Novo estudo global
lançado hoje pela Boss Beauties destaca o rápido crescimento dessa nova fase da
internet, descentralizada, e a necessidade de mais recursos educacionais para
garantir o mesmo acesso às jovens mulheres
Primeira pesquisa global a estudar o comportamento
da Geração Z em relação à web3 descobriu que 60% dos brasileiros, entre 16 e 25
anos, queriam que suas escolas os ensinassem mais sobre os ambientes virtuais e
digitais em que muitos se encontram quando não estão em sala de aula. O estudo,
conduzido pela Boss Beauties, com sede em Nova York, e divulgado hoje, é o
olhar abrangente mais atualizado sobre como jovens da Geração Z (e pais) em sete
países veem a falta de informação, os riscos e o futuro da web3.
As principais descobertas
incluem:
- 60%
da Geração Z no Brasil diz que gostaria que sua escola tivesse ensinado
mais sobre web3;
- Fora
da escola, mais da metade (55%) dos alunos da geração Z gostariam de ter
mais acesso a recursos educacionais confiáveis sobre a web3;
- 23%
da geração Z no Brasil já se deparou com alguém fingindo ser outra pessoa
online;
- 78%
dos brasileiros da geração Z entrevistados disseram que farão uma compra
pela web3 no ano seguinte;
- A
geração Z no Brasil parece relativamente despreocupada em usar a web3, com
12% dos entrevistados dizendo que é "altamente arriscada".
A geração Z anseia conhecimento sobre web3, segundo a pesquisa global.
No Brasil, quase dois terços (60%) dos entrevistados da Geração Z gostariam que
sua escola tivesse os ensinado mais sobre essa nova internet baseada em
blockhain, tecnologia criptografada, NFTs e criptomoedas. Fora da sala de aula,
mais da metade (55%) gostaria de ter mais acesso a recursos educacionais, como
vídeos explicativos, sobre o tema. Os pais brasileiros concordam, com 40%
desejando acessar mais recursos educacionais sobre web3 para seus filhos e
quase dois terços (62%) dizendo que web3 deve ser ensinada nas escolas.
Essa falta de recursos educacionais é especialmente
preocupante, pois as meninas têm uma tendência histórica de ficar para trás
quando novas tecnologias surgem.1 Atualmente, as mulheres
representam apenas
28% dos graduados em engenharia e apenas um em cada cinco profissionais de
IA. Se o desequilíbrio de gênero na tecnologia persistir, isso pode ter efeitos
colaterais na economia global, já que o Fórum
Econômico Mundial espera que 77% dos empregos exijam habilidades digitais
até 2030.
O novo estudo, que abrange sete países – Brasil,
Reino Unido, EUA, Índia, Nigéria, Singapura e Emirados Árabes Unidos –
baseia-se numa sondagem aprofundada com 3.869 pessoas, das quais 1.906 tinham
entre 16 e 25 anos e 1.133 eram pais ou cuidadores com mais de 25 anos.
O relatório analisa a web3, através dos olhos da
Geração Z. A web3, que está evoluindo rapidamente, é construída na nuvem e em
tecnologias blockchain que permitem aos usuários interagir com aplicativos
descentralizados, incluindo jogos online, comunidades virtuais, plataformas de
criptomoedas e mercados NFT. O estudo foi encomendado pela Boss Beauties, marca
de mídia e entretenimento fundada em setembro de 2021 com uma coleção de tokens
digitais web3. A Boss Beauties continua a fornecer as ferramentas, habilidades
e conexões para trazer com segurança ao próximo milhão de mulheres e meninas
para um mundo web3. O relatório é baseado em pesquisas aprofundadas da
EPG, empresa de consultoria econômica e estratégica, em países onde a web3 já
está estabelecida e aumentando sua popularidade.
Lisa Mayer, fundadora e CEO da
Boss Beauties, disse:
"Os formuladores de
políticas, educadores e empresas web3 precisam se unir e garantir que os jovens
e seus pais tenham as ferramentas e o conhecimento de que precisam para se
manterem seguros e tomarem decisões informadas enquanto navegam neste espaço
digital em rápida mudança.
