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domingo, 19 de dezembro de 2021

Veja como montar uma ceia natalina com economia de até 45%

Cardápio do programa "Alimente-se Bem", do SESI-SP, propõe substituir ingredientes inflacionados por outros que também fazem parte da tradição



A ceia do brasileiro está mais cara em 2021. A inflação acumulada nos últimos 12 meses aponta aumento de até 27% nos preços de itens tradicionais da celebração. Levantamento do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), mostra que vários produtos de maior presença nesta época do ano puxaram os gastos para cima, caso do frango inteiro (27%), azeite (13,69%), pães (11,12%), bacalhau (7,98%), lombo (6,48%) e pernil suíno (3,44%).

Apesar dos valores altos, é possível preparar uma ceia natalina privilegiando itens mais em conta e sem deixar de lado a tradição da data. A especialista em nutrição do SESI-SP, Michelle Martins Bedolini, sugere pratos saudáveis, práticos e cujo preparo custa quase metade do investimento feito em outras delícias da época.

Com a produção de até seis receitas, Michelle garante que é possível gastar até 45% menos em um jantar para oito pessoas. Como sugestão, ela recomenda trocar peru e Chester pelo frango que, apesar da inflação, ainda é uma opção mais barata do que aves importadas. O salpicão pode dar lugar à salada carioquinha, feita a base de feijão; já canjiquinha é uma boa opção em vez do arroz à grega. E o pavê, sobremesa coringa em muitas casas, pode ser substituído por torta com sorvete caseiro ou por uma cuca natalina.

A nutricionista explica que os seis preparos sugeridos totalizam R 224,33 ou menos de R 30,00 por convidado. "O valor representa uma redução de, em média, 45%, comparado a uma ceia tradicional, que custaria aproximadamente R 405,76, para a mesma quantidade de presentes, com custo de R 50,00 por pessoa". Michelle ainda explica que as opções propostas incentivam a compra de alimentos da safra atual e de produtores locais, o que é mais sustentável para o bolso e uma opção mais saudável de consumo por serem mais frescos. No portal Alimente-se Bem você encontra as seis opções de receitas que ajudam nesta economia.


Cardápio de ceia de natal do Alimente-se Bem para 8 pessoas

Entrada:

• Salada carioquinha - R 14,74

Guarnição:

• Batata ao alecrim - R 14,66

• Canjiquinha fiest a - R 10,35

Prato principal:

• Pollo del contadino - R 110,46

Sobremesa:

• Torta de abóbora da vovó com sorvete de coco e gengibre - R 51,16

• Cuca natalina - R 22,96

 

Ceia com ou sem à uva-passa: veja os benefícios do fruto para sua saúde

'Polêmico' nas confraternizações, o alimento é livre de colesterol e gordura


Quando o Natal se aproxima, os memes com a uva-passa começam a aflorar na internet. Isso porque a tão famosa fruta se torna a grande questão das ceias natalinas e divide opiniões: ter ou não ter no cardápio? Mas o fato é que o ingrediente, que aparece nas receitas com arroz e com farofa, traz diversos benefícios à nossa saúde.

"Além de ser livre de colesterol e gorduras, as uvas-passas têm substâncias com propriedades anti-inflamatórias e antibacterianas que auxiliam na prevenção de doenças cardiovasculares, do câncer colorretal, da osteoporose e da diabete tipo 2, na redução do colesterol total e colesterol LDL", cita a nutricionista, doutora em cardiologia e coordenadora do curso de Nutrição da Anhanguera, Fernanda Maniero Banevicius. "Além disso, melhora no trânsito intestinal e sintomas da menopausa, por exemplo", pontua.

Com benefícios para diversos sistemas integrados do corpo humano, a docente traz outros destaques da uva-passa para a nossa saúde:


• Regulação intestinal: por terem fibras, as uvas-passas contribuem para o processo digestório e têm efeito laxativo, auxiliando para quem tem intestino preso. Além disso, ela favorece a absorção de nutrientes e ajuda na eliminação de toxinas e radicais livres, que podem piorar a constipação. Uma porção de 40 gramas de uva-passa tem 1,5 grama de fibras - o equivalente a 6% das necessidades das mulheres e 4% da dos homens;


• Contribui para o fortalecimento do sistema imunológico: a uva-passa também é rica em vitaminas de complexo B e minerais como o ferro, essenciais para prevenção de anemia. A fruta também possui o cobre, estimulante natural para a produção contínua de células vermelhas. Por fim, tem arginina e ajuda no fortalecimento do corpo contra fraquezas e mal-estar;


• Atua na proteção contra doenças do coração: uvas-passas ainda são ricas em catequina, antioxidante eficaz para eliminar o colesterol e limpar as artérias, além de regular a pressão e colaborar com a boa circulação;


• Colabora com a prevenção do câncer: por ter antioxidantes que agem contra os radicais livres, elas ajudam a evitar agentes correlacionados ao surgimento de tumores.


• Age contra infecções: os chamados fitonutrientes pofenólicos estão presentes na fruta e possuem propriedades anti-inflamatórias que ajudam na redução de febres e ação de bactérias.


