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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Diferença de preço para tirar CNH pode chegar a R$ 800, alerta Detran.SP

Como os preços praticados pelos CFCs são distintos na aplicação de provas teóricas e práticas, vale fazer uma pesquisa antes de contratar uma autoescola

 

Antes de contratar o serviço de um Centro de Formação de Condutor (CFC) para concluir o processo de formação e ter a tão sonhada habilitação em mãos, vale uma criteriosa pesquisa de mercado. Dependendo da escolha, a diferença no valor cobrado entre as empresas credenciadas pode chegar a R$ 800,00.

Segundo o Sindicato das Auto Moto Escolas e Centros de Formação de Condutores do Estado de São Paulo (Sindautoescola.SP), no Estado de São Paulo, uma CNH custa, em média, entre R$ 1.200 e R$ 2.000 na categoria A (moto) ou B (carro), uma diferença de 60% no preço final.

Isso porque as autoescolas seguem a livre demanda de mercado e os preços não são tabelados.

Desse modo, o Detran.SP não pode interferir na relação comercial firmada entre o estabelecimento e o cliente. Já as taxas cobradas pelo departamento são fixas, tais como: exame médico, psicotécnico e emissão da CNH, que somadas chegam a no máximo R$ 395,00, caso o aluno seja aprovado na primeira tentativa.

Além da economia, é importante que o cidadão leia atentamente o contrato, verifique se o estabelecimento é regular e peça recomendações a conhecidos. “O Detran.SP orienta que os candidatos sempre busquem CFCs credenciados para não serem prejudicados na hora de tirar a habilitação. Em prol da segurança viária, é imprescindível que os candidatos à habilitação aprendam de fato a conduzir o veículo de forma correta e segura”, destaca Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

A explicação para os custos variarem de um estabelecimento para outro passa por algumas variáveis. Tipo: um CFC que utiliza um modelo de carro mais moderno para a realização das aulas práticas de direção. Já se o curso teórico for feito de forma remota (EAD), os valores devem ser reduzidos, assim como se o candidato optar em realizar cinco aulas práticas em simulador de direção veicular. A região que o CFC está localizado pode também interferir no orçamento final.

Para auxiliar os candidatos a tirar a habilitação, o Detran.SP disponibiliza em seu portal (www.detran.sp.gov.br) um tutorial completo com o passo a passo detalhado. Basta acessar o link http://bit.ly/2lt3rCr. Na página do órgão, na área “Parceiros”, é possível ainda consultar as autoescolas credenciadas pelo departamento.



Processo de habilitação

Pela legislação federal de trânsito, válida em todo o país, o processo de habilitação prevê a realização de exame médico e avaliação psicológica, 45 horas de aula teórica, prova teórica e 20 horas de aulas práticas de direção veicular para a categoria B (carro). No caso da categoria A (moto), são 20 horas de aulas práticas.

Além disso, quem vai se habilitar a dirigir carro pode realizar até cinco aulas práticas no simulador de direção veicular, conforme determina norma federal em vigor desde 2019. As aulas no simulador de direção veicular podem ser feitas depois da conclusão do curso teórico, antes ou depois da prova teórica. O candidato pode escolher em qual etapa deseja fazer as aulas no equipamento.

Para estudar para a prova teórica, os candidatos à habilitação podem utilizar realizar o simulado que o Detran.SP disponibiliza no portal, acessando diretamente: http://www.detran.sp.gov.br/simulado. O banco de questões é o mesmo utilizado no exame.



Taxas

Exame médico (pagar diretamente ao médico): R$ 96,00(R$ 70,40 no caso de candidato com deficiência);

·Avaliação psicológica (pagar diretamente ao psicólogo): R$ 112,00;

· Aulas teóricas e práticas: valores são estipulados pela autoescola (pagar diretamente à empresa);

·Taxa Detran.SP de exame teórico (pagar em banco conveniado): R$ 40,00;

·Taxa Detran.SP de exame prático (pagar em banco conveniado): R$ 40,00;

·Taxa Detran.SP de emissão da Permissão para Dirigir, a primeira CNH (pagar em banco conveniado): R$ 107,00;


Se o candidato for reprovado em um dos testes, deverá pagar ao Detran.SP a taxa para refazê-lo. Por exemplo, se ele não passou no exame prático, pagará novamente R$40,00. Reagendamentos não são cobrados.

Já a cobrança por autoescolas por reprovação deve estar prevista no contrato. Alguns estabelecimentos cobram nova taxa de exame prático, por exemplo, porque levam os alunos aos locais de prova e/ou disponibilizam seus carros para o teste.


Prazo de validade e desperdício de alimentos contribuem para o aumento da fome no país


Atualmente, 14,5 milhões de famílias brasileiras são assombradas pela fome. O número de famílias na miséria registrado em abril de 2021 é o maior da série histórica do Ministério da Cidadania, iniciada em agosto de 2012. Hoje, 58 milhões de brasileiros correm o risco de deixar de comer por não terem dinheiro. Isso significa que 27,7% da população vive uma situação de insegurança alimentar grave ou moderada, de acordo com um estudo feito pelo grupo Food For Justice. Esse assunto ganhou destaque no 1º Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, organizado pela Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), com o objetivo de discutir ações de governança corporativa, social e ambiental. Nesse contexto, a questão da fome foi destaque com foco na redução do desperdício de alimentos. Para isso, tratou-se sobre a criação de bancos de alimentos e a prática best before, revendo a legislação da validade dos produtos alimentícios.