"Se usado corretamente, o
web3 pode permitir que a Geração Z se sinta empoderada, conecte-se com pessoas
ao redor do mundo e se torne os agentes de mudança que eles querem ser. Mas
sabemos pela história que, quando surgem novas tecnologias, as meninas ficam
para trás. A Web3 só continuará a crescer nos próximos anos, por isso é
essencial agirmos agora para garantir que as meninas sejam capazes de entender
essa tecnologia, preparando-as para o futuro da força de trabalho e para como o
mundo está mudando.
"Na Boss Beauties,
continuaremos a manter nosso foco em educar, conectar e orientar mulheres e
meninas para que elas possam ser tudo o que quiserem ser. Estamos reafirmando
nossa missão de trazer o próximo 1 milhão de mulheres e meninas para um mundo
web3, fornecendo novas pesquisas que podem nos ajudar, bem como outras pessoas
que estão construindo nesta indústria, a criar as ferramentas e a educação de
que mulheres e meninas precisam."
Lila Thomas, Vice-Presidente
de Marca e Parcerias Estratégicas da Boss Beauties, disse:
"Como nossa pesquisa mostra, embora a geração Z esteja adotando a web3,
muitos ainda não estão cientes dos riscos que isso acarreta – especialmente as
meninas. É particularmente alarmante que mais de 40% tenham se deparado com
alguém fingindo ser outra pessoa online.
"Nosso objetivo na Boss
Beauties é elevar mulheres de todas as idades, dando-lhes as ferramentas de que
precisam para ter sucesso. Isso começa com a segurança online, e é por isso que
a educação faz parte de tudo o que fazemos."
Diante da falta de recursos educacionais na web3,
17% dos entrevistados brasileiros da Geração Z dizem que a web3 parece
empolgante, mas não entendem o que é. Eles recorrem principalmente à
pesquisa on-line (28%) para acessar informações confiáveis sobre a web3. Também
houve diferenças entre mulheres e meninas da geração Z versus homens e meninos
tentando aprender sobre web3: os homens jovens eram mais propensos a recorrer a
comunidades on-line, enquanto as mulheres jovens tendem a procurar informações on-line.
Apenas 16% dizem que seus pais estão "um
pouco" ou "bem" equipados para ensiná-los sobre web3. Em linha
com isso, 46% dos pais e cuidadores brasileiros entrevistados dizem que têm
dificuldade para explicar a web3 para seus filhos.
A necessidade de mais recursos educacionais na web3
é particularmente urgente, pois a pesquisa revelou riscos alarmantes que a
Geração Z tem enfrentado neste espaço digital emergente. 23% dos jovens
entrevistados no Brasil dizem já ter se deparado com alguém fingindo ser outra
pessoa online.
Os resultados da pesquisa indicam que a geração Z
no Brasil parece relativamente despreocupada com os riscos do uso da web3, com
12% dizendo que é "altamente arriscado". Três quartos (76%) da
geração Z brasileira sabem como abrir e gerenciar uma carteira de criptomoedas,
enquanto 7% não estão totalmente familiarizados com ela. Esses resultados
indicam que a exposição e a variedade de experiências com a web3 são altas no
Brasil, mas ainda variam entre os jovens.
Talvez porque os pais não são nativos digitais – ao
contrário da geração mais jovem – eles têm mais reservas sobre como seus filhos
usam a web3 e quão perigoso o espaço digital pode ser. Entre os pais
brasileiros, a busca on-line foi o método mais popular para acessar informações
confiáveis sobre a web3 (20%). 87% dos pais brasileiros entrevistados sentem
que não estão nem muito nem pouco informados sobre os riscos e ameaças da web3,
o maior número entre todos os pais pesquisados. Globalmente, apenas 8% das mães
e 13% dos pais o veem como um espaço seguro.
