Pesquisa comportamental da DogHero releva a maioria dost tutores preferem destinos nacionais
Médica veterinária
explica sobre os cuidados em viagens de avião e carro
O avanço da vacinação
contra a pandemia da Covid-19 revela que a movimentação de viajantes aumentou
no país. De acordo com dados divulgados (Setembro, 2021) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de atividades turísticas
acumula crescimento de 49,1%. E, conforme declarado pela Associação Brasileira
das Operadoras de Turismo (BRAZTOA), desde maio deste ano, o turismo doméstico
aumentou 20% ao mês.
As decisões das famílias
por viagens também incluem a preocupação com o bem-estar dos animais de
estimação. Pais e mães de pets que desejam a companhia do seu animalzinho
durante as férias, precisam estar atentos às orientações de segurança ao viajar
com o pet, seja no transporte aéreo ou terrestre.
Uma pesquisa
comportamental realizada pela DogHero, (Outubro, 2019) maior empresa de
serviços para pets da América Latina, revelou o quanto as viagens estão
inseridas na vida dos brasileiros. Com destaque absoluto para os destinos nacionais
(50,8%), o levantamento revela a preferência dos 1.521 respondentes, que são
pais e mães de pets. Muitos ainda combinam roteiros nacionais e internacionais
(31,4%) e destinos internacionais (17,8%). Sobre o meio de transporte, a
maioria prefere viajar de avião (72,7%), sendo que as viagens de carro (24,8%)
e ônibus (2,5%) também foram consideradas.
Deixar o pet seguro e
confortável é primordial durante os deslocamentos. Isto reforça a importância
de avaliar com antecedência todos os preparativos necessários para as férias de
fim de ano. Ademais, existem algumas dificuldades associadas com a utilização
do meio de transporte e tempo de viagem. Um dos maiores desafios para os
tutores de filhotes, e pets idosos, por exemplo, é quando precisam se ausentar,
pois esses necessitam de cuidados especiais.
A médica veterinária
Thais Matos, especialista da área de Confiança e Segurança da DogHero , maior empresa de serviços para pets da América
Latina, menciona que os cuidados são essenciais para ter uma viagem tranquila
com ou sem a companhia do pet.
"Pet saudável é
pet vacinado. Portanto, o primeiro ponto a verificar é se a carteirinha de
vacinação está em dia. Seja qual for a opção de transporte, é imprescindível
respeitar as regras para que tudo ocorra bem e todos tenham uma viagem
agradável. E mesmo que o tutor não leve o animal de estimação, tanto os
serviços de hospedagem familiar como o de pet sitter são excelentes soluções
para garantir os cuidados com cães e gatos na ausência de seus tutores. Vacinas
precisam ser aplicadas anualmente, sempre com a orientação de um profissional.
Seguir o cartão de vacinação ajuda a evitar diversas doenças" , explica Thaís.
Mesmo com o desafio
atual da volta à rotina, em algumas localidades já está disponível o serviço de
veterinário em domicílio , idealizado para facilitar a vida de pais e mães de
pets com consultas e vacinação em casa.
Confira algumas dicas
da médica veterinária da DogHero para aproveitar as viagens de fim de
ano e manter o bem-estar dos pets!
Pet em viagens de
avião (nacionais e internacionais) - Ao escolher passar as férias em território
nacional saiba que a grande maioria das companhias aéreas brasileiras permite
viajar com o pet no avião. Animais de estimação de pequeno porte (até 10 kg) podem viajar
na cabine.
Portanto, antes de escolher a companhia aérea, o ideal é pesquisar sobre as
determinações de cada uma. Assim, o tutor pode comprar a passagem com a
companhia cuja política de transporte de animais seja a mais agradável para ele
e o seu pet. A princípio, apesar de não haver uma legislação específica para
levar pets no avião, alguns documentos padrões são requeridos antes da viagem.
Para viagens
nacionais, o tutor precisa apresentar o atestado de saúde (feito por um médico
veterinário), a carteira de vacinação e o comprovante atualizado de vacina
antirrábica. Para viagens internacionais os documentos necessários são: carteira
de vacinação; Certificado Zoosanitário Internacional (CZI); Certificado
Veterinário Internacional (CVI) e Laudo Sanitário. Alguns Países pedem que o
pet tenha um microchip implantado, para que ele possa ser identificado. Caso
não conheça, o chip para o cãozinho, por exemplo, que é do tamanho de um grão
de arroz, serve para armazenar as principais informações do pet, como nome,
espécie, sexo, cor, idade, raça e os dados do tutor. O tutor precisa se
informar sobre as restrições de entrada de pets no país de destino, pois vários
países voltaram a proibir a entrada de pets de determinados locais do mundo.