O prazo de validade começa a contar a partir do momento em que o alimento é preparado ou fabricado – e deve ser informado no rótulo dos produtos embalados. Esse prazo de validade corresponde ao período estudado pelo fabricante em que o alimento, sob as condições ideais de armazenamento, é viável para o consumo, ou seja, não apresenta alterações nutricionais nem favorece o desenvolvimento de microrganismos, não havendo risco de doenças. Apesar do prazo de validade ser um indicativo importante para verificar a qualidade do alimento, alguns produtos alimentícios (geralmente os não perecíveis) poderiam ser consumidos mesmo fora do prazo, isso devido ao fato de suas condições de armazenamento não serem tão exigentes e por tolerarem grandes variações de temperatura, desde que não existam alterações na sua cor, cheiro, textura ou sabor. É importante salientar, também, que as suas embalagens estejam seladas e armazenadas de acordo com as indicações dadas pelo fabricante.

No Brasil, o modelo empregado para garantir a qualidade dos alimentos é o da data de validade. Assim, é estudado um período para cada produto (por meio de diversos parâmetros) e desaconselha-se o consumo depois desse prazo. No entanto, existe outro modelo denominado best before (consumir preferencialmente antes de). Nele, o produto pode perder frescor ou nutrientes após certa data, mas ainda pode ser seguro para uso. 

Outra pauta discutida no fórum foi sobre as sobras de comida em restaurantes. O ministro da Economia, Paulo Guedes, relatou, durante o fórum, que: “Todos os alimentos que não são consumidos durante o dia no restaurante, poderiam alimentar pessoas fragilizadas, mendigos, pessoas desamparadas. É muito melhor do que deixar estragar." Antes da pandemia, essa prática era proibida em função da responsabilidade que seria atribuída à instituição que fez a doação sobre a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos. Porém, uma lei sancionada no ano passado permite que empresas e instituições doem a comida que sobra, mas não a que vence. Dessa forma, tudo o que passa do prazo de validade no país precisa ser jogado fora, aumentando, assim, o desperdício.

O governo federal está criando um grupo de trabalho para avaliar a flexibilização da regra que trata da validade de alimentos no Brasil, e que será responsável por discutir a hipótese de permitir vendas de baixo custo e doações de alimentos que não estiverem mais dentro do prazo de consumo indicado pelo fabricante. Essas ações, sendo bem fiscalizadas e monitoradas, visam à redução do desperdício de alimentos no Brasil, um problema de cunho social que coloca o nosso país no ranking dos que mais desperdiçam alimentos no mundo. Deste modo, a regra sendo aprovada, surge uma possibilidade viável de reduzir o desperdício e possibilitar diminuir a fome de quem está em vulnerabilidade social.

 


Mariana Etchepare - doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos e professora do curso de Nutrição da Universidade Positivo.


Saiba quais os aplicativos mais baixados em julho de 2021

A chamada expansão de território entre os estabelecimentos  para aplicativos é inevitável: quando menos se esperar, terá uma nova empresa criando seu app. Sabendo disso, o CUPONATION, plataforma de descontos online, levantou quais as companhias que mais tiveram seus aplicativos acessados recentemente.  

Com a ajuda do App Annie, sistema de análise de dados e performances mobile, foram desenvolvidas duas listas com os dez aplicativos que mais tiveram downloads, tanto pelo iPhone quanto pelo Android, em julho de 2021. 

 

Crescendo de forma exponencial nas últimas semanas, o aplicativo que mais foi baixado na App Store no mês passado foi o Shopee, shopping online recheado de promoções e cupons. Em contrapartida e divergindo as áreas, o aplicativo que ficou no top 1 de quem tem Android foi o game My Talking Angela 2, que apresenta atividades dinâmicas.

 

Surpreendendo por aparecer na lista, o último lugar da lista do App Store é o Google Maps. A popular rede vizinha, mais conhecida como Tik Tok, é a aplicação que ocupa a décima posição no Google Play. Confira o ranking completo de ambas as plataformas no infográfico interativo do CUPONATION

 

Outro parâmetro que é válido mencionar é que, no iPhone, os aplicativos de moda e os sociais foram os mais buscados, enquanto no Android as buscas foram dominadas pelos games, seguidas pelos apps de moda.

 

Vale ressaltar que nas últimas semanas o próprio App Annie divulgou que o brasileiro não só gasta mais de 5 horas navegando em aplicativos - fazendo o tempo de uso saltar cerca de 30% nos últimos dois anos -, como o Brasil também é o país que mais passou tempo acessando apps durante a pandemia. 



Além das Olimpíadas: a arte de saber ouvir e acreditar no esporte

Há um antigo ditado alemão que diz que “todo homem é o arquiteto de sua própria sorte”. Essa é uma definição sucinta, mas muito apropriada, para resumir a carreira de um então jovem piloto que estreava na Fórmula 1 no ano de 1991. Nascido em Hürth, uma pequena cidade na região de Colônia, na Alemanha, o rapaz fora moldado pelas categorias de base da Mercedes, gigante montadora automotiva alemã, quando, aos 22 anos, teve a chance de estrear na categoria máxima do automobilismo, ao lado de lendas como Ayrton Senna, Alain Prost, Nigel Mansell e Nelson Piquet.

Era uma oportunidade única e extremamente improvável para o ilustre desconhecido, que “caiu em seu colo” apenas porque um dos pilotos do grid, Bertrand Gachot, havia se envolvido, meses antes, em uma briga de trânsito em Londres, sendo condenado e preso pela polícia inglesa. Atenta à grande oportunidade de se recolocar no mercado bilionário da Fórmula 1, a Mercedes, patrocinadora do jovem alemão, abriu negociações com a Jordan e “comprou” a vaga na equipe, para que seu prodígio pudesse estrear na F1 naquele fim de semana. Anos depois, o jovem, de nome Michael Schumacher, se tornaria o que muitos consideram “o maior piloto de todos os tempos”, ao conquistar 91 vitórias, sete títulos mundiais, e se alçar ao cargo de maior ídolo da Ferrari.