• Trabalha no cuidado dental: um dos seus componentes é o ácido oleanolico que atua contra cáries, sensibilidade e fragilidade dentária ao impedir o desenvolvimento das bactérias responsáveis pelo tártaro. O ácido ainda é útil contra o mau hálito. Além disso, por ser rica em cálcio, fortalece os dentes e seu esmalte.


• Dá mais energia ao corpo: a frutose aumenta o nível energético e ajuda a absorver minerais e vitaminas importantes. Com isso, aumenta-se o rendimento físico em atividades do cotidiano.


• Fortalece os músculos: o potássio também ajuda na melhor contração dos músculos e do sistema nervoso. Quando unido a uma quantidade moderada de sódio otimiza o processo de hipertrofia.


• Fortalece dentes e ossos: o cálcio e o ferro não só ajudam os dentes, como também os ossos a ficarem mais fortes e resistentes. Além disso a uva-passa tem boro, que auxilia na composição óssea.

 


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Por onde começo? Dicas para organizar uma ceia inesquecível

 Compra dos ingredientes, preparo das receitas e decorações natalinas devem ser planejadas com antecedência para que tudo fique perfeito para as festas

 

Quem chega para a ceia de Natal talvez não imagine o trabalhão que é montar toda essa estrutura. A verdade é que o evento começa muito antes do dia da festa. E não é pouca coisa, viu: o peru precisa ser descongelado às vésperas e leva horas assando. As compras dos ingredientes devem ser feitas com antecedência. E os enfeites também não podem faltar! O capricho nas decorações cria novas experiências e contribuem para uma comemoração inesquecível. 

Bom, a ceia não se faz da noite para o dia, mas não pense que só especialistas em festas são capazes de elaborar uma festa completa. Com planejamento e organização, é possível desenvolver todas as tarefas sem estresse. Roteirizar os preparativos da ceia ajuda a definir as prioridades, as receitas que demoram mais para ficarem prontas, entre outros itens a serem pensados para o Natal.  

Há mais de três décadas servindo ingredientes para as ceias dos brasileiros e marca da General Mills, a Yoki sabe o quanto o Natal é capaz de cultivar relações e elevar a esperança e o otimismo das pessoas. Veja algumas dicas valiosas para que tudo funcione em sincronia.

 

Lista de convidados 

Saber quantos convidados participarão da festa ou ter uma noção bem aproximada do número de pessoas é o primeiro passo para elaborar um festão nota 10, pois a quantidade de comida é projetada em relação ao número de participantes. Sim, toda família tem os “atrasadinhos” que confirmam na última hora. Isso bagunça a preparação, mas pode ser contornado.  

Imagine que você queira preparar receitas doces para as crianças ou drinques para os adultos, mas eles ainda não deram certeza para a ceia. Eis a pergunta: fazer ou não? Compro os ingredientes ou espero uma resposta? Essas e outras interrogações se multiplicam quando os convidados demoram a confirmar seus nomes na lista.  

A definição dos participantes também dá uma dimensão da quantidade de talheres e travessas. Em famílias que fazem rateio financeiro das compras para a festa, a lista de convidados facilita na arrecadação. Essa listagem pode ser aproveitada para combinar as tarefas da ceia. Quem fica responsável por levar os utensílios para a mesa? Quem vai cozinhar os pratos principais? Quem vai dar uma ajuda na preparação dos acompanhamentos? 

Viu como uma lista antecipada ajuda? Portanto, pedir agilidade na confirmação dos convidados é um sinal de comprometimento com a ceia e o Natal de todos. 

 Definição do cardápio 

A escolha do menu da festa é muito importante. A confirmação do cardápio bem antes da ceia ajuda a determinar as quantidades, os ingredientes que precisam ser comprados além de fazer um mapa mental de quais (e quando) as receitas irão ao forno. Vale lembrar que alguns pratos levam mais tempo de preparo. Outros podem ser preparados horas antes da ceia. Por exemplo, o peru fica horas no forno, o salpicão precisa de um tempo intermediário dedicado e pode ser finalizado com batata palha extra fina Yoki, enquanto uma farofa Yoki especial de Natal bem incrementada fica pronta rapidinho.  

Com o cardápio em mãos, fica muito mais fácil imaginar se a geladeira vai dar conta ou se será necessário pedir um espacinho em outras geladeiras. A escolha prévia do menu do Natal facilita na hora de providenciar travessas e panelas condizentes às receitas. Escolher com antecedência a lista de receitas também ajuda a reservar a compra de determinado prato pronto.

 

Não deixe as compras para última hora 

Com a lista dos convidados em mãos, chegou a vez de sair às compras dos comes e bebes. Aviso: compre as carnes, alimentos não perecíveis e bebidas com antecedência. As carnes devem ser congeladas. As bebidas e produtos não perecíveis podem ser adquiridos semanas antes da ceia. Se a geladeira não suportar todas as bebidas no dia da reunião familiar, a dica é colocá-las no em caixa de isopor ou improvisar com baldes ou tanque de lavar coberto de gelo. 

