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quinta-feira, 22 de junho de 2023

Dois em cada três estudantes da Geração Z desejam que sua escola os ensine mais sobre a web3

Novo estudo global lançado hoje pela Boss Beauties destaca o rápido crescimento dessa nova fase da internet, descentralizada, e a necessidade de mais recursos educacionais para garantir o mesmo acesso às jovens mulheres


Primeira pesquisa global a estudar o comportamento da Geração Z em relação à web3 descobriu que 60% dos brasileiros, entre 16 e 25 anos, queriam que suas escolas os ensinassem mais sobre os ambientes virtuais e digitais em que muitos se encontram quando não estão em sala de aula. O estudo, conduzido pela Boss Beauties, com sede em Nova York, e divulgado hoje, é o olhar abrangente mais atualizado sobre como jovens da Geração Z (e pais) em sete países veem a falta de informação, os riscos e o futuro da web3.


As principais descobertas incluem:

  • 60% da Geração Z no Brasil diz que gostaria que sua escola tivesse ensinado mais sobre web3;
  • Fora da escola, mais da metade (55%) dos alunos da geração Z gostariam de ter mais acesso a recursos educacionais confiáveis sobre a web3;
  • 23% da geração Z no Brasil já se deparou com alguém fingindo ser outra pessoa online;
  • 78% dos brasileiros da geração Z entrevistados disseram que farão uma compra pela web3 no ano seguinte;
  • A geração Z no Brasil parece relativamente despreocupada em usar a web3, com 12% dos entrevistados dizendo que é "altamente arriscada".
 A geração Z anseia conhecimento sobre web3, segundo a pesquisa global. No Brasil, quase dois terços (60%) dos entrevistados da Geração Z gostariam que sua escola tivesse os ensinado mais sobre essa nova internet baseada em blockhain, tecnologia criptografada, NFTs e criptomoedas. Fora da sala de aula, mais da metade (55%) gostaria de ter mais acesso a recursos educacionais, como vídeos explicativos, sobre o tema. Os pais brasileiros concordam, com 40% desejando acessar mais recursos educacionais sobre web3 para seus filhos e quase dois terços (62%) dizendo que web3 deve ser ensinada nas escolas.

Essa falta de recursos educacionais é especialmente preocupante, pois as meninas têm uma tendência histórica de ficar para trás quando novas tecnologias surgem.1 Atualmente, as mulheres representam  apenas 28% dos graduados em engenharia e apenas um em cada cinco profissionais de IA. Se o desequilíbrio de gênero na tecnologia persistir, isso pode ter efeitos colaterais na economia global, já que o Fórum Econômico Mundial espera que 77% dos empregos exijam habilidades digitais até 2030.

O novo estudo, que abrange sete países – Brasil, Reino Unido, EUA, Índia, Nigéria, Singapura e Emirados Árabes Unidos – baseia-se numa sondagem aprofundada com 3.869 pessoas, das quais 1.906 tinham entre 16 e 25 anos e 1.133 eram pais ou cuidadores com mais de 25 anos.

O relatório analisa a web3, através dos olhos da Geração Z. A web3, que está evoluindo rapidamente, é construída na nuvem e em tecnologias blockchain que permitem aos usuários interagir com aplicativos descentralizados, incluindo jogos online, comunidades virtuais, plataformas de criptomoedas e mercados NFT. O estudo foi encomendado pela Boss Beauties, marca de mídia e entretenimento fundada em setembro de 2021 com uma coleção de tokens digitais web3. A Boss Beauties continua a fornecer as ferramentas, habilidades e conexões para trazer com segurança ao próximo milhão de mulheres e meninas para um mundo web3. O relatório é baseado em pesquisas aprofundadas da EPG, empresa de consultoria econômica e estratégica, em países onde a web3 já está estabelecida e aumentando sua popularidade. 


Lisa Mayer, fundadora e CEO da Boss Beauties, disse:

"Os formuladores de políticas, educadores e empresas web3 precisam se unir e garantir que os jovens e seus pais tenham as ferramentas e o conhecimento de que precisam para se manterem seguros e tomarem decisões informadas enquanto navegam neste espaço digital em rápida mudança.