Mas essa história inspiradora poderia não ter acontecido, caso uma das maiores corporações da Alemanha não tivesse investido tempo e dinheiro em um talento local, que precisava de “um empurrãozinho" na carreira. Felizmente, esse não é um caso isolado no mundo esportivo, mas a proporção ainda é consideravelmente pequena, quando analisamos o impacto e os benefícios de apoios não só na vida dos esportistas, mas também na realidade de comunidades por todo o mundo, que buscam em marcas bem sucedidas uma identificação com o lugar em que vivem. Para as marcas, então, as vantagens são inúmeras, pois faz com que seu público as encare de forma mais humana e próxima - uma das mais bem sucedidas estratégias de marketing.

Em tempos de falar de ESG (sigla para environmental, social and governance, ou ambiental, social e governança, em português), olhar para fora da empresa também faz parte do processo. O que é social senão a participação da instituição nas necessidades da sociedade? E o que une mais a sociedade do que um suas referências esportivas? É hora de as empresas entenderem que, além de clientes, estão do lado de fora pessoas que esperam por um incentivo para acreditarem nos seus sonhos.

O esporte é o espelho da cultura do povo e cabe às empresas entenderem a relevância de apoiar aquilo que faz parte da identidade da sociedade. Dar suporte a modalidades esportivas, atletas e equipes é estampar, em forma de investimento, o orgulho que as empresas têm de também estarem ao lado de uma das grandes paixões do povo e de contribuir para sua evolução e desenvolvimento. Assim como qualquer setor da economia, o esporte precisa de pessoas dispostas a investirem no seu sucesso e terem como retorno o êxtase de novas conquistas, a vibração com novos recordes e a satisfação de fazer parte de uma conquista que é sempre coletiva.

E para buscar bons exemplos, não precisamos nem mesmo sair do Brasil. A ginasta curitibana Júlia Soares é um desses casos. Ela está próxima de homologar um elemento da ginástica artística. A entrada na trave, que levará o nome "Soares", irá carregar também o nome Brasil e daqueles que estiveram ao seu lado para o código de pontuação da Federação Internacional de Ginástica (FIG).

Por trás do feito de Júlia estão infinitos profissionais, familiares, amigos e também apoiadores, que olharam para ela com os olhos de quem acredita na construção de um sonho desde o primeiro minuto. De quem sabe que só se alcança o topo após uma longa subida, recheada de percalços e desafios. Mas que sabe que, no fundo, nada paga - e nem apaga - o brilho do sorriso de quem chega lá! 

 


Matthias Schupp - CEO da Neodent e EVP do Grupo Straumann da América Latina


Como as empresas podem se preparar com o fim da pandemia.

O principal ponto para retomada gradativa ao processo do trabalho contínuo, será a necessidade de reformular toda estrutura da empresa de hoje em diante. Por conta da epidemia mundial, trouxemos soluções e necessidades que iremos incorporar em nossa rotina e isto nos traz a uma região desconfortável para alguns, porque precisaremos entender e estudar os novos formatos de atuação e comercialização dos produtos e serviços. A pandemia acelerou um processo que estava em um crescimento lento e gradual: A relação digital.

As reuniões se tornaram digitais, as compras de produtos por aplicativos, os treinamentos e capacitação profissional, on-line, as festas corporativas e inteirações virtuais com as entregas dos produtos das reuniões por entregas via aplicativo.

As relações com seus colaboradores totalmente virtuais, permitindo que eles desenvolvessem novas capacidades e inteiração para atender as demandas de sua empresa empregadora, dentre tantas outras necessidades que envolveram não somente a parte corporativa, mas também tornando a relação mais humana entre as partes.

O empregador teve acesso a detalhes da vida de seus colaboradores para que atendessem de forma proativas suas funções e os colaboradores se dispuseram a dividir mais as tarefas corporativas com as tarefas pessoais, em um esforço sobrenatural para compor novas atividades em sua rotina e agenda de trabalho.

Por estes detalhes as empresas não poderão retomar sob o mesmo formato antes desta crise global, porque toda estrutura mudou e a partir destas e outras questões é fundamental que as empresas entendam seu papel no mercado de produtos e serviços, atualizando sua plataforma de atuação, incorporando uma comunicação mais direta entre toda a cadeia de envolvimento e procurando profissionais que auxiliem nesta composição.

Abriram novos nichos e oportunidades de trabalho, onde as empresas poderão se reinventar ou absorver dentro dos novos formatos, fornecendo ao mercado novos produtos que serão necessários em uma cadeia cada vez mais constante e intensa.

A capacitação de profissionais para novas áreas que estão surgindo, desenvolvendo produtos e serviços que atendam novas demandas e saindo à frente de concorrentes é nossa obrigação daqui em diante.

Reformular, estudar, capacitar, mapear novas oportunidades profissionais e tendências futuras de mercado. Identificar quais atividades entrarão em declínio e quais terão crescimento, fornecendo profissionais e negócios híbridos para atender estas demandas se fará necessário.

Entenda como sua empresa pode se reformular para atender suas necessidades, integrando os novos formatos em toda comunicação virtual e híbrida.

Se necessário, consulte um profissional para que auxilie a identificação de seu conceito e nicho em nossa nova fase de atuação das empresas e indústrias na geração 4.0.