A compra antecipada do listão de Natal dá tranquilidade para selecionar os melhores ingredientes e evita congestionamentos em supermercados. Não se surpreenda: os produtos típicos de Natal encarecem nos dias próximos à ceia. É a famosa lei da oferta x demanda. Isso se você tiver sorte de ainda encontrar o produto desejado na prateleira na véspera ou no dia da ceia.

Qual prato preparar primeiro? 

O peru que será a estrela do Natal requer atenção e paciência no preparo. O ideal é que seja descongelado dois dias antes do evento e fique na geladeira. Na véspera, coloque a carne para marinar e dê um toque personalizado de sabor com temperos Kitano como pimenta-do-reino, limão, margarina e o que mais agradar seu paladar, mesmo que o peru seja comprado já temperado. Asse no dia do evento. O tempo para assar depende do tamanho do peru, podendo ser superior a 2 horas, então comece cedo, e se ficar pronto antes, depois só aqueça.  

No Natal, as carnes de porco, como o tender, também devem ser marinadas na véspera para que o sabor fique mais encorpado. Neste roteiro da preparação dos pratos devemos pensar no tamanho do fogão e saber se ele dará conta de tanto volume de comida. Uma alternativa é compartilhar tarefas na cozinha estilo “festa americana”, em que cada um leva um prato.  

Receitas doces, como pudim de amendoim feito com Amendoim Yoki, podem ser preparadas na véspera, desde que permaneçam na geladeira até pouco antes da ceia começar.  

Deixe para preparar as entradinhas horas antes do evento. Uma sugestão de petisco gostoso e de rápida produção é o rolinho de abobrinha com Batata Palha Extrafina Yoki temperado com bacon e ricota. Indispensável para o Natal, a farofa pode ser comprada já pronta, como a Farofa Yoki, que eleva o sabor e dá crocância ao prato, disponível nas versões Apimentada, Tradicional e Milho. 

Montagem da mesa 

A mesa do jantar nos traz toda a magia do espírito natalino. Aquele momento em que nos dedicamos inteiramente a partilhar o amor e a fé. Para que essa reunião seja celebrada com conforto, a disposição da mesa é um detalhe bem importante. A mesa deve comportar em harmonia os itens que você tiver à disposição como os pratos principais, copos, taças, guardanapos, além dos enfeites natalinos típicos, que conferem um toque todo especial ao encontro.  

Soluções criativas ajudam a aliviar a mesa principal. Os aparadores são ótimas alternativas para complementar a montagem do banquete. Para começo da festa, por exemplo, o apoio pode concentrar os patês, molhos, queijos, pãezinhos, e outras entradinhas, além de sucos, água e outras bebidas. No término da ceia, o mesmo suporte se transforma em espaço para o café acompanhado de biscoitinhos doces.  

Tigelas ou tábuas com petiscos e outras entradinhas também podem ser distribuídas em “ilhas” por toda a casa. Ao espalhar ao longo do ambiente, você dá mais espaço à mesa principal e ativa os diversos pontos de conversas que se formam pela casa durante a ceia.

 

Yoki

 Receitas

 

Cervejas perfeitas para harmonizar com a ceia de Natal

 Confira seleção de cervejas especiais TodoVino para tornar a celebração ainda mais especial


A ceia de Natal é um momento muito especial e marcante em todos os anos, uma oportunidade de comemorar as conquistas ao lado da família e amigos. E para esta celebração tão importante todos os detalhes fazem a diferença, inclusive a seleção das bebidas que serão parte dos brindes. Para isso, a Todovino selecionou cinco opções que vão harmonizar perfeitamente com a ocasião e deixar essa data mais saborosa.

Duvel:
Esta Belgian Strong Golden Ale ícone da Bélgica apresenta sabor marcante característico do estilo Ale. Sua espuma densa e cremosa confere o equilíbrio certo entre o sabor frutado para quem prefere algo especial para se beber neste Natal. Combine com mexilhões, peixes fritos, moqueca, lagosta e queijos de alta maturação.


Weihenstephaner Vitus:
Esta cerveja alemã contém 7.7% de álcool e é perfeita para quem gosta de experimentar coisas novas. Seu diferencial é o aroma de damasco e toques de frutas cítricas, cravos e banana. O contraste da espuma branca com o tom alaranjado da Weihenstephaner Vitus chama atenção e, ao provar, sua textura macia e cremosa dá a sensação de explosão de sabores na boca.


Benediktiner Hell:
Outra clássica cerveja alemã que promete ser o toque de ouro da ceia de Natal, é a Benediktiner Hell. Possui 5.4% de teor alcoólico e tem a coloração tradicional das Lagers, amarelo palha. Muito refrescante, apresenta boa carbonatação. Seu sabor é leve com notas maltadas, herbáceas e florais que oferecem um toque final perfeito. É apelidada na região da Baviera de "pão líquido". Combine com pratos leves, peixes pouco gordurosos, paninis, cesta de pães.