"Se usado corretamente, o web3 pode permitir que a Geração Z se sinta empoderada, conecte-se com pessoas ao redor do mundo e se torne os agentes de mudança que eles querem ser. Mas sabemos pela história que, quando surgem novas tecnologias, as meninas ficam para trás. A Web3 só continuará a crescer nos próximos anos, por isso é essencial agirmos agora para garantir que as meninas sejam capazes de entender essa tecnologia, preparando-as para o futuro da força de trabalho e para como o mundo está mudando.

"Na Boss Beauties, continuaremos a manter nosso foco em educar, conectar e orientar mulheres e meninas para que elas possam ser tudo o que quiserem ser. Estamos reafirmando nossa missão de trazer o próximo 1 milhão de mulheres e meninas para um mundo web3, fornecendo novas pesquisas que podem nos ajudar, bem como outras pessoas que estão construindo nesta indústria, a criar as ferramentas e a educação de que mulheres e meninas precisam."


Lila Thomas, Vice-Presidente de Marca e Parcerias Estratégicas da Boss Beauties, disse:

"Como nossa pesquisa mostra, embora a geração Z esteja adotando a web3, muitos ainda não estão cientes dos riscos que isso acarreta – especialmente as meninas. É particularmente alarmante que mais de 40% tenham se deparado com alguém fingindo ser outra pessoa online. 

"Nosso objetivo na Boss Beauties é elevar mulheres de todas as idades, dando-lhes as ferramentas de que precisam para ter sucesso. Isso começa com a segurança online, e é por isso que a educação faz parte de tudo o que fazemos."

Diante da falta de recursos educacionais na web3, 17% dos entrevistados brasileiros da Geração Z dizem que a web3 parece empolgante, mas não entendem o que é.  Eles recorrem principalmente à pesquisa on-line (28%) para acessar informações confiáveis sobre a web3. Também houve diferenças entre mulheres e meninas da geração Z versus homens e meninos tentando aprender sobre web3: os homens jovens eram mais propensos a recorrer a comunidades on-line, enquanto as mulheres jovens tendem a procurar informações on-line.

Apenas 16% dizem que seus pais estão "um pouco" ou "bem" equipados para ensiná-los sobre web3. Em linha com isso, 46% dos pais e cuidadores brasileiros entrevistados dizem que têm dificuldade para explicar a web3 para seus filhos.

A necessidade de mais recursos educacionais na web3 é particularmente urgente, pois a pesquisa revelou riscos alarmantes que a Geração Z tem enfrentado neste espaço digital emergente. 23% dos jovens entrevistados no Brasil dizem já ter se deparado com alguém fingindo ser outra pessoa online.

Os resultados da pesquisa indicam que a geração Z no Brasil parece relativamente despreocupada com os riscos do uso da web3, com 12% dizendo que é "altamente arriscado". Três quartos (76%) da geração Z brasileira sabem como abrir e gerenciar uma carteira de criptomoedas, enquanto 7% não estão totalmente familiarizados com ela. Esses resultados indicam que a exposição e a variedade de experiências com a web3 são altas no Brasil, mas ainda variam entre os jovens. 

Talvez porque os pais não são nativos digitais – ao contrário da geração mais jovem – eles têm mais reservas sobre como seus filhos usam a web3 e quão perigoso o espaço digital pode ser. Entre os pais brasileiros, a busca on-line foi o método mais popular para acessar informações confiáveis sobre a web3 (20%). 87% dos pais brasileiros entrevistados sentem que não estão nem muito nem pouco informados sobre os riscos e ameaças da web3, o maior número entre todos os pais pesquisados. Globalmente, apenas 8% das mães e 13% dos pais o veem como um espaço seguro.