O profissional capacitado será importante para compreensão da retomada da empresa, saindo a frente de seus concorrentes e apresentando de forma adequada neste novo comportamento corporativo.

 

Conceiyção Montserrat - CEO da Conceiyção Montserrat Gestão e Negócios


Segunda fase do Open Banking que foi adiada pelo Banco Central deve iniciar na próxima semana

 Segundo o BC, instituições participantes do Open Banking estariam finalizando testes para certificações durante o mês de julho. No dia 13 de agosto, a Fase 2 do projeto deve ser iniciada.


Prevista para o dia 15 de julho, a segunda fase do Open Banking foi adiada pelo Banco Central (BC) para o dia 13 de agosto. De acordo com o órgão responsável, a alteração foi resultado de uma solicitação formal da estrutura de governança do projeto.

“Durante o mês de julho, grande parte das organizações participantes do Open Banking ainda estavam finalizando os testes para obtenção das certificações necessárias para o registro de suas APIs. Por conta disso, o BC optou por alterar o cronograma de lançamento da segunda fase do projeto, visto que ela envolve o compartilhamento de dados cadastrais de clientes, sempre com consentimento prévio”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade.

A fase 2 do projeto consiste em abrir oportunidades para outras instituições, que não o banco do correntista, para realizarem ofertas financeiras. Dessa maneira, os dados de uma pessoa que possuí conta no Bradesco, por exemplo, são disponibilizados para todos os bancos, mesmo que ela não seja cadastrada na instituição.

“A fase 3 está prevista para o dia 30 de agosto. Nesta etapa, os consumidores poderão acessar serviços de pagamento fora dos ambientes bancários. Ou seja, poderão solicitar empréstimos fora do aplicativo do banco, por exemplo. Neste momento, eles também terão a opção de compartilhar seu histórico de informações financeiras”, ressalta Esposito.

A última etapa do Open Banking será implementada em dezembro, possibilitando o compartilhamento de dados como investimentos, previdência, operações de câmbio e seguros.

 


Express CTB

www.expressctb.com.br

Energia solar: uma vacina para a bandeira vermelha e para o risco do racionamento

 

O atual cenário de falta de água nos reservatórios hidrelétricos e uso intenso das termelétricas fósseis, caras e poluentes, traz um sinal de alerta no setor elétrico: é hora de acelerar o uso de fontes renováveis e limpas, para diversificar a oferta e fortalecer a segurança de suprimento elétrico do Brasil. Assim, o avanço da energia solar no País, via leilões para grandes usinas ou pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para reduzir o chamado “custo Brasil”, com uma energia elétrica mais competitiva aos brasileiros, reduzindo a ocorrência das bandeiras vermelhas na conta de luz da população e diversificando a oferta de eletricidade no País.
 
Porém, vale lembrar que, apesar dos avanços, o setor elétrico nacional ainda enfrenta problemas recorrentes de oferta, custos e impactos ambientais para a sociedade, que precisam ser adequadamente endereçados e solucionados. Dentre estes problemas, descompassos no planejamento da expansão do setor custam caro aos brasileiros, como no caso do cancelamento do 2º Leilão de Energia de Reserva de 2016 (2º LER de 2016). O leilão previa a contratação de usinas de geração das fontes eólica e solar, proporcionando energia elétrica limpa e renovável que poderia estar sendo entregue para a sociedade, amenizado os riscos e custos enfrentados por todos os consumidores com a atual crise hídrica.
 
O cancelamento do 2º LER de 2016, em cima da hora e sem discussão prévia com o setor, deixou o setor e os agentes de mercado perplexos. Todos haviam se mobilizado para ofertar energia elétrica limpa e competitiva das fontes eólica e solar ao Brasil. Tanto que a Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) registrara impressionantes 35 GW em 1260 projetos destas fontes, preparados para participar do leilão. Ou seja, disposição e proatividade do setor produtivo para atender a demanda não faltaram, como hoje não faltam. De acordo com dados da EPE, a saudável competição oferecia deságios de até 21,5% nos preços de leilões anteriores, com preço-médio de contratação de R$ 297,74/MWh em 2015 para a fonte solar, ou seja, abaixo da marca de R$ 300,00/MWh.
 
Numa estimativa conservadora, se em 2016 tivesse sido realizada a contratação de 1 GW em usinas eólicas e solares, a um preço-médio inferior a R$ 300,00/MWh, tais usinas já estariam operacionais desde julho de 2019. Resultado: os consumidores brasileiros estariam pagando pelo menos R$ 150 milhões ao mês a menos em suas contas de luz, com a redução da necessidade de acionamento das termelétricas fósseis, muito mais caras e poluentes do que as energias renováveis, uma economia de mais de R$ 4,5 bilhões para a sociedade entre 2019 e o primeiro semestre de 2021.
 
O adiamento desse leilão, da forma como foi conduzido, gerou grande comoção ao mercado e investidores: o setor perdeu credibilidade, investimentos não foram realizados, empregos deixaram de ser criados e energia elétrica, hoje escassa e preciosa, deixou de ser disponibilizada à sociedade brasileira.
 
Para responder à demanda da população por uma energia elétrica mais limpa, mais competitiva e mais acessível, as medidas que devem ser adotadas são conhecidas. Acompanhar as políticas públicas, o planejamento e os grandes investimentos feitos em países com economias mais desenvolvidas é um dos principais caminhos a serem trilhados.
 
No caso brasileiro, há uma importante sinergia entre os recursos renováveis como hídrico, solar, eólico e da biomassa, entre outros. A contradição está em apostar em termelétricas fósseis, em vez de economizar a água escassa dos reservatórios hidrelétricos pelo uso dos recursos renováveis, mais competitivos, abundantes e limpos. Por conta desta decisão, hoje, o consumidor se vê obrigado a pagar as terríveis bandeiras vermelhas na conta de luz, fruto do acionamento de todas as usinas termelétricas no País, de alto custo financeiro e ambiental.
 