Marstons Pedigree:
Produzida na Inglaterra, esta Ale é uma opção clássica com sabor equilibrado entre o doce e amargo e que combina perfeitamente com pratos feitos a base de carne de porco. Uma cerveja âmbar brilhante, com notas maltadas de malte, toffee, biscoito, com delicados toques frutados e condimentados vindos dos lúpulos ingleses. Na boca, é macia e possui corpo leve/médio, com final seco. Harmonize com carne de porco e costela ao molho barbecue.


Liefmans Kriek Brut:
Uma Ale belga refinada e elegante com 6% de teor alcoólico, é o presente perfeito de Natal. É uma cerveja com acidez acentuada, aromas complexos e paladar elegante. Muito indicada aos apreciadores de vinho. Liefmans Kriek Brut é um blend entre uma Oud Bruin e a Liefmans Goudenband de diversas idades. Após o blend, a cerveja é maturada por no mínimo 18 meses. De cor rubi escuro com tons marrons, levemente turva, possui espuma cremosa clara e avermelhada. Aroma elegante, com notas de cereja e amêndoas. Paladar rico e complexo. Acidez pronunciada, boa carbonatação, com final frutado e prolongado. Combine com sobremesas leves à base de frutas vermelhas e cheesecake.




TodoVino

@todovinobr


Como deixar as ceias de fim de ano mais saudáveis?

Aprenda dicas para substituir ingredientes e deixar os jantares do Natal e Ano Novo mais nutritivos


Para não fugir de uma alimentação saudável, nem deixar de curtir os prazeres das ceias de Natal e Ano Novo, algumas trocas equilibradas tornam estes jantares especiais, em momentos saborosos e nutritivos.

Para isso, Bruna Nogueira, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos & Industrializados (ABIMAPI) sugere um cardápio completo e equilibrado para comer sem culpa. Confira algumas dicas para fazer trocas e escolhas inteligentes na hora da mesa farta:


Entrada

Aproveitando o calor do final de ano, invista em entradas refrescantes: barquinhas feitas com pão de forma integral e torradas e recheios magros como patê gelado de atum com creme de ricota e cebolinha, frango com requeijão ou guacamole.

Também vale apostar em saladas servidas em bowl pequenos, feitas com mix de folhas, azeitona, palmito, castanhas picadas e croutons feitos com biscoito salgado quebrado "grosseiramente" ou pão de forma integral torrado, cortado em quadradinhos. Ricas em fibras, essas opções de entrada ajudam a saciar a fome e a controlar as porções consumidas do prato principal.


Prato Principal

Os assados são a atração principal da festa! Tradicionais das ceias de final de ano, aves como peru e chester são ótimas opções. Para não exceder nas calorias (e na quantidade de gordura), uma dica é não consumir a pele dessas aves e apostar em cortes mais magros, como o peito.

O lombo suíno, acompanhado de um molho caseiro de laranja, maracujá ou damasco, também é uma sugestão nutritiva para o prato principal da ceia. Uma alternativa é o bacalhau assado, servido com batatas, pimentões e azeitonas.

Se preferir comer o tender ou pernil, que são um pouco mais gordurosos e calóricos, modere na quantidade, mas não deixe de aproveitar a ceia.


Acompanhamentos

Os acompanhamentos para o prato principal também são adaptáveis. A farofa, por exemplo, pode ser feita sem bacon e uma parte da farinha pode ser substituída por aveia em flocos. Acrescentar vegetais como cenoura ralada ou alho poró e ovos cozidos bem cortadinhos deixam a farofa mais nutritiva, rica em fibras e proteínas. Para a maionese, a dica é não exagerar na quantidade de batata e acrescentar mais vegetais como vagem e cenoura. Por fim, sempre vale servir uma salada colorida, arroz branco ou batatas assadas com alecrim e azeite.


Sobremesas

É possível reduzir algumas calorias nas sobremesas, trocando alguns ingredientes. O pudim pode ser preparado com leite condensado light e leite semidesnatado, ao invés das versões tradicional e integral. O mousse feito com a fruta e iogurte semidesnatado dispensa o creme de leite. Já o pavê pode ser feito à base de biscoitos integrais, leite semidesnatado e iogurte no lugar de creme de leite, além de apostar nas frutas frescas da estação, ao invés das industrializadas em calda para colocar à disposição na mesa de sobremesa.

Gosta de bolo ou biscoito natalino? Aposte na farinha de trigo integral, aveia em flocos e açúcar mascavo substituindo a farinha de trigo e o açúcar refinados na hora de fazer essas preparações tradicionais da época.


Bebidas

Para beber, substitua o refrigerante por drinks sem álcool refrescantes, como água com gás misturada com limão ou maçã verde, suchás (sucos de fruta misturados com chás), suco natural ou água de coco batida com frutas vermelhas. Modere na ingestão de bebida alcoólica: uma taça de vinho ou espumante para brindar é o suficiente para selar a noite! Não se esqueça de se manter bem hidratado, ingerindo cerca de 2 litros de água por dia."Estas diversas sugestões comprovam que é possível adaptar os pratos tradicionais substituindo ou adicionando ingredientes que deixam a preparação mais nutritiva, sem perder o sabor", explica Bruna.

