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quinta-feira, 16 de maio de 2019

Colírio: um medicamento que deve ser levado a sério



H.Olhos explica como aplicar o produto de maneira correta


É bastante comum o uso de colírios para aliviar desconfortos oculares, como ressecamento ou irritação, por exemplo. Entretanto, colírios não são iguais. A utilização do medicamento sem uma consulta médica pode não ser capaz de trazer alívio para o incômodo e nem mesmo curar adequadamente enfermidades nos olhos, que podem ser diversas, tais como conjuntivites, alergias, inflamações, entre outros.

O Grupo H.Olhos, um dos maiores centros oftalmológicos do Brasil, alerta sobre a importância de procurar um especialista para obter um diagnóstico preciso e indicação de tratamento adequado para cada caso. De acordo com o Dr. Antonio Sérgio Leone, oftalmologista do hospital, a automedicação oferece diversos riscos para a saúde dos olhos, além de poder apenas mascarar o problema, e não curá-lo totalmente.

“É importante lembrar que o colírio é um medicamento e que cada tipo é destinado para uma doença diferente. Além de retardar o tratamento e prolongar o processo infeccioso, o uso incorreto, sem prescrição médica, pode causar consequências sérias e comprometer a visão. Algumas irritações são causadas por poluição, produtos químicos e tempo seco, e são facilmente tratáveis. Porém, alguns sintomas comuns podem ser subestimados, escondendo doenças graves, como infecções e até mesmo o glaucoma, caracterizado pelo aumento da pressão intraocular e que pode levar à cegueira irreversível. Por isso, nunca descarte a ida a um oftalmologista”, ressalta o Dr. Leone.


Após a consulta, saiba como pingar

Para aplicar o líquido nos olhos, é necessário ter alguns cuidados. Antes de iniciar o processo, é preciso lavar bem as mãos e evitar contato dos dedos com a ponta por onde saem as gotas, evitando uma contaminação. Na hora da aplicação, é necessário puxar as pálpebras inferiores e garantir que o medicamento seja pingado no espaço logo abaixo dos olhos, chamado de saco conjuntival.

Outra dica importante é manter os olhos fechados durante um minuto completo, garantindo que o líquido penetre em toda a área dos olhos. “Muitas pessoas piscam continuamente, o que não é indicado. O ideal é deixar os olhos calmamente fechados”, explica o especialista.


Mais uma vez: a vacina contra sarampo não causa autismo


Um dos principais motivos pelos quais os pais evitam ou estão preocupados com a vacinação infantil tem sido a ligação percebida com o autismo. Os resultados desse novo estudo oferecem dados tranquilizadores e confiáveis ​​de que tal vínculo não existe

 

 

Em um momento em que surtos de sarampo estão aumentando entre grupos de crianças não vacinadas, notadamente nos estados de Washington, Nova York e Texas, nos Estados Unidos, um novo e extenso estudo, publicado no Annals of Internal Medicine,  não encontrou associação entre a vacina contra o sarampo e o autismo - uma razão frequentemente apontada pelos pais para rejeitar a inoculação.

 

A nova pesquisa confirma o que tem sido amplamente divulgado pela comunidade científica, e ecoa descobertas de um estudo de 2002, feito por membros da mesma equipe de cientistas sobre a vacina, conhecida como MMR porque protege contra sarampo, caxumba e rubéola.

 

Mas as descobertas vêm em um momento de ressurgimento da suspeita sobre a segurança das vacinas, que foi  propagada nos limites mais distantes da Internet e em sites tradicionais como Amazon, Facebook e Pinterest. Muitas dessas empresas tomaram medidas nas últimas semanas para remover o conteúdo anti-vacina. “No início de março, o presidente da Academia Americana de Pediatria escreveu aos principais executivos do Google, Facebook e Pinterest, pedindo uma ação urgente nesse sentido, solicitando que essas redes sociais trabalhem em conjunto para combater a disseminação perigosa de desinformação on-line sobre vacinas”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski.

 

O novo estudo

 

Em linguagem enfática, os pesquisadores, que acompanharam 657.461 crianças dinamarquesas nascidas, entre 1999 e 2010, declararam que o estudo apoia fortemente que a vacinação com MMR não aumenta o risco de autismo, não desencadeia autismo em crianças suscetíveis e não está associado ao agrupamento de casos de autismo após a vacinação.