Neste cenário desafiador, em complementação às grandes usinas de geração de energia elétrica, a geração própria de energia a partir de sistemas solares em telhados e pequenos terrenos é parte estratégica da solução para a redução de gastos e custos do setor elétrico, conforme propõe o Projeto de Lei (PL) nº 5.829/2019, que cria um marco legal para a modalidade no País.
 
Somente com a redução de custos no uso de usinas movidas a combustíveis fósseis, a aprovação do PL trará aos consumidores brasileiros mais de R$ 150 bilhões de economia até 2050, segundo análise da ABSOLAR. Isso contribui para diminuir o peso das bandeiras vermelhas nas contas de luz e para reduzir as emissões de poluentes e gases de efeito estufa no setor elétrico.
 
Também serão proporcionados neste período mais de R$ 23 bilhões de economia com menores perdas elétricas na transmissão, distribuição e geração da energia elétrica, uma vez que a eletricidade é produzida junto ou próximo dos consumidores, em vez de em locais distantes dos centros de consumo. No total, até 2050, serão mais de R$ 173 bilhões em redução de custos para todos os consumidores de energia elétrica. Essa economia pode ser vista na conta mensal dos cidadãos.
 
O PL ainda trará mais de 1 milhão de empregos aos brasileiros neste horizonte, contribuindo para amenizar o grave problema de desemprego recorde enfrentado na atualidade.
 
Atualmente, quando compram eletricidade de uma distribuidora, os consumidores não têm como saber quais as fontes de geração que produziram aquela energia, pois não há esta rastreabilidade. É muito comum que existam termelétricas fósseis no mix e o cidadão nem sabe que está pagando por essa energia elétrica, mais cara e poluente. Ao gerar a sua própria eletricidade a partir do sol ou de outros recursos renováveis, os consumidores passam a ter clareza e certeza de que estão fazendo uso de uma energia limpa e renovável.
 
Para o Brasil cumprir as suas metas climáticas e ter cada vez mais segurança de suprimento elétrico, é preciso avançar no planejamento da expansão das fontes renováveis como ferramenta estratégica e diferencial competitivo do Brasil. A geração própria de energia é parte importante desta evolução do atual modelo, trazendo aos consumidores mais protagonismo, liberdade de escolha, previsibilidade sobre seus custos e rastreabilidade de seu fornecimento elétrico. Adicionalmente, proporciona empregos locais de qualidade, distribuídos em todos os estados e regiões do território nacional, atraindo novos investimentos privados que fortalecem e movimentam a economia dos municípios brasileiros.





Alexandre Bueno – sócio-diretor da Sun Mobi

Rodrigo Sauaia – CEO da ABSOLAR

Ronaldo Koloszuk – presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR

Ibovespa fecha julho perto de -3,9%

 Especialista em investimentos explica a situação do mercado financeiro no início do segundo semestre

 

No 2º semestre de 2021, o mercado brasileiro começou de maneira “mista”. Em um momento o Ibovespa se encontrava em território positivo, refletindo bons avanços com o ritmo da vacinação, ora em um cenário negativo, espelhando instabilidades políticas, em especial relacionadas aos gastos do governo. No final de julho, o índice teve uma queda de quase 3%, fechando perto de -3,9%. 

Esta é a avaliação do sócio da iHub Investimentos, escritório credenciado XP, Paulo Cunha, que traz abaixo mais detalhes. 

 

Internacional 

Na América do Norte, mas especificamente nos Estados Unidos, a alta no número de casos de covid-19, em particular os vacinados, fez com que diversos estados tivessem que ensaiar e até anunciar a retomada de medidas obrigatórias, como o uso de máscaras em estabelecimentos públicos. 

“Na última semana de julho, o FED comunicou sua decisão de manter a taxa básica da economia americana, seguido por uma entrevista de Powell, que ele comentou sobre um possível início de cortes nas recompras de ativos realizadas pelo FED”, explica Paulo Cunha, CEO da iHUB Investimentos. 

Já na China, as intervenções regulatórias abalaram as convicções de investidores no mundo todo, que se viram obrigados a rever suas expectativas de riscos de investimentos no país. Apesar dos solavancos, os mercados globais não abalaram seu otimismo, chegando a operar em território negativo e rapidamente recuperando seus resultados. 

 

Brasil 

No campo da renda fixa, tanto no Brasil como no mundo, os prêmios de crédito continuaram se contraindo, reafirmando a confiança do mercado na recuperação econômica do pós-pandemia. “Ainda que esta recuperação se encontre em diferentes estágios dentro e fora do país, a contratação foi observada para os títulos emitidos em CDI, IPCA e em dólares, trazendo bons retornos para essas classes”, comenta Cunha. 

 

Perspectivas de mercado

Para o próximo agosto, a XP enxerga um ambiente mais volátil em renda variável no Brasil, em especial pelo fato de que a tese de um bom ritmo de vacinação no país vai se esgotando e sendo cada vez mais refletida nos preços. As incertezas fiscais e, em um segundo momento, as eleitorais, também corroboram com a redução dessa posição que hoje se encontra próximo ao seu patamar histórico máximo.