Por fim, vale lembrar que o mais importante nestes momentos é a celebração e estar próximo de pessoas queridas. Algumas receitas fazem parte da cultura alimentar e da tradição familiar, e nem sempre precisam ser excluídas ou substituídas. Faça as melhores escolhas possíveis, modere na quantidade de alimentos consumidos, procurando se servir apenas uma vez e coma com calma, prestando atenção na sua mastigação, além do sabor e cheiro das preparações que estão no seu prato. Assim você aproveita essa época tão especial sem comprometer a sua saúde.


sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Férias de fim de ano: dicas para viajar com pets

Pesquisa comportamental da DogHero releva a maioria dost tutores preferem destinos nacionais

Médica veterinária explica sobre os cuidados em viagens de avião e carro

 

O avanço da vacinação contra a pandemia da Covid-19 revela que a movimentação de viajantes aumentou no país. De acordo com dados divulgados (Setembro, 2021) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de atividades turísticas acumula crescimento de 49,1%. E, conforme declarado pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (BRAZTOA), desde maio deste ano, o turismo doméstico aumentou 20% ao mês.

As decisões das famílias por viagens também incluem a preocupação com o bem-estar dos animais de estimação. Pais e mães de pets que desejam a companhia do seu animalzinho durante as férias, precisam estar atentos às orientações de segurança ao viajar com o pet, seja no transporte aéreo ou terrestre.

Uma pesquisa comportamental realizada pela DogHero, (Outubro, 2019) maior empresa de serviços para pets da América Latina, revelou o quanto as viagens estão inseridas na vida dos brasileiros. Com destaque absoluto para os destinos nacionais (50,8%), o levantamento revela a preferência dos 1.521 respondentes, que são pais e mães de pets. Muitos ainda combinam roteiros nacionais e internacionais (31,4%) e destinos internacionais (17,8%). Sobre o meio de transporte, a maioria prefere viajar de avião (72,7%), sendo que as viagens de carro (24,8%) e ônibus (2,5%) também foram consideradas.

Deixar o pet seguro e confortável é primordial durante os deslocamentos. Isto reforça a importância de avaliar com antecedência todos os preparativos necessários para as férias de fim de ano. Ademais, existem algumas dificuldades associadas com a utilização do meio de transporte e tempo de viagem. Um dos maiores desafios para os tutores de filhotes, e pets idosos, por exemplo, é quando precisam se ausentar, pois esses necessitam de cuidados especiais.

A médica veterinária Thais Matos, especialista da área de Confiança e Segurança da DogHero , maior empresa de serviços para pets da América Latina, menciona que os cuidados são essenciais para ter uma viagem tranquila com ou sem a companhia do pet.

"Pet saudável é pet vacinado. Portanto, o primeiro ponto a verificar é se a carteirinha de vacinação está em dia. Seja qual for a opção de transporte, é imprescindível respeitar as regras para que tudo ocorra bem e todos tenham uma viagem agradável. E mesmo que o tutor não leve o animal de estimação, tanto os serviços de hospedagem familiar como o de pet sitter são excelentes soluções para garantir os cuidados com cães e gatos na ausência de seus tutores. Vacinas precisam ser aplicadas anualmente, sempre com a orientação de um profissional. Seguir o cartão de vacinação ajuda a evitar diversas doenças" , explica Thaís.

Mesmo com o desafio atual da volta à rotina, em algumas localidades já está disponível o serviço de veterinário em domicílio , idealizado para facilitar a vida de pais e mães de pets com consultas e vacinação em casa.


Confira algumas dicas da médica veterinária da DogHero para aproveitar as viagens de fim de ano e manter o bem-estar dos pets!

Pet em viagens de avião (nacionais e internacionais) - Ao escolher passar as férias em território nacional saiba que a grande maioria das companhias aéreas brasileiras permite viajar com o pet no avião. Animais de estimação de pequeno porte (até 10 kg) podem viajar na cabine. Portanto, antes de escolher a companhia aérea, o ideal é pesquisar sobre as determinações de cada uma. Assim, o tutor pode comprar a passagem com a companhia cuja política de transporte de animais seja a mais agradável para ele e o seu pet. A princípio, apesar de não haver uma legislação específica para levar pets no avião, alguns documentos padrões são requeridos antes da viagem.

Para viagens nacionais, o tutor precisa apresentar o atestado de saúde (feito por um médico veterinário), a carteira de vacinação e o comprovante atualizado de vacina antirrábica. Para viagens internacionais os documentos necessários são: carteira de vacinação; Certificado Zoosanitário Internacional (CZI); Certificado Veterinário Internacional (CVI) e Laudo Sanitário. Alguns Países pedem que o pet tenha um microchip implantado, para que ele possa ser identificado. Caso não conheça, o chip para o cãozinho, por exemplo, que é do tamanho de um grão de arroz, serve para armazenar as principais informações do pet, como nome, espécie, sexo, cor, idade, raça e os dados do tutor. O tutor precisa se informar sobre as restrições de entrada de pets no país de destino, pois vários países voltaram a proibir a entrada de pets de determinados locais do mundo.