A primeira dica para
levar o seu cachorro no avião com tranquilidade é habituá-lo à situação antes
do voo. Isso porque a viagem pode causar muito estresse e até pânico para os
cães que nunca entraram em um avião ou ao menos em uma caixa de transporte. Por
isso, o ideal é que o pai ou mãe do pet introduza uma experiência parecida para
que ele se habitue à caixa de transporte. Nunca force o pet a entrar na caixa!
Deixe a caixa de transporte aberta e sempre à vista do pet para que ela se
torne familiar para ele. Ofereça petiscos dentro dela e faça um carinho quando
ele entrar. Se possível, ofereça uma das refeições do dia dentro da caixa.
Fazer passeios gradativos com ele dentro da caixa é outra orientação bem
importante. Esse "treino" deve começar a ocorrer pelo menos um mês
antes da viagem, para que o pet possa ter tempo suficiente de se acostumar com
a caixa e não gerar nenhum trauma nele.
Pet em viagens de carro
- Todos devem utilizar o
cinto de segurança, inclusive os cães. O cinto de segurança específico para
pets, que foi desenvolvido especialmente para isso. O equipamento funciona como
um extensor, pois é fixado no fecho do cinto do carro e ao peitoral do seu
animal de estimação (ao mesmo tempo). Para os felinos, a caixa transportadora
promove conforto e segurança e também precisa ficar presa no cinto de
segurança.
Pets, sempre no banco
de trás e nunca no "chão" (espaço para colocar os pés dos passageiros).
No banco traseiro do carro seu animal de estimação estará muito mais seguro.
Outra coisa que vai deixar o cãozinho mais tranquilo e confortável durante o
trajeto, é colocar a caminha dele no banco do carro e caso o automóvel tenha ar
condicionado, procure deixar a temperatura neutra, ou seja, nem quente nem
fria.
Deixar o pet tomar
aquele ventinho durante a viagem também não é conveniente, pois pode dar dor de
ouvido no seu cãozinho e prejudicar a audição, além de causar irritação nos
olhos dele. Também não é seguro, pois há o risco de acidentes se o condutor do
veículo não estiver concentrado no trânsito.
Utilizar as capas
protetoras pet para carro pode ser uma dica para tornar a viagem com seu animal
de estimação muito mais agradável. São confeccionadas em tecido, para deixar
seu pet todo confortável e os modelos impermeáveis conferem segurança, além de
não deixar o cãozinho escorregando no banco, também protegem as portas do
carro.
Alguns pets costumam
enjoar durante viagens de carro, portanto, o veterinário poderá recomendar o
medicamento e a dosagem correta. O especialista irá verificar se está tudo bem
com o seu animalzinho, irá indicar a melhor maneira de transporte para garantir
o máximo de suavidade para o pet durante o percurso. Na consulta é importante
levar a carteira de vacinação (mesmo que esteja em dia) e informar alguns
fatores, como a distância que será percorrida. Nenhum tipo de remédio deve ser
recomendado ao seu animalzinho sem a prescrição de um médico veterinário.
Somente o profissional está habilitado para indicar o remédio correto que irá
amenizar o desconforto do seu pet durante a viagem.
Onde posso deixar
meu pet quando vou viajar?
O serviço de hospedagem domiciliar é ideal para pais e mães de pets que irão se ausentar por
muitos dias. O pet irá passar a noite na residência de um anfitrião, treinado e
capacitado, recebendo toda atenção e carinho que merece, como se estivesse em
casa. E ainda, caso ocorra algum incidente, o pet se machuque ou sinta algum
mal-estar durante a estadia, o serviço conta com o suporte de uma garantia
veterinária para cobrir as despesas relacionadas à saúde do animalzinho, como
consulta, cirurgia e medicamentos.
Outra dica é
contratar os serviços de um pet sitter para realizar visitas em sua casa. O pet sitter
brinca, coloca comida e água, troca tapetinho e o atende a tudo o que o pet
precisa, caso seja idoso ou esteja em um tratamento especial, poderá dar os
medicamentos. Muitos acham que o atendimento é só para os cachorros, mas atende
a todos os pets, os gatos, hamsters, pássaros, porquinhos da Índia, répteis e
até plantas. A visita tem duração de uma hora e também conta com a garantia
veterinária.
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