 

Abaixo, confira, o desempenho dos principais indicadores de julho/2021: 

  • CDI: +0,36%
  • Dólar: +4,90%
  • S&P: +2,27%
  • IBOVESPA: -3,64%
  • IPCA-15: +0,72%

 

 

Paulo Cunha - sócio fundador da iHUB Investimentos, empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. Possui mais de 2,5 mil clientes no Brasil e em 2014, firmou parceria com a maior plataforma de investimentos da América Latina, fundando a iHUB e sendo um escritório credenciado pela XP Investimentos. Desde então, é diretor executivo da empresa, que possui matriz na Vila Olímpia e filiais em Alphaville, em São Paulo, e em Ponta Grossa, no Paraná. Também é palestrante e professor sobre investimentos de cursos em plataformas EAD.


Instituto Butantan lança laboratório móvel para sequenciar variantes do Covid-19 no Estado de SP

LAB MÓVEL irá visitar municípios para agilizar o resultado dos exames e aproximar a população da ciência; primeiro destino é Aparecida do Norte

 

O Instituto Butantan lança, nesta quarta-feira (4), o projeto de laboratório itinerante (LAB MÓVEL) do Butantan, que tem como objetivo acelerar o processo de testagem dos casos suspeitos de Covid-19 e sequenciamento das variantes dos SARS-CoV-2 que circulam no estado.

Com as análises realizadas dentro do LAB MÓVEL é possível obter o resultado em até 24 horas e, em seguida, iniciar o sequenciamento, que pode durar de 3 a 6 dias. Atualmente todo o processo entre a testagem e o sequenciamento de variantes pode durar de 10 a 12 dias. 

"O projeto começa agora, mas não tem data para acabar. O objetivo é sermos mais ágeis e assertivos para entender quais regiões precisam de mais atenção", afirma Sandra Coccuzzo, diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Butantan.

A primeira parada do LAB MÓVEL será em Aparecida do Norte, interior do estado de SP. A previsão é de que o veículo permaneça na cidade por uma semana e realize o diagnóstico de aproximadamente 500 amostras.

Os moradores das cidades que irão receber o laboratório itinerante poderão acompanhar os trabalhos dos pesquisadores do Instituto Butantan de perto. Isso porque a estrutura do veículo, de mais de 12 metros de comprimento e quase 3 metros de altura, conta com uma parte de vidro que permite a observação dos procedimentos realizados pelos cientistas.

“A iniciativa vai permitir que as pessoas vejam os equipamentos e cientistas do Instituto em ação, aproximando ainda mais a ciência da população brasileira”, afirmou Eduardo Araújo, CEO da Loccus, parceira do Butantan no projeto.

O veículo, equipado com alta tecnologia, possui três sequenciadores genéticos, centrífuga, seladora, geladeira e freezer para armazenamento de amostras, entre outros. O investimento total foi de R$ 3 milhões.

 

Projeto LAB MÓVEL

Os municípios que manifestam interesse em receber o laboratório se responsabilizam por realizar as coletas de amostras em suas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e encaminhá-las ao laboratório itinerante. Lá, por sua vez, os especialistas realizam o diagnóstico e, então, separam as amostras positivas para iniciar o sequenciamento e identificar as variantes.

O sequenciamento é necessário porque os vírus sofrem mutações, ou seja, alterações em seus códigos genéticos, gerando variantes. Para realizar o mapeamento das variantes é necessário, em primeiro lugar, extrair o RNA da amostra coletada. Em um segundo momento, essas moléculas passam por um processo de conversão para DNA que, posteriormente, é multiplicado em diversas cópias que são inseridas no sequenciador. Um computador libera os resultados e a análise é realizada por especialistas, conhecidos como bioinformatas. 

Atualmente, o Instituto Butantan coordena a Rede de Alertas das Variantes do SARS-CoV-2 e recebe dados dos demais parceiros da rede: Hemocentro de Ribeirão Preto/FMRP-USP, FZEA-USP/Pirassununga, Centro de Genômica Funcional ESALQ-USP/Piracicaba, Faculdade de Ciências Agrônomas UNESP/Botucatu, FAMERP São José do Rio Preto e Mendelics.


Pesquisadores usam dados de radar para mensurar o impacto do fogo na Amazônia

 

Grupo do Inpe combinou indicador conhecido como VOD, que aponta a quantidade de água na vegetação, com informações de satélites ópticos. Estratégia inovadora descrita na revista Remote Sensing pode fornecer análises mais abrangentes sobre mudanças na biomassa provocadas por incêndios (foto: Prevfogo/Ibama)


Entender o impacto dos danos causados por frequentes queimadas na Amazônia, a maior e mais biodiversa floresta tropical do mundo, tem sido um desafio nos últimos anos. Agora, um artigo publicado na revista Remote Sensing aponta uma ferramenta promissora nesse sentido: dados de VOD (Vegetation Optical Depth, na sigla em inglês) oferecem consistência científica para detectar mudanças na vegetação provocadas pelo fogo.

Chamado de “profundidade óptica de vegetação baseada em micro-ondas passiva”, o VOD é um indicador que aponta a quantidade de água na vegetação (densidade), mostrando se o dossel florestal está mais seco por causa do clima ou se foi queimado. É calculado com base em dados de satélite por radar (micro-ondas), que sofrem menos influências da atmosfera e de nuvens quando comparados a satélites ópticos.

Já o dossel, formado pela cobertura superior das árvores, tem importante papel na dinâmica da floresta por apresentar um rico hábitat para plantas e animais, tendo um ambiente diferente das áreas próximas ao chão.

Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Nanjing, na China, com a colaboração do brasileiro Ricardo Dal’Agnol, concluiu que “a combinação de VOD e de informações de satélites ópticos pode fornecer, em tempo real, dados mais abrangentes sobre as mudanças na biomassa causadas por incêndios e sobre a capacidade de recuperação da vegetação, que deve ser amplamente aplicada no futuro”.