A primeira dica para levar o seu cachorro no avião com tranquilidade é habituá-lo à situação antes do voo. Isso porque a viagem pode causar muito estresse e até pânico para os cães que nunca entraram em um avião ou ao menos em uma caixa de transporte. Por isso, o ideal é que o pai ou mãe do pet introduza uma experiência parecida para que ele se habitue à caixa de transporte. Nunca force o pet a entrar na caixa! Deixe a caixa de transporte aberta e sempre à vista do pet para que ela se torne familiar para ele. Ofereça petiscos dentro dela e faça um carinho quando ele entrar. Se possível, ofereça uma das refeições do dia dentro da caixa. Fazer passeios gradativos com ele dentro da caixa é outra orientação bem importante. Esse "treino" deve começar a ocorrer pelo menos um mês antes da viagem, para que o pet possa ter tempo suficiente de se acostumar com a caixa e não gerar nenhum trauma nele.


Pet em viagens de carro - Todos devem utilizar o cinto de segurança, inclusive os cães. O cinto de segurança específico para pets, que foi desenvolvido especialmente para isso. O equipamento funciona como um extensor, pois é fixado no fecho do cinto do carro e ao peitoral do seu animal de estimação (ao mesmo tempo). Para os felinos, a caixa transportadora promove conforto e segurança e também precisa ficar presa no cinto de segurança.

Pets, sempre no banco de trás e nunca no "chão" (espaço para colocar os pés dos passageiros). No banco traseiro do carro seu animal de estimação estará muito mais seguro. Outra coisa que vai deixar o cãozinho mais tranquilo e confortável durante o trajeto, é colocar a caminha dele no banco do carro e caso o automóvel tenha ar condicionado, procure deixar a temperatura neutra, ou seja, nem quente nem fria.

Deixar o pet tomar aquele ventinho durante a viagem também não é conveniente, pois pode dar dor de ouvido no seu cãozinho e prejudicar a audição, além de causar irritação nos olhos dele. Também não é seguro, pois há o risco de acidentes se o condutor do veículo não estiver concentrado no trânsito.

Utilizar as capas protetoras pet para carro pode ser uma dica para tornar a viagem com seu animal de estimação muito mais agradável. São confeccionadas em tecido, para deixar seu pet todo confortável e os modelos impermeáveis conferem segurança, além de não deixar o cãozinho escorregando no banco, também protegem as portas do carro.

Alguns pets costumam enjoar durante viagens de carro, portanto, o veterinário poderá recomendar o medicamento e a dosagem correta. O especialista irá verificar se está tudo bem com o seu animalzinho, irá indicar a melhor maneira de transporte para garantir o máximo de suavidade para o pet durante o percurso. Na consulta é importante levar a carteira de vacinação (mesmo que esteja em dia) e informar alguns fatores, como a distância que será percorrida. Nenhum tipo de remédio deve ser recomendado ao seu animalzinho sem a prescrição de um médico veterinário. Somente o profissional está habilitado para indicar o remédio correto que irá amenizar o desconforto do seu pet durante a viagem.


Onde posso deixar meu pet quando vou viajar?

O serviço de hospedagem domiciliar é ideal para pais e mães de pets que irão se ausentar por muitos dias. O pet irá passar a noite na residência de um anfitrião, treinado e capacitado, recebendo toda atenção e carinho que merece, como se estivesse em casa. E ainda, caso ocorra algum incidente, o pet se machuque ou sinta algum mal-estar durante a estadia, o serviço conta com o suporte de uma garantia veterinária para cobrir as despesas relacionadas à saúde do animalzinho, como consulta, cirurgia e medicamentos.

Outra dica é contratar os serviços de um pet sitter para realizar visitas em sua casa. O pet sitter brinca, coloca comida e água, troca tapetinho e o atende a tudo o que o pet precisa, caso seja idoso ou esteja em um tratamento especial, poderá dar os medicamentos. Muitos acham que o atendimento é só para os cachorros, mas atende a todos os pets, os gatos, hamsters, pássaros, porquinhos da Índia, répteis e até plantas. A visita tem duração de uma hora e também conta com a garantia veterinária.

 

DogHero


Cães X fogos de artifício: especialista em comportamento canino dá dicas para amenizar a fobia dos animais

 Ricardo Tamborini atribui o medo de alguns pets ao comportamento incorreto por parte dos donos e desfaz alguns mitos sobre a preparação do animal para a queima de fogos


“Nenhum cão nasce com medo”. É o que afirma o especialista em comportamento canino, Ricardo Tamborini, ao explicar que os desvios comportamentais do pet afloram de acordo com os estímulos que ele recebe. O mesmo acontece com a fobia envolvendo fogos de artifício, que na maioria dos casos é resultado de um comportamento incorreto dos donos. “É natural que o cão sinta medo do barulho de rojões e o primeiro impulso dos donos é pegá-lo no colo para protegê-lo. Porém o animal entende isso como ‘uma recompensa por sentir medo’ e terá o mesmo comportamento sempre que ouvir os ruídos”, explica Tamborini. 