 

A Dinamarca oferece um programa nacional de vacinação gratuito e voluntário. Em intervalos regulares, uma equipe liderada pelo Dr. Anders Hviid, que está no departamento de pesquisa epidemiológica do Statens Serum Institut, em Copenhague, acompanhou as crianças, das quais 31.619 permaneceram não vacinadas.

 

Os pesquisadores recrutaram mais subgrupos de crianças de acordo com outras inoculações, e se eles tinham irmãos com autismo. Com o tempo, 6.517 crianças receberam um diagnóstico de autismo. Esses pesquisadores não encontraram maior incidência proporcional do diagnóstico entre as crianças vacinadas e não vacinadas. Esta conclusão ecoa o achado de um  estudo de 2002 (da mesma equipe de pesquisadores) com 537.303 crianças dinamarquesas, publicado no New England Journal of Medicine.

 

Um editorial que acompanha o estudo aponta que já se passou quase uma década desde o pequeno estudo que desencadeou alarmes sobre uma possível ligação entre a vacina e o autismo, que foi refutado. No entanto, recursos estão sendo continuamente despejados em novos estudos como este, para ressaltar a imprecisão da falha original.

 

“Em um mundo ideal”, escrevem os autores do editorial, “a pesquisa de segurança de vacinas seria conduzida apenas para avaliar hipóteses cientificamente fundamentadas, não em resposta à conspiração do dia”. Médicos e autoridades de saúde pública precisam rotular essa associação como “um mito”.

 

Derrubando mitos em saúde

 

Derrubar ou desmistificar um conceito em saúde é complicado. “Quando você repete o mito, você corre o risco de reforçá-lo. Tudo o que os pais lembram  a respeito da explicação complicada sobre por que as vacinas não causam autismo é que eles estão de alguma forma vinculados. Então, os pediatras devem se concentrar nas doenças que estamos tentando evitar e, se você tiver que lidar com um mito, é preciso deixar claro que ele é exatamente isso. Trazendo para a linguagem de hoje: FAKE NEWS”, diz o pediatra Moises Chencinski.

 

 

Moises Chencinski

Site: http://www.drmoises.com.br

Fanpage: https://www.facebook.com/doutormoises.chencinski/

 


A vacinação anual é a forma de prevenção mais efetiva contra a gripe1


A gripe (influenza) é uma infecção viral respiratória aguda e altamente contagiosa, sendo mais grave do que um resfriado comum, podendo levar a complicações médicas sérias.1,6,7 A doença pode afetar qualquer pessoa em qualquer idade, sendo facilmente transmitida através da tosse, espirro e contato próximo com uma pessoa ou superfície contaminada.1,8

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ocorrência de casos da influenza pode variar de leve a grave e até levar a óbito.1 A hospitalização e o óbito podem ocorrer principalmente entre os grupos de alto risco – que são crianças menores de 5 anos, gestantes, portadores de doenças crônicas e idosos.1 Em todo o mundo, estima-se que epidemias anuais resultem em cerca de 3 a 5 milhões de casos de doença grave e cerca de 290 mil a 650 mil óbitos.1


Por que as pessoas precisam se vacinar todos os anos?

A gripe é causada, principalmente, por quatro cepas do vírus influenza: 2 cepas A (H1N1 e H3N2)  e 2 linhagens B (Yamagata e Victoria).4  E, como esses vírus estão em constante mudança de um ano para outro, novas vacinas precisam ser produzidas anualmente e por isso é importante se vacinar contra a gripe todos os anos.1,4,10 Anualmente, a composição das vacinas de gripe é definida pela OMS.4 Para 2019, a OMS anunciou que houve modificação na cepa A H3N2 e na linhagem B Victoria.4,10

No Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, o número total de casos confirmados de influenza até o final de dezembro de 2018 foi de 6.754, sendo pacientes com uma mediana de idade de 37 anos – faixa etária que normalmente não é contemplada pela vacina oferecida no Programa Nacional de Imunizações (PNI).3,9 A região sudeste registrou o maior número de casos de influenza com 46,6% dos registros e o estado com o maior número de óbitos foi São Paulo, com 42,1% dos casos.3

“No nosso país, o vírus da gripe circula o ano todo e não apenas no inverno, por isso é muito importante a conscientização da população sobre a importância da vacinação todos os anos. As pessoas devem checar se fazem parte dos grupos de risco que podem se vacinar nos postos de saúde. Caso contrário, devem procurar as vacinas na rede privada”, afirma a Dra. Bárbara Furtado.