“Pela primeira vez, esse tipo de dado foi testado para analisar o efeito do fogo no dossel da Floresta Amazônica”, explica Dal’Agnol, que é pesquisador na Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e recebe apoio da FAPESP por meio de Bolsa de Pós-Doutorado.

A pesquisa analisou dados de uma área no sul da Amazônia durante a temporada de incêndios de 2019, entre julho e outubro, usando informações de VOD e mais três índices obtidos por meio de análise de imagens de satélite: o índice de vegetação de diferença normalizada (NDVI); o de vegetação aprimorado (EVI) e a razão de queima normalizada (NBR).

“Em primeiro lugar, descobrimos que a precipitação de julho a outubro estava próxima das médias climáticas, sugerindo que não houve eventos extremos e que o fogo foi o fator que provocou anomalias no dossel da floresta. Em segundo, o número de incêndios ativos durante a temporada de 2019 ficou acima da média, principalmente nos meses de agosto e setembro. Terceiro: comparamos as anomalias de VOD e índices baseados em dados ópticos contra a distribuição espaço-temporal de incêndios”, explica o grupo no artigo publicado em junho, numa edição especial da revista que trata de aplicações do sensoriamento remoto e do VOD.

No trabalho, os pesquisadores encontraram uma discrepância: a magnitude das perdas registradas pelos índices ópticos foi maior do que o VOD em agosto e setembro, com recuperação muito mais rápida se comparada a áreas com atividade de fogo relativamente baixa.

“A razão mais provável para essas diferenças é que o VOD representa a dinâmica da árvore inteira, enquanto os índices ópticos captam o que ocorre com as folhas, que se recuperam mais rapidamente”, escrevem.

Outro ponto que pode ter contribuído com essa assimetria são as diferentes propriedades do dossel da floresta representadas pelos índices. Isso porque o NDVI, por exemplo, é sensível à abundância de clorofila e biomassa fotossintética, podendo estar sujeito a reflexos de absorção de luz da clorofila da vegetação. Já no cálculo de NBR podem ter impacto as áreas de solo descoberto causadas por mudanças na vegetação.

Impactos

A Amazônia tem importante papel no ciclo global de carbono, com grande capacidade de absorção do dióxido de carbono (CO2). Porém, nos últimos anos, o aumento do desmatamento associado a incêndios e fatores climáticos, como a maior frequência de secas extremas, tem alterado o papel da floresta nesse processo.

O fogo leva a mudanças significativas da vegetação, da estrutura do ecossistema e da composição das espécies, com aumento nas emissões de carbono, impactando nas condições climáticas em escalas regionais e globais.

Além disso, projeta-se que a região amazônica pode ter aquecimento contínuo nas próximas décadas, com aumento na frequência e severidade de eventos extremos. Por isso, uma melhor compreensão do impacto do fogo na dinâmica da vegetação contribui com avaliações regionais e globais de emissões de carbono.

Dados divulgados no fim do ano passado pelo MapBiomas Fogo (plataforma que disponibiliza dados de incêndios, a partir de 2000, indicando a cobertura de uso do solo afetada) apontaram que mais de 330 mil quilômetros quadrados (km2) de florestas existentes atualmente no Brasil foram atingidos por incêndio nos últimos 20 anos. Dessa área total, 28,7% foram na Amazônia, bioma onde o fogo era raro há algumas décadas. Metade dos 427 mil km2 afetados na Floresta Amazônica queimou mais de uma vez no mesmo lugar.

Em 2019, ano-alvo da pesquisa, a Amazônia registrou um dos mais altos números de queimadas, com 89.176 focos de incêndio em 12 meses, segundo o Inpe. Porém, no ano passado, houve crescimento nas notificações, com 103.161 focos, o terceiro maior número na década, atrás de 2015 e 2017.

Estudo inovador publicado em maio por outro grupo de pesquisadores do qual Dal’Agnol também faz parte apontou que a Floresta Amazônica queimada em área úmida perde, em média, 27,3% das árvores, principalmente de pequeno e médio porte, e 12,8% da biomassa (estoque de carbono) até três anos após o incêndio.

A pesquisa mediu in loco os efeitos do fogo em áreas queimadas e não queimadas ao norte da região entre os rios Purus e Madeira, na Amazônia Central, em 2015, e os pesquisadores fizeram recenseamentos anuais para rastrear os fatores demográficos que determinaram a mudança de biomassa ao longo dos três anos seguintes (leia mais em: agencia.fapesp.br/36028/).


Resultados

Já no artigo da Remote Sensing, os pesquisadores apontam que o padrão temporal das mudanças do dossel indicado pelo VOD e pelos índices ópticos foi semelhante quando comparado a áreas com atividades de fogo.

“A magnitude dos danos ao dossel se ampliou com o aumento da ocorrência de incêndios de julho a setembro. Em outubro, com as queimadas diminuindo ou parando, o dossel mostrou sinais de recuperação em áreas com menos incêndios, enquanto a restauração em locais severamente atingidos ainda não havia começado”, apontam.

O artigo Forest Canopy Changes in the Southern Amazon during the 2019 Fire Season Based on Passive Microwave and Optical Satellite Observations pode ser lido em www.mdpi.com/2072-4292/13/12/2238/htm.

