dentárias são colocados por ano, cirurgião-dentista explica se há uma idade certa, confira.

 

Quantas pessoas deixam de sorrir devido a perda de dentes? Esse problema compromete profundamente a autoestima, a qualidade de vida e a capacidade mastigatória. Segundo o cirurgião-dentista Dr. Victor Nastri, a perda de um ou mais dentes pode ocorrer por diversas razões, como acidentes, higiene precária, doenças, infecções, consumo excessivo de açúcar e falta de acesso à saúde, e é muito comum recorrer a procedimentos dentários para corrigir essas situações. 

No Brasil, cerca de 800 mil implantes e 2,4 milhões de componentes de próteses dentárias são colocados por ano, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar (Abimo). Os implantes dentários têm se mostrado uma solução eficaz a longo prazo para a reposição de dentes perdidos. No entanto, uma dúvida comum entre as pessoas é se há uma idade certa para a realização deste tipo de procedimento. 

O Dr. Victor Nastri, explica que é recomendado que a instalação de implantes dentários seja feita após a conclusão do crescimento ósseo da mandíbula e maxila. Para mulheres, esse prazo geralmente é alcançado aos 18 anos, enquanto para homens, a idade recomendada é 21 anos. “Este período corresponde ao fim da fase de crescimento, o que é importante para garantir que o implante seja posicionado corretamente. Caso o procedimento seja realizado antes desse estágio de desenvolvimento, há o risco de que o crescimento subsequente da arcada dentária possa deslocar o implante, comprometendo sua eficácia e a saúde bucal do paciente”, pontua. 

Ao contrário do limite mínimo, o especialista esclarece que não existe uma idade máxima para a colocação de implantes, especialmente porque a perda de dentes tende a ser mais comum com o avançar dos anos, seja por fraturas, problemas periodontais ou cáries. “Independentemente da idade, todos podem se beneficiar dos implantes dentários, desde que estejam em boas condições de saúde para se submeter ao procedimento cirúrgico”, salienta Nastri. 

Com a adição de implantes em pessoas mais velhas pode melhorar significativamente a qualidade de vida, proporcionando uma mastigação mais eficiente, melhorando a fala e aumentando a autoestima. Além disso, os implantes ajudam a preservar a estrutura óssea da mandíbula e maxila, prevenindo a reabsorção óssea que ocorre com a ausência dos dentes naturais. 

Contudo, Victor Nastri ressalta que consultar um dentista especializado é fundamental para avaliar cada caso individualmente e determinar o momento ideal para a realização do implante dentário. 

Após realizar o implante, quais recomendações são necessárias?

O cirurgião dentista explica que, após realizar um implante dentário, nos primeiros dias é importante descansar bastante e evitar atividades físicas intensas. Além disso, a aplicação de gelo na área da bochecha próxima ao implante ajuda a reduzir inchaço e dor, fazendo intervalos de 15 minutos. O dentista também chama atenção para a alimentação “Alimente-se com alimentos macios e frios, como iogurte, purê de batatas e sopas frias, evitando alimentos quentes, duros ou crocantes”. 

Quanto à higiene bucal, o Dr. Victor recomenda uma escovação cuidadosa, evitando a área do implante nas primeiras 24 horas e, após esse período, uma escovação delicadamente na área ao redor do implante. “Utilize um enxaguante bucal recomendado pelo seu dentista, geralmente contendo clorexidina, para manter a área limpa, e use fio dental com cuidado para não irritar a região ao redor do implante”, finaliza.


 

Victor Nastri - Cirurgião Dentista, membro da sociedade brasileira de odontologia estética, o profissional se consolidou como líder em inovação e excelência no Grande ABC (SP). Suas especializações abrangem facetas e lentes de contato dentais, sendo reconhecido por sua técnica e visão estética apurada. Além de sua atuação clínica, Victor Nastri é uma figura proeminente na educação odontológica. Como professor em programas de pós-graduação, ele compartilha seu conhecimento e experiência, contribuindo para a formação de futuros profissionais na área. Como palestrante, Victor tem sido uma fonte para a comunidade odontológica, participando de eventos nacionais e internacionais para compartilhar suas ideias inovadoras e perspectivas sobre o futuro da odontologia.