Estudos demonstram que a imunização contra a gripe pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da gripe.11

Os vírus presentes nas vacinas contra a gripe foram tratados de forma que não são ativos.5,10,14 Isso significa que eles não estão vivos e não conseguem deixar as pessoas doentes.5,10

Na rede privada está disponível a vacina tetravalente contra influenza, a Fluarix Tetra, da GSK, para indivíduos a partir de 6 meses de idade.4,5


Diferenças entre as vacinas trivalente e tetravalente

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a imunização é a forma de prevenção mais efetiva contra a gripe e, para isso, existem dois tipos de vacinas contra a gripe: a trivalente e a tetravalente.1,4

A vacina trivalente protege contra três cepas do vírus influenza.4 Para 2019, a OMS definiu a composição da vacina trivalente com duas cepas de influenza A (H1N1 e H3N2) e uma linhagem de influenza B (Victoria).4 Ela é oferecida gratuitamente pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) nos postos de saúde para crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, profissionais de saúde, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, indígenas, pessoas acima de 60 anos e professores das escolas públicas e privadas.9

Porém, é possível ocorrer um “mismatch” ou incompatibilidade da linhagem B, quando a cepa presente nas vacinas trivalentes, é significativamente diferente da linhagem que está circulando no ambiente.10,12 Em 2017, houve no país um “mismatch” de 82% e, em 2018, de 58% aproximadamente.13

Já a vacina tetravalente, disponível na rede privada, possui proteção contra quatro diferentes cepas do vírus influenza: 2 cepas A (H1N1 e H3N2) e 2 linhagens B (Yamagata e Victoria), o que significa 1 linhagem B a mais que as vacinas trivalentes.4,10

Todos os anos a OMS recomenda as três cepas de influenza para as vacinas trivalentes e recomenda a linhagem B adicional que deve ser incluída nas vacinas tetravalentes.4

Outras formas de prevenção contra a gripe são lavar as mãos e manter bons hábitos de higiene, como cobrir a boca e o nariz quando for tossir ou espirrar.1


Diferenças entre gripe e resfriado

A gripe e o resfriado são doenças respiratórias, mas são causados ​​por diferentes vírus. Em geral, a gripe é pior do que o resfriado comum, e os sintomas são mais intensos. As pessoas com resfriado são mais propensas a apresentar sintomas como nariz escorrendo ou entupido. Os resfriados geralmente não levam a complicações de saúde, como pneumonia, infecções bacterianas ou hospitalizações. A gripe pode levar a sérias complicações associadas. Os sintomas da gripe podem incluir febre alta ou sensação de febre/calafrios, tosse, dor de garganta, nariz entupido, dores musculares ou corporais, dores de cabeça, fadiga (cansaço), sendo uma doença potencialmente fatal.1,7




GSK





Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.