 


Luciana Constantino

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/pesquisadores-usam-dados-de-radar-para-mensurar-o-impacto-do-fogo-na-amazonia/36493/


terça-feira, 3 de agosto de 2021

Taróloga Maria do Sol explica o que as cartas mais temidas do Tarot querem nos dize



A também cartomante, esclarece que não existem arcanos bons e nem ruins e desmistifica “O Diabo”, “O Enforcado”, “A Morte” e “A Torre”

 

Quem nunca buscou o misticismo na procura de bons presságios e se assustou ao se deparar com cartas chamadas morte ou diabo? Ou até mesmo você pode ser uma dessas pessoas que têm medo de fazer uma consulta de Tarot com medo dessas cartas. De acordo com a taróloga e cartomante Maria do Sol, também conhecida como Magia Do Sole, na verdade, não existem arcanos bons e nem ruins. Maria explica que todas as cartas, sem exceção, possuem pontos positivos e negativos e o que determina a mensagem que eles trazem é o contexto do jogo: 

 

“Essas cartas são consideradas, muitas vezes, um prenúncio de coisas ruins. Mas deveríamos considera-las, como alertas. Elas transmitem o recado de que alguma coisa precisa ser mudada para que um problema maior seja evitado”. 

 

Por isso, a cartomante e taróloga, explica o significa das cartas mais temidas do Tarot. Confira: 

 

O Diabo

De acordo com Maria, “O Diabo” fala sobre superação e que de repente algumas energias negativas estão te impedindo de evoluir: “Superar dificuldades sem esperar por outras pessoas. A carta indica que a pessoa deve aprender a aproveitar bons momentos e rir das dificuldades. Ter alegria e felicidade para vencer problemas.”

 

O Enforcado

“Não desistir dos seus sonhos, é o significado dessa carta”, revela a taróloga. “Confie em si mesmo, assuma responsabilidades sobre o seu caminho”. A profissional diz que quem recebe esta carta pode estar tendo um sinal para ficar sozinho, respirar um pouco e recarregar as energias. 

 

A Morte

Diferente do que aparenta, segundo a cartomante, a carta fala de inícios, transformações.. “É sobre o que vai terminar para que algo novo se inicie. Significa a tomada de atitude para que haja transformação, porque temos essa capacidade”. A profissional acrescenta que “A Morte” aconselha a deixar coisas negativas para trás. “É a morte de determinados sentimentos, por exemplo. Tempo de plantar algo novo”, finaliza.

 

A Torre

A Torre indica que é o momento de reestruturar a sua vida, de aceitar as mudanças e abrir as possibilidades para novos caminhos, é uma carta sobre uma ruptura brusca de algo, pois você encontrará energias muito mais positivas e interessantes em novos ares. “Quando acaba um trabalho, quando um relacionamento não dá certo, a gente tem que deixar para trás para começar uma vida nova, então está falando de renascimento. Tem que crescer, evoluir e deixar o passado para trás”, completa.

 



Maria do Sol - Para muitos, dom é uma herança passada de geração em geração. Assim foi com Maria do Sol. Sua bisavó era índia e se envolveu com um cigano, trazendo ares místicos à família, quando aprendeu a leitura das cartas e a prática da adivinhação. Passado de mãe para filha, de todos os irmãos, Maria foi a única a dar continuidade e hoje se consagra levando seu esoterismo do Brasil à Itália. “Sempre tem alguém na família que acaba seguindo esse lado, e eu continuei essa missão espiritual”. 

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Não precisa ser super-herói para ser um bom pai

Que ninguém nasce pai, todo mundo sabe. O que muitos não sabem é que, para ser um bom pai, basta ser presente, interessado e participativo. Quer mais? Aí vão algumas dicas para te mostrar que exercer a função de pai requer atitudes simples, mas que farão toda a diferença para seu filho:   

– Esteja presente na educação e nos cuidados da criança desde o primeiro momento. Lembre-se: mais importante do que a quantidade, é a qualidade de tempo à dedicação ao seu filho, desde o nascimento. 

– Eduque com limites, sempre. A educação permissiva, em que a criança impõe sua vontade, prejudica o seu desenvolvimento, tornando-a mimada, insegura e frágil. Impor limites, sem ser autoritário, mas usando de firmeza, dá noção de hierarquia e traz muita segurança para os filhos.  

– Proporcione à criança um ambiente saudável, onde ela possa se desenvolver, se descobrir, explorar, brincar, aprender e participar ativamente da vida familiar. 

– Evite gritar com seu filho. Longe de surtir o efeito desejado, só afeta a autoestima da criança, e o seu comportamento futuro pode se tornar agressivo.  

– Ensine com o exemplo. Se você quer ter filhos independentes, respeitosos e educados, mostre a eles como se faz por meio de ações. Não podemos dizer para uma criança ter paciência quando nós mesmos a perdemos em seguida. 

– Dizer que ama seu filho é fundamental, mas é preciso fazê-lo perceber. A criança deve estar consciente desse carinho por meio de atitudes como interação, diálogo e interesse pela sua vida. 

– Incentive a confiança e as conversas maduras em família, mostrando que seus filhos podem contar com você para tudo.  

– Quando seu filho te procurar para conversar, espontaneamente, dê total atenção. Ouça tudo até o final, sem interrupções. Deixe para emitir suas opiniões somente quando tiver certeza de que ele disse tudo o que precisava. 

– Nunca desconsidere o que a criança está sentindo, dizendo que já é um “homem” ou uma “moça”, que não tem que ter medo de nada ou que isso é uma bobagem. Mostre que você entende seus sentimentos. Essa postura fará com que seu filho sinta abertura para expor suas emoções. Aproveite e fale das suas emoções e conte suas histórias pessoais. São ferramentas que criam vínculos profundos.

 

Stella Azulay - fundadora da Escola de Pais XD, Educadora Parental pela Positive Discipline Association, especialista em Análise de Perfil e Neurociência Comportamental e Mentora de pais e adolescentes.


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