Desde filhote, o cachorro deve entender que o barulho dos fogos não representa perigo e que é algo passageiro. Caso o dono não condicione o pet da maneira correta, ele pode desenvolver a fobia e o medo pode resultar em outros problemas, como estresse, insegurança, agressividade e depressão. “Corrigir um animal adulto, que já desenvolveu um trauma, é muito mais difícil e, em alguns casos, irreversível. Por isso, o indicado é iniciar o processo de adaptação no primeiro ano de vida do pet”, alerta o especialista.

 

Criando cães destemidos

Para o especialista em comportamento canino, a única maneira de evitar que o pet desenvolva fobia de fogos de artifício é condicioná-lo, desde filhote, a encarar o ruído como algo inofensivo. “O segredo é não dar colo e carinho para o pet, não recompensá-lo durante a queima. Por mais que ele chore, quando o barulho cessar ele irá perceber que nada de mal aconteceu. Da próxima vez, ele irá encarar o acontecimento com mais naturalidade”, aconselha. 

Outra dica de Tamborini é fazer a associação do barulho a algo bom, como petiscos, brinquedos e brincadeiras. “O dono deve fazer isso apenas quando notar que o cão está bem e, principalmente, sem demonstrar receio algum da situação que o incomoda”, completa.

 

O cão já tem medo. E agora?

Dependendo do grau desse medo, o dono deverá recorrer ao auxílio de um especialista em comportamento canino. “Há cães que se machucam gravemente, querem ultrapassar portões ou paredes. Em casos extremos assim, o trauma já está muito enraizado no pet. Daí a importância de contar com a ajuda de alguém que faça um diagnóstico correto e oriente os donos de como revertê-lo”, explica. 

O processo de adaptação e dessensibilização deve ser gradativo, agradável e, principalmente, sem forçar o animal. “É errado forçar um animal que já apresenta esse medo a ver fogos ou situações que são desagradáveis a ele. O ideal é trabalhar isso no decorrer do ano. Isso leva tempo e varia de acordo com o nível da fobia de cada animal”, esclarece o especialista. 

Para que os donos saibam como lidar melhor com o problema, Tamborini listou uma série de dicas com foco em cães que já têm fobia de fogos de artifício: 

- Deixar um animal que tem medo de fogos sozinho em casa não é uma boa opção. Devido ao medo, ele pode se machucar seriamente, por querer fugir da situação que o está incomodando. O ideal é recorrer a um hotel de cães que tenha uma equipe preparada para dar suporte aos animais na noite da virada de ano. 

- Se você estiver em um lugar estranho, na casa de amigos ou viajando, proporcione um ambiente seguro e tranquilo para o pet. Deixe-o, de preferência, em um local silencioso, longe de pessoas e outros cães. Em situações de medo o cão procura abrigo em algum local escuro e tranquilo. Isso acontece porque, diferente dos humanos, os cães naturalmente sentem-se seguros em locais com essas características. 

- Outra alternativa é abrigá-lo em uma caixa de transporte de tamanho adequado, cobrindo essa caixa com algum tecido escuro, ou colocá-lo em um quarto escuro. 

- Uma técnica que tem sido muito difundida é a de enrolar uma faixa ou tecido no corpo do animal em pontos estratégicos para que a circulação sanguínea das regiões extremas do corpo seja estimulada, amenizando as tensões localizadas no dorso do animal e diminuindo a sua irritabilidade. O grande problema é que essa técnica tem sido difundida como “a solução”, mas na realidade ela só funciona em alguns casos. No geral, cães já em nível pânico não terão qualquer tipo de reação. O que pode ocorrer, se não houver supervisão, é o cão rasgar as faixas a fim de retirá-las, ou até mesmo deixá-lo mais irritado.

 

Mitos

Deixar uma luz acesa, a TV ligada ou colocar algodão no ouvido do pet quando ele estiver sozinho, segundo Tamborini de nada adianta. “Como eu disse anteriormente, os cães sentem-se mais seguros em locais pouco iluminados e silenciosos. Já o algodão é um objeto estranho que causa ainda mais desconforto ao animal”, explica. 

Usar floral ou medicamentos para tranquilizar ou sedar animais com medo é outro truque que não funciona. “Isso é um paliativo. Pode até aparentar uma pequena melhora, mas quando falamos em medo, abordamos especificamente a questão psicológica, então todos esses métodos e truques citados acima pedem ajudá-lo, mas não são capazes de resolver o problema”, alerta o especialista.