Referências:
  1. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Influenza (seasonal). 2018. Disponível em: <https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/influenza-(seasonal)>. Acesso em: 8 mar. 2019.
  2. FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS. FVS confirma 69 casos de Influenza A H1N1. 2019. Disponível em: <http://www.fvs.am.gov.br/index.php/noticias/750-fvs-confirma-69-casos-de-influenza-a-h1n1>. Acesso em: 8 mar. 2019.
  3. BRASIL. Ministério da Saúde. Informe epidemiológico de influenza: monitoramento até a semana epidemiológica 52 de 2018. Disponível em: < http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/fevereiro/01/Informe-Epidemiologico-Influenza-2018-SE-52.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2019.
  4. BRASIL. ANVISA. Imunização 2019. Definida composição da vacina contra a influenza. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/definida-composicao-da-vacina-contra-a-influenza/219201?p_p_auth=LN1ViaoJ&inheritRedirect=false>. Acesso em: 8 mar. 2019.
  5. FLUARIX TETRA [vacina influenza tetravalente (fragmentada, inativada)]. Bula da vacina.
  6. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Flu Symptoms & Complications. Disponível em: <https://www.cdc.gov/flu/consumer/symptoms.htm>. Acesso em: 8 mar. 2019.
  7. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Cold versus Flu. Disponível em: <https://www.cdc.gov/flu/about/qa/coldflu.htm>. Acesso em: 8 mar. 2019.
  8. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Key facts about Influenza (Flu), 2018. Disponível em: <https://www.cdc.gov/flu/keyfacts.htm>. Acesso em: 8 mar. 2019.
  9. BRASIL. Ministério da Saúde. Informe Técnico: 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/marco/01/Informe-Cp-Influenza-29-02-2019-final.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2019.
  10. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Nota Técnica: vacinas Influenza no Brasil em 2019. Disponível em: <https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nt-influenza-2019-final.pdf>. Acesso em: 13 mar. 2019.
  11. BRASIL. Ministério da Saúde. A vacinação ainda é a melhor forma de prevenir doenças. Disponível em: <http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/52650-a-vacinacao-ainda-e-a-melhor-forma-de-prevenir-contra-doencas>. Acesso em: 8 mar. 2019.
  12. BARROS, E.N.C. et al. Patterns of influenza B circulation in Brazil and its relevance to seasonal vaccine composition. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, 20(1): 81-90, 2016.
  13. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Pesquisa realizada na base de dados do WHO, utilizando os limites "BRAZIL", made by it year row “2006" até "2018” all influenza type B detected by subtype (utilizando todas as semanas). Disponível em: <http://apps.who.int/flumart/Default?ReportNo=12>. Acesso em: 01 fev. 2019.
  14. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual dos centros de referência para imunobiológicos especiais. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 157 p.


"As marcas registradas pertencem ou são licenciados ao grupo de empresas GSK."

As redes sociais e a geração "floco de neve"




Quantas vezes você escuta ou fala “eu não aguento mais”; “isso não é para mim”; “eu não me sinto confortável fazendo isso ou aquilo”. Estamos em uma linha tênue: de um lado, pessoas que não enxergam o sentido de suas vidas porque realmente elas vivem vidas que não dão sentido a elas; do outro, pessoas que não tentam, não vão atrás de seus sonhos e se colocam em posição de vítima, pois a zona de conforto é melhor do que ter que sair mundo afora para buscar seu sentido de vida. E a verdade é que buscar o sentido é lidar constantemente com frustrações. 

E parece que perdemos a capacidade de lidar com frustrações. Venho me perguntando sobre as novas gerações que os especialistas chamam de “floco de neve”, “nem nem”, etc. A questão é que, se não estamos sabendo lidar mais com as frustrações, estamos condenados à extinção. Em qualquer aspecto da vida, seja físico, social, psicológico, cultural, o cosmos (ordem) só se faz a partir do caos (desordem), e isso é um ciclo que retroage infinitamente um sobre o outro. Precisamos nos frustrar para nos reorganizar, para seguir em frente em nosso caminho de vida. Onde não há desordem de vez em quando, há entropia (falta de trocas), e entropia é sinônimo de morte. Podemos chamar isso de autopoiesis ou resiliência, a capacidade de se reorganizar depois do caos. Essa é a ignição e a chave da vida. 

Porém, essas gerações novas se formaram pautadas mais por algoritmos que entregam conteúdos que os fazem se reafirmar enquanto ser e estar no mundo. Por vezes, não somente as redes sociais, mas as drogas lícitas e ilícitas são uma um bálsamo, um anestésico, para fugirmos dos problemas. Isso tudo é um perigo, pois gera “mesmidade”, ou seja, baseados em um narcisismo profundo, estamos cada vez menos trocando conhecimento, sabedorias, realidades, etc.. 

“Mesmidade” é conviver com o mesmo. Viver e estar no mesmo é confortável e nada frustrante. Estamos cada vez mais mimados pela dinâmica comunicacional das redes sociais e da mídia como um todo. O ser humano não percebeu, mas nada sobrevive a “mesmidade”. Em uma floresta, a diversidade é exemplo. Na monocultura, nem as abelhas sobrevivem, devido às toxinas, a falta de diversidade de pólen, etc.. Na sociedade alemã, a “mesmidade”, no sentido de um pensamento unilateral, portanto, totalitário, levou o Nazismo ser democraticamente eleito. Devemos lembrar ainda que não houve racionalidade alguma que tornou os nazistas conscientes. A racionalidade é fundada nas emoções. 

Devemos rumar para a alteridade: a capacidade de reconhecer e conviver com o diferente, com a diversidade. Ela nos promoverá algumas frustrações, pois o embate com o outro sempre nos comove (move ambos) e assim fará com que nós aprofundemos o conhecimento, as sabedorias e as experiências de vida. Diversidade e alteridade é a chave.





