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quinta-feira, 16 de maio de 2019

Você gosta dos "lambeijos" dos seus pets?


Dra Larissa Seibt, do Centro Veterinário Seres, alerta sobre os riscos deste gesto carinhoso e os cuidados para manter uma relação saudável com seu animal de estimação


O beijo é uma manifestação de afeto, amor, paixão. O "lambeijo" também! Quando nascem, os filhotes são lambidos pelas mamães preocupadas em passar o cheiro delas para serem reconhecidas por eles. As lambidas também estimulam os dorminhocos. Em pouco tempo os filhotes passam a repetir o gesto em busca de cuidados e proteção.

Na relação com os humanos não é diferente. Se o animal lambe o tutor e tem uma resposta positiva, associa o gesto também a uma forma de aproximação. A lambida é o jeitinho do animal de estreitar relações de amizade!

Segundo a médica Larissa Seibt, do Centro Veterinário Seres, do Grupo Petz, quando o tutor e o animal estão completamente saudáveis dificilmente o contato poderá significar riscos. "Existem duas possibilidades para esta atitude. A positiva, em que pode até fortalecer a imunidade quando tutor e animal estão saudáveis, sem vermes e com a carteira de vacinação em dia, e a possibilidade negativa, com risco de transmissão pela saliva de patógenos causadores de enfermidades", pondera.

Durante os "lambeijos" podem ser transmitidas bactérias que não representam riscos para os animais, mas são bastante perigosas para os humanos. "As do gênero Pasteurella são um exemplo. Elas habitam normalmente a boca de gatos e cães e, nos humanos, causam infecções de pele e linfonodos, podendo progredir para quadros graves. Pode haver contaminação também por todas bactérias com potencial para adoecer o ser humano, entre elas salmonela, escherichia coli, campylobacter e bordetella", alerta Seibt.

Se você não gosta de lambidas, deixe isso claro ao filhote. Se ele não perceber receptividade no gesto vai parar de fazer. Agora, se você reage com simpatia às lambidas, muito provavelmente em algum momento da brincadeira vai ter "lambeijo". Mais um motivo então para não negligenciar com os cuidados com a sua saúde e a do pet também!


Dicas de saúde para seu pet:
  • Leve-os periodicamente para avaliação do médico veterinário;
  • Mantenha as vacinas e a vermifugação em dia.
  • Controle o aparecimento de pulgas e carrapatos;
  • Cuide da escovação dos dentes e também da limpeza anual para remoção de tártaros.

O bebê chegou, e agora? Dicas para conciliar a rotina dos pets com filhos


crédito : freepik

Veterinário explica como conciliar maternidade e os cuidados com os bichinhos de estimação



Uma pesquisa realizada pelo Ibope revelou que 14% das pessoas que abandonam seus pets, justificam o ato com motivos que poderiam ser contornados facilmente, como a falta de tempo ou nascimento de um filho. Para o veterinário Jorge Morais, fundador da rede Animal Place, trata-se de um problema social e cultural. “Falta informação, nem todos buscam entender melhor as necessidades e características do animal”, afirma.

Para o profissional, a convivência entre o bichinho e o bebê é perfeitamente possível e saudável, desde que haja paciência e vigilância dos tutores.A enfermeira Caroline Saturno de Deus, de 32 anos, é um exemplo e explica que essa rotina não é tão complicada assim. Mãe da Laura, de 2 anos, ela possui  quatro cães da raça Schnauzer -um macho e três fêmeas-, e ainda dá conta de cuidar do gatinho