 

Ricardo Tamborini – Adestrador e especialista em comportamento canino

www.ricardotamborini.com.br

 

Festas de final de ano: veterinário alerta para o perigo da intoxicação alimentar e embriaguez em animais

Dependendo da quantidade e tipo de alimento, o pet pode chegar a óbito. Quem não quer excluir o melhor amigo das comemorações pode contar com cerveja e aperitivos desenvolvidos especialmente para animais

Chocolates, panetones, frutas secas, castanhas e outras delícias tradicionais das ceias e almoços em família do final de ano podem ser perigosos para os animais de estimação. Essa grande oferta de alimentos aliada ao momento festivo e descontraído fazem desta uma época de grande incidência de intoxicação alimentar em pets. “Muitos pensam que basta orientar convidados a não oferecer alimentos, restos de comidas e ossos para os animais, mas grande parte dos casos é de cães mais novos ou curiosos, que furtam alimentos da mesa”, afirma Marcelo Quinzani, diretor clínico do Pet Care. 

O profissional explica que compartilhar o alimento é um habito ancestral e instintivo dos cães, por isso eles querem dividir este momento com seus donos. Mesmo assim, fazer o animal passar vontade não prejudica a saúde dele. “A dica é ter cuidado redobrado com os alimentos que ficam disponíveis e deixar algo permitido para eles, como biscoitos caninos, petiscos ou algumas frutas separadas caso eles tenham interesse pela comida”, diz. 

Os problemas decorrentes da intoxicação são inúmeros, muitos deles graves. Alimentos condimentados ou muito gordurosos, por exemplo, podem levar a vômitos e diarreia. Já os chocolates podem causar graves intoxicações, já que os cães possuem grande deficiência em metabolizar os seus componentes. Algumas frutas secas e castanhas podem levar a graves quadros de intoxicações. “A uva passa, por exemplo, pode causar lesão renal aguda em cães por conta da ingestão das sementes e a noz macadâmia pode causar paralisia muscular temporária se ingerida em excesso”, salienta. Já os ossos e pedaços maiores de carnes podem levar a obstrução intestinal. 

Os sintomas dependem muito do que foi ingerido, mas a maioria dos quadros de intoxicação apresenta sinais agudos dentro de pouco tempo. “Os mais comuns envolvem vômito, apatia, diarreia, dor abdominal e, às vezes, convulsões. Os sinais podem se acentuar, manifestando apatia intensa e perda de apetite”, esclarece o Quinzani. Caso o animal apresente algum destes problemas, deve ser levado a veterinário. Porém, se dono tem a informação de que o animal consumiu um destes alimentos tóxicos, que podem inclusive levar o pet a óbito em poucas horas, deve procurar o veterinário imediatamente para os primeiros cuidados mesmo antes mesmo da manifestação dos sintomas. 

O tratamento nos casos de intoxicação alimentar incluem medidas sintomáticas e no caso de vômitos, cólicas e diarreia, alguns animais precisam de soro e muitas vezes de internação. “Tratamentos específicos, lavagem gástrica, medicamentos injetáveis e indução ao vômito também são utilizados. Depois de controlados os sinais mais graves, muitos animais ainda vão para casa recebendo via oral medicamentos por alguns dias”, comenta o veterinário.

 

Álcool jamais - Os perigos da embriaguez em pets

Durante as festas, também pode ocorrer de um cão ou gato ingerir bebidas alcoólicas, por descuido ou uma brincadeira dos convidados. Segundo Marcelo Quinzani, o perigo da ingestão de bebidas alcólicas por animais não está somente na presença do álcool, mas também nos componentes usados na sua produção. “Sabemos que a uva, se ingerida em grande quantidade pelos cães, principalmente as suas sementes, pode causar graves intoxicações e insuficiência renal. Sendo assim, o consumo do vinho é altamente tóxico. O mesmo pode se dizer das cervejas que, além do álcool, tem a presença do lupulu, um ingrediente altamente tóxico que leva o animal a vômitos, flatulências, cólicas e diarreias, além da insuficiência renal aguda”, detalha. 

A intolerância do cão ao álcool está relacionada à idade (cães jovens podem ter sinais de intoxicação mais violentos) e ao peso do animal. Cães pequenos se intoxicam com um volume menor em comparação aos cães grandes. 

Os sinais clínicos de intoxicação por álcool são muito parecidos com os dos humanos, afetando o sistema nervoso central com incoordenação, sonolência, desorientação e por sintomas gastrointestinais, como vômito e diarreia. “Para os cães, as consequências podem ser mais graves com muito menos volume ingerido. Dependendo da quantidade, pode até em comas e arritmia, com insuficiência renal e cardíaca”, alerta o veterinário. Outra substância presente na bebida alcoólica que prejudica seriamente as saúde animal é o CO2. 

Em caso de embriaguez do pet, o dono deve procurar imediatamente o médico veterinário para iniciar a medicação de suporte, que deve envolver controle dos sintomas e hidratação venosa intensa.

 

ALIMENTOS FEITOS ESPECIALMENTE PARA OS PETS 

Quem não quer deixar o animalzinho “passando vontade” de saborear guloseimas durante as festas, pode recorrer a petiscos diferenciados produzidos especialmente para a espécie e que não oferecem risco algum à saúde dele. Alguns exemplos:

 

Hospital Veterinário Pet Care


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