Leonardo Torres - Palestrante, Professor, Doutorando em Comunicação e Cultura Midiática e Pós-graduando em Psicologia Junguiana




“Parece que até 31 de dezembro a Educação estava uma maravilha”, provoca Bolsonaro ao comentar manifestações


"A questão dessas manifestações.... foi voltada para Lula livre”, afirmou o presidente


O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta quinta-feira (16) a repercussão das manifestações contra o contingenciamento de verba para a educação. Em conversa com jornalistas, na cidade de Dallas, no Texas, Bolsonaro disse que o problema da educação no Brasil é antigo e que seu governo não é culpado pelos maus resultados do país em exames internacionais, como o PISA, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos.

“Parece que até 31 de dezembro a Educação estava uma maravilha, e de lá para cá virou esse horror. Veja as notas do Pisa (programa internacional de avaliação de estudantes), que começaram em 2000. Somos os últimos classificados num grupo de aproximadamente 65 países. Cobrem a tabuada da garotada da nona série: 70% não sabem a regra de três. Quem diz não sou eu, é o Pisa. Não sabem interpretar um texto, não sabem responder a perguntas básicas de ciência. Eu que sou o responsável por isso?”, disse o presidente.

Para Bolsonaro, as manifestações de quarta-feira (15) foram orquestradas e lideradas por grupos políticos ideológicos que não pensam no futuro do Brasil.
"A questão dessas manifestações.... foi voltada para Lula livre. Eu fico triste que os espertalhões de sempre ficam usando da boa-fé da garotada para protestar uma coisa que interessa a eles e não ao futuro do Brasil”, afirmou.

Ao todo, foram bloqueados 5% do orçamento anual do MEC, o que corresponde a R$ 7,4 bilhões de um total de R$ 149 bilhões. Houve ainda congelamentos específicos para as universidades federais, em que o contingenciamento atingirá 3,5% do orçamento de cada instituição, ou 30% do total das chamadas verbas discricionárias, ou seja, “não obrigatórias”.

"Educação é importantíssimo. Eu também não gostaria de cortar nada, ou contingenciar nada, em lugar nenhum, mas é uma realidade. Se não fizer isso, estaria incurso na Lei de Responsabilidade Fiscal e responderia talvez com impeachment até. Acho que ninguém quer isso no Brasil", justificou Bolsonaro.





6 problemas financeiros que afetam o casamento e como evitá-los


Os problemas financeiros fazem parte da vida humana não é de hoje. São também responsáveis pelo surgimento de crises, seja no mercado de trabalho, em famílias e até mesmo em relacionamentos. Infelizmente, constantes brigas dentro de uma relação por conta de dinheiro pode abalar a relação do casal, dando chances para o divórcio acontecer. 

Para evitar certas decisões que possam romper seu relacionamento, o Simplic apresenta algumas situações que auxiliam no surgimento de uma crise financeira dentro do casamento e como evitá-las. Confira!



10 áreas para inovar, trabalhar e ser feliz



Nos últimos anos, a economia brasileira tem gerado muita expectativa, além de tirar o sono de muita gente. E como está o seu planejamento profissional? Está pensando em mudanças? Você está antenado com os movimentos e as oportunidades do mercado? Pois então não perca tempo e fique atento no que vem por aí com essas 10 dicas de áreas que estão em alta e que você não pode pensar em ficar de fora se está em busca de sucesso profissional.


Mídias Digitais: o mundo digital trouxe novos comportamentos de mercado e as redes sociais se tornaram o grande canal de relacionamento com os clientes. Independente se uma empresa é pequena ou grande ela precisa se comunicar adequadamente com seu público e gerar engajamento, que é o que impacta diretamente nos resultados de vendas. Os profissionais que trouxerem essa expertise terão muito espaço para agregar valor nas empresas.


Mercado de Experiências: a regra do mercado é gerar experiências positivas e inesquecíveis para os seus clientes. Aqui os profissionais ligados a hospitalidade, eventos e relacionamento direto com os clientes terão um mercado inesgotável para explorar, com a missão de entregar o intangível que agrega valor em torno do produto ou serviço que é fornecido. Já no meio digital, o profissional de Experiência do Usuário (UX) ganha destaque com a missão de proporcionar em todos os canais de contato com o cliente uma boa navegabilidade, usabilidade, acessibilidade e funcionalidade.