ESTALAR AS COSTAS E ARTICULAÇÕES É PREJUDICIAL? ENTEND

 

Fisioterapeuta explica que estalar as articulações repetidamente e com força pode estressar os tendões e causar muitas dores.

 

Teve uma noite de sono ruim e acordou com o corpo dolorido? Isso é bastante comum. Muitas pessoas, na busca por aliviar essa sensação incômoda, acabam se estalando por conta própria. Mas será que com frequência pode fazer mal à saúde? E o que são esses “barulhos”, quando estalamos? 

Caio Marengoni, Diretor Clínico e fisioterapeuta do Instituto RV, explica que o estalo que se ouve ao estalar as costas é causado pela formação de bolhas de gases dentro das articulações. “Dentro de nossas articulações existe um líquido sinovial, que age como lubrificante. Quando a articulação é rapidamente movida, a pressão dentro da articulação diminui, fazendo com que os gases dissolvidos no líquido sinovial formem bolhas. O som do estalo é o resultado dessas bolhas se formando e, em seguida, colapsando”, resume.
 

Faz mal à saúde esses estalos?

De acordo com o fisioterapeuta, estalar as articulações embora ofereça um alívio temporário, é essencial ter cuidado. Quando feita de maneira inadequada ou com muita frequência, pode causar danos à saúde. “Quando se faz repetidamente e com força pode estressar os tendões, cápsulas, cartilagens e ligamentos. Em casos graves, a manipulação inadequada pode resultar em deslocamentos ou danos aos nervos, causando dor crônica e limitando a mobilidade”, alerta. 

Além disso, Maregoni ressalta que para resultados mais duradouros, é essencial que um profissional de saúde, como o fisioterapeuta, avalie a causa do desconforto e recomende um protocolo personalizado. Esse plano de tratamento pode abranger uma variedade de técnicas, incluindo exercícios para fortalecer os músculos e mobilizações articulares seguras.
 

Veja alguns alongamentos como alternativa que podem ser feitos para aliviar as dores nas costas, destacados pelo fisioterapeuta:
 

Torção sentada: Sente-se com as pernas estendidas à sua frente. Dobre uma perna e coloque o pé no lado de fora do joelho oposto. Gire o torso na direção da perna dobrada, colocando a mão oposta ao joelho dobrado no chão atrás de você para suporte. Mantenha a posição por alguns segundos e repita do outro lado.
 

Alongamento do músculo piriforme: Sente-se em uma cadeira com os pés apoiados no chão. Cruze uma perna sobre a outra, colocando o tornozelo na parte superior da coxa oposta. Incline-se para frente a partir da cintura até sentir um alongamento no quadril. Mantenha por alguns segundos e troque de lado.
 

Flexão lateral da coluna: Fique em pé com os pés afastados na largura dos ombros. Estenda um braço sobre a cabeça e incline-se para o lado oposto. Mantenha o abdômen contraído e o movimento controlado. Retorne à posição inicial e repita do outro lado.

Alongamento dos flexores do quadril: Ajoelhe-se no chão com um joelho dobrado em um ângulo de 90 graus à frente do corpo. Mantenha o outro joelho no chão atrás de você. Incline o corpo para frente, mantendo a coluna reta, até sentir um alongamento na parte frontal da coxa e do quadril. Segure por alguns segundos e depois troque de perna.
 

“Apenas lembre-se de que para realizar esses alongamentos e exercícios, é preciso ser feito de forma controlada e progressiva, respeitando os limites do seu corpo”, finaliza o fisioterapeuta e diretor clínico do RV.
 

Instituto RV


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