As descobertas destacam a necessidade de os formuladores de políticas, as empresas da web3 e a comunidade educacional se unirem e encontrarem maneiras de melhorar a compreensão do novo espaço digital entre os jovens e seus pais – especialmente porque ele só se tornará mais popular nos próximos anos. Menos da metade (48%) dos pais e cuidadores brasileiros entrevistados já conversaram com seus filhos sobre web3. 19% dos pais brasileiros dizem saber o que seus filhos estão fazendo na web3, com 27% achando que seus filhos usam mais a web3 para comunidades virtuais e networking.

A pesquisa mostra que os meninos brasileiros da geração Z usam principalmente a web3 para jogos online (37% dos entrevistados, contra 12% das meninas). As meninas são mais propensas a usar a web3 para finanças descentralizadas, como criptomoedas (37% dos entrevistados, em comparação com 20% dos homens e meninos).

O estudo também lança luz sobre os hábitos de compra dos brasileiros da geração Z na web3. 78% dizem que fariam uma compra na web3 no ano seguinte. Da mesma forma que outros entrevistados da geração Z, os brasileiros preferem compras com criptomoedas, com 62% dos entrevistados que fizeram uma compra na web3 dizendo que seu item mais recente era criptomoeda.

A Web3 também deve desempenhar um papel maior na dinâmica social da Geração Z, com muitos a vendo como uma extensão de seu eu da vida real. 27% dos jovens entrevistados no Brasil dizem que passam mais tempo com amigos online do que na vida real. Alguns também acham mais fácil construir relacionamentos online, com 49% dos meninos brasileiros entrevistados dizendo que sua identidade virtual e relacionamentos eram uma fuga de questões do mundo real, em comparação com 38% das meninas brasileiras entrevistadas.

 

PRINCIPAIS DESCOBERTAS GLOBAIS EM SETE PAÍSES:

  1. Em comparação com os meninos da geração Z (15%), quase o dobro das meninas da geração Z (27%) não estão familiarizadas com como abrir e gerenciar uma carteira de criptomoedas.
  2. Quando os pais foram questionados sobre como abrir e gerenciar uma carteira de criptomoedas, 68% das mães e 60% dos pais em todo o mundo disseram que não sabiam como ou não tinham certeza.
  3. Quando os pais são questionados sobre quanto achavam que seus filhos gastaram em sua última transação, eles tendem a superestimar: 44% acreditam que foi na casa dos US$ 101-500 em vez de US$ 20-100, que é o que a geração Z diz ser sua categoria mais popular de gastos.
  4. 58% dos entrevistados da Geração Z estão preocupados com sua privacidade e segurança online.
  5. 26% das meninas da geração Z dizem que foram "submetidas a abuso ou assédio, por exemplo, body shaming, misoginia" online, um número apenas ligeiramente menor para os meninos (24%).

 

Sobre a Boss Beauties

Boss Beauties está em uma missão para trazer o próximo 1 milhão de mulheres e meninas para um mundo web3. Somos uma marca de mídia e entretenimento web3 que inspira e capacita a próxima geração de mulheres e meninas a serem tudo o que elas querem ser por meio de programas de impacto, conteúdo e produtos de consumo. Apoiada pela Offline Ventures, Serena Ventures, Female Founders Fund e pela agência de publicidade global Wieden+Kennedy, a Boss Beauties fez história sendo o primeiro colecionável digital em exibição na Bolsa de Valores de Nova York e na sede das Nações Unidas em Nova York, e fez parceria com a Barbie, NARS e muito mais para empoderar mulheres por meio de colaborações e ativações de mentoria.

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Sobre a pesquisa

Um total de 3.869 pessoas foram entrevistadas em todo o mundo em novembro e dezembro. Destes, mais da metade estava no grupo de 16 a 24 anos da Geração Z. Os demais eram pais ou cuidadores atuais ou futuros com idade igual ou superior a 25 anos. A pesquisa foi elaborada em sete países ao redor do mundo onde a web3 está estabelecida e crescendo em popularidade. As respostas vieram dos EUA (28%), Reino Unido (23%), seguidos por Nigéria (18%), Cingapura (11%), Brasil (9%), Índia (6%) e Emirados Árabes Unidos (5%).

 

EPG
www.economicpolicygroup.com

 

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