Gastronomia: esse é um mercado que mesmo com a crise usou a criatividade para oferecer serviços diferenciados e de qualidade. Ele segue forte com grande destaque para áreas como cervejaria artesanal, cozinha saudável e serviços de personal chef, áreas cada vez mais apreciados pelo público. Soluções em alimentos e bebidas com nicho de produtos para públicos específicos tendem a ganhar mais espaço considerando sempre a inovação e a identificação com quem consome e a experiência no seu entorno.


Cientista de Dados: vivemos na era da informação. O volume de dados é absurdo e para que as empresas consigam definir estratégias mais assertivas é necessária uma análise adequada de toda essa informação. Os profissionais de dados serão cada dia mais requisitados para ajudar as empresas a resolverem problemas e a entender comportamentos e tendências de mercado. Hoje, o foco está em indicadores, que são dados organizados.


Design de Soluções: a vida moderna imprime uma rotina acelerada e as empresas precisam pensar em soluções que facilitem o dia a dia dos seus clientes. E aqui entra o design, em suas diferentes ramificações, com a missão de criar soluções cada vez mais funcionais, sustentáveis e com propósito. Destaque para a moda autoral que imprime personalidade e exclusividade nas suas peças. Já na linha de design de produtos e de interiores, a preocupação e em trazer soluções que proporcionem o bem-estar e a melhor produtividade das pessoas.


Consultoria de Imagem: segue valendo o ditado de que a primeira impressão é a que fica, e para isso é importante cuidar da imagem pessoal para passar uma mensagem positiva. Essa é uma área que ainda não é muito conhecida, mas que está ganhando seu espaço pelo valor que entrega aos seus clientes. A consultoria de imagem tem impacto direto na autoestima das pessoas, ajudando a aflorar o que elas têm de melhor e as ajudando para uma melhor performance profissional.


Digital Influencer: o “boca a boca” ganhou maiores proporções por meio das redes sociais. São pessoas que se destacam na grande rede e formam milhares de seguidores ditando estilo de vida e sendo embaixadores de marcas e produtos. Uma tendência atual é o crescimento de microinfluenciadores, que muitas vezes não acumulam um número gigantesco de fãs, mas possuem um grande engajamento com um perfil de público muito específico.


Audiovisual: para 2019, é esperado que mais de 80% do tráfego de dados da internet seja de vídeos. O audiovisual é uma das áreas que mais cresce no mundo abrindo um campo para profissionais atuarem em diferentes frentes, desde as grandes produções de cinema até orçamentos menores de conteúdos para redes sociais. É comprovado que vídeos geram mais engajamento e as empresas precisam se preocupar cada vez mais com a qualidade do material que estão entregando para os seus clientes.


Gestão Financeira: o grande desafio das empresas é fechar seus resultados com lucro. O papel do gestor financeiro não perde seu espaço. Ao contrário, ele está sendo muito mais demandado. O profissional com visão de otimização de custos e orientação para resultados está sendo disputado no mercado. Grande destaque para o profissional dessa área que tem poder de engajamento da equipe e consegue criar uma cultura de negócio sustentável em toda a empresa.


Gestão de Pessoas: as empresas são feitas de pessoas. Cabe ao gestor de pessoas montar um time vencedor e acompanhá-lo no dia a dia rumo as metas da empresa. Uma responsabilidade muito grande fará com que esse profissional tenha destaque mesmo em períodos difíceis, criando nas pessoas o sentimento de pertencimento e de orgulho em fazer parte da empresa na qual trabalha, pois esse é o diferencial para ter uma equipe engajada e com foco no cliente.




Ronaldo Cavalheri - CEO do Centro Europeu (www.centroeuropeu.com.br), primeira escola de Economia Criativa do Brasil.


Condomínio não pode proibir morador de ter animal de estimação



Decisão recente da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça determinou que condomínios não podem proibir a criação de animais de quaisquer espécies em unidades autônomas. De acordo com a Corte Superior, só é possível haver restrição por meio de convenção ou regimento condominial se existir razoabilidade, de forma a justificar a proibição da criação ou guarda de animais de estimação, como em casos de risco à incolumidade e tranquilidade dos demais moradores do condomínio.