As descobertas destacam a necessidade de os
formuladores de políticas, as empresas da web3 e a comunidade educacional se
unirem e encontrarem maneiras de melhorar a compreensão do novo espaço digital
entre os jovens e seus pais – especialmente porque ele só se tornará mais
popular nos próximos anos. Menos da metade (48%) dos pais e cuidadores
brasileiros entrevistados já conversaram com seus filhos sobre web3. 19% dos
pais brasileiros dizem saber o que seus filhos estão fazendo na web3, com 27%
achando que seus filhos usam mais a web3 para comunidades virtuais e
networking.
A pesquisa mostra que os meninos brasileiros da
geração Z usam principalmente a web3 para jogos online (37% dos entrevistados,
contra 12% das meninas). As meninas são mais propensas a usar a web3 para
finanças descentralizadas, como criptomoedas (37% dos entrevistados, em
comparação com 20% dos homens e meninos).
O estudo também lança luz sobre os hábitos de
compra dos brasileiros da geração Z na web3. 78% dizem que fariam uma compra na
web3 no ano seguinte. Da mesma forma que outros entrevistados da geração Z, os
brasileiros preferem compras com criptomoedas, com 62% dos entrevistados que
fizeram uma compra na web3 dizendo que seu item mais recente era criptomoeda.
A Web3 também deve desempenhar um papel maior na
dinâmica social da Geração Z, com muitos a vendo como uma extensão de seu eu da
vida real. 27% dos jovens entrevistados no Brasil dizem que passam mais tempo
com amigos online do que na vida real. Alguns também acham mais fácil construir
relacionamentos online, com 49% dos meninos brasileiros entrevistados dizendo
que sua identidade virtual e relacionamentos eram uma fuga de questões do mundo
real, em comparação com 38% das meninas brasileiras entrevistadas.
PRINCIPAIS DESCOBERTAS GLOBAIS
EM SETE PAÍSES:
- Em
comparação com os meninos da geração Z (15%), quase o dobro das meninas da
geração Z (27%) não estão familiarizadas com como abrir e gerenciar uma
carteira de criptomoedas.
- Quando
os pais foram questionados sobre como abrir e gerenciar uma carteira de
criptomoedas, 68% das mães e 60% dos pais em todo o mundo disseram que não
sabiam como ou não tinham certeza.
- Quando
os pais são questionados sobre quanto achavam que seus filhos gastaram em
sua última transação, eles tendem a superestimar: 44% acreditam que foi na
casa dos US$ 101-500 em vez de US$ 20-100, que é o que a geração Z diz ser
sua categoria mais popular de gastos.
- 58%
dos entrevistados da Geração Z estão preocupados com sua privacidade e
segurança online.
- 26%
das meninas da geração Z dizem que foram "submetidas a abuso ou
assédio, por exemplo, body shaming, misoginia" online, um número
apenas ligeiramente menor para os meninos (24%).
Sobre a Boss Beauties
Boss Beauties está em uma missão para trazer o
próximo 1 milhão de mulheres e meninas para um mundo web3. Somos uma marca de
mídia e entretenimento web3 que inspira e capacita a próxima geração de
mulheres e meninas a serem tudo o que elas querem ser por meio de programas de
impacto, conteúdo e produtos de consumo. Apoiada pela Offline Ventures, Serena
Ventures, Female Founders Fund e pela agência de publicidade global
Wieden+Kennedy, a Boss Beauties fez história sendo o primeiro colecionável
digital em exibição na Bolsa de Valores de Nova York e na sede das Nações
Unidas em Nova York, e fez parceria com a Barbie, NARS e muito mais para
empoderar mulheres por meio de colaborações e ativações de mentoria.
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Sobre a pesquisa
Um total de 3.869 pessoas foram entrevistadas em
todo o mundo em novembro e dezembro. Destes, mais da metade estava no grupo de
16 a 24 anos da Geração Z. Os demais eram pais ou cuidadores atuais ou futuros
com idade igual ou superior a 25 anos. A pesquisa foi elaborada em sete países
ao redor do mundo onde a web3 está estabelecida e crescendo em popularidade. As
respostas vieram dos EUA (28%), Reino Unido (23%), seguidos por Nigéria (18%),
Cingapura (11%), Brasil (9%), Índia (6%) e Emirados Árabes Unidos (5%).
EPG
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