Segundo a decisão, a restrição só se justificaria caso o condomínio comprovasse que o animal de estimação provocasse prejuízos a segurança, à higiene, à saúde e ao sossego dos demais moradores. De forma que, não havendo justificativa ou razoabilidade para a restrição, é proibido que condomínios impeçam a criação ou a guarda de animais de quaisquer espécies em unidades autônomas.

Em seu voto, o relator do caso, ministro Villas Bôas Cueva, destacou que o artigo 19, da Lei 4.591/1964 deixa expresso que o condômino tem o direito de “usar e fruir, com exclusividade, de sua unidade autônoma, segundo suas conveniências e interesses, condicionados às normas de boa vizinhança, e poderá usar as partes e coisas comuns de maneira a não causar dano ou incômodo aos demais moradores, nem obstáculo ou embaraço ao bom uso das mesmas partes por todos”.

Ainda, durante o voto, o relator trouxe que na hipótese de a convenção não regular sobre a criação de animais nas unidades autônomas, é permitida a sua criação, porém a inexistência não confere uma autorização irrestrita para a manutenção de bichos de estimação em partes exclusivas, trazendo a seguinte lição doutrinária: “Embora a lei não proíba animais em apartamentos, não se há de imaginar que só por isso se deve admitir a entrada indiscriminada de feras, a criação de um ambiente de verdadeiro pavor e sobressalto entre os moradores.”

Sendo assim, de plano, não há qualquer ilegalidade a norma condominial que vede a permanência de animais causadores de incômodos aos demais condôminos, devendo prevalecer o ajustado entre os condôminos na convenção do condomínio, desde que haja razoabilidade e seja justificado, podendo o Poder Judiciário intervir e analisar caso a caso.





Isabela Perrella - advogada do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados


Paraguai passa exigir o certificado de vacina de febre amarela para os viajantes que partem do Brasil


A LATAM Airlines Brasil informa que, desde 10 de maio de 2019, o Ministério da Saúde Pública do Paraguai passou a exigir o Certificado Internacional de Vacinação contra Febre Amarela de todos os passageiros com mais de um ano de idade e que estejam viajando entre o Brasil e Paraguai (origem ou destino). 

O Certificado deve ser apresentado no aeroporto de origem comprovando que o passageiro tenha tomado a dose da vacina com, pelo menos, dez dias de antecedência da data da viagem ao Paraguai. Se isso não acontecer, o cliente não poderá embarcar. 

Em caso de dúvidas, os clientes podem entrar em contato com o Call Center da LATAM pelos telefones 4002-5700 (nas capitais) ou 0300-570-5700 (nas demais localidades do Brasil).





Produção e difusão do conhecimento: estratégia propulsora para inovação



A educação de qualidade, quarto objetivo do desenvolvimento sustentável da ONU, é um canal importante para a disseminação e geração de conhecimento, bem como fundamental para o desenvolvimento e crescimento econômico mundial. Por sua vez a inovação, aliada à educação, eleva a competitividade entre as organizações e cria novos mercados.

O fluxo intenso de informação e a velocidade com que é compartilhada têm sido ampliados em função das novas tecnologias desenvolvidas ao longo das últimas décadas. A evolução constante dos canais e meios de propagação de conhecimento têm favorecido o atingimento de um número maior de pessoas, principalmente aquelas que desejam se tornar agentes de transformação no ambiente em que estão inseridas.

Com a evolução constante da economia mundial, exige-se cada vez mais que as organizações tenham a capacidade de desenvolver processos e metodologias que as permitam inovar. Para tanto, a produção e difusão do conhecimento passa a ser uma estratégia propulsora para a inovação dentro e fora das organizações. Em virtude da movimentação mundial em torno das organizações exponenciais, uma questão emergente é: o que fazer para se tornar uma organização que aprende e inova?

Comece pelas pessoas! Com o conhecimento como componente principal, é extremante importante que a condução disso seja feita com a mão na massa, com pessoas, para outras pessoas. Neste cenário, o cooperativismo é uma forma de potencializar a colaboração e a cooperação entre as pessoas e as organizações sendo uma oportunidade de ampliar o fluxo de compartilhamento de informação e geração de conhecimento novo, favorecendo à inovação.

As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação.

Fomentar uma cultura de inovação nas cooperativas, além de desenvolver o ambiente cooperativista, provocar mudança de mindset em seus colaboradores, gerar inquietação sobre o futuro e movimentar a economia, expande a oportunidade de incentivo ao lifelong learning (aprendizagem ao longo da vida), o que permite que as pessoas constantemente estejam num processo de inovação e transformação, ultrapassando fronteiras e barreiras antes desconhecidas, e permitindo que o investimento em capital intelectual por meio de treinamento e capacitação de pessoas, crie o cenário ideal para a promoção de novas ideias e de soluções inovadoras.

Desta forma, perceber o ambiente em que se está inserido, e utilizar as informações como base para esta percepção e para o desenvolvimento de mais conhecimento, promove a criação de metodologias para inovação, utilizando qualquer ferramenta como parte do processo e não ela por si só.






Thiago Martins Diogo - especialista em Gestão Estratégia da Inovação e coordena o Programa de Inovação para o Cooperativismo desenvolvido pelo ISAE Escola de Negócios (www.isaebrasil.com.br).


Em busca de desenvolvimento pessoal e profissional, brasileiros escolhem Portugal


A crise no Brasil tem motivado milhares de pessoas na procura por um novo horizonte e uma nova vida, e um país específico aparece cada vez mais como ótima opção: Portugal. O número de brasileiros vivendo na terra de Camões e Pessoa aumenta a cada ano, por motivos diversos, o que potencializa esse “redescobrimento” e consolida o país luso como um lugar ideal de desenvolvimento pessoal e profissional.

De acordo com Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (Apemip), entre os estrangeiros, os brasileiros ficaram atrás apenas dos franceses na compra de imóveis no país, respondendo por 19% das transações. Entre os imóveis de luxo, o Brasil lidera. “Existem vários perfis de compradores brasileiros, cabe ao mercado absorver as diferentes demandas, e Portugal tem feito isso muito bem. É um país de imensas qualidades e o local ideal para quem busca essa internacionalização”, diz Henrique Raizler, Chief Dreamer Officer da Portugal House, boutique de investimentos sediada em Lisboa.

Com clientes de todo o mundo que buscam a nova vida em Portugal, a empresa se notabiliza por um modelo único de negócio que faz um planejamento detalhado de todo o investimento, seja ele imobiliário ou empresarial, partindo de uma análise completa do budget do cliente e de outros dados. “A Portugal House se diferencia no mercado por oferecer um acompanhamento personalizado de acordo com o perfil de cada cliente. Procuramos entender seus anseios e condições financeiras e, a partir daí, buscamos as melhores opções de investimento. Nosso foco não é simplesmente vender casas ou empresas, mas realizar sonhos e impactar na vida das pessoas”, complementa Raizler.

Além de toda a parte de consultoria, que envolve a configuração, localização, e análise de investimento e retorno como plano de negócios, a Portugal House também oferece suporte nos trâmites jurídicos e bancários, garantindo as melhoras taxas de financiamento, seja para imobiliário ou capital de giro, sempre visando a viabilização do melhor negócio para o cliente.


Por que Portugal?

Engana-se que pensa que a língua é o único fator que faz os brasileiros escolherem Portugal – afinal, o país também é amplamente procurado por franceses, chineses, ingleses e estrangeiros de outras nacionalidades. Após uma longa crise econômica, Portugal se reestruturou e hoje possui uma economia sólida e se destaca em diversos indicadores socioeconômicos.

De acordo com o Global Peace Index, Portugal é o quarto país mais seguro do mundo, o que por si só é um componente importante na hora de escolher onde investir. O país notabiliza-se, ainda, por um serviço público de saúde eficiente e universidades que se destacam nos principais rankings internacionais, além de uma qualidade de ensino elevada em todos os níveis. A terra de Camões também se tornou um polo de empreendedorismo, sendo um dos principais hubs de startups da Europa. Desde 2016, o país é sede do Web Summit, maior evento de tecnologia e inovação do continente e um dos maiores do mundo.

Soma-se a tudo isso a qualidade das infraestruturas, uma gastronomia rica, vasta oferta turística (eleito melhor destino do mundo pelo World Travel Awards, o “Oscar” do Turismo, pelo segundo ano seguido) e, claro, o fato de o país ser uma porta de entrada com o mercado europeu e africano, fator chave para quem busca internacionalizar operações no âmbito empresarial. Ou seja, motivos não faltam para escolher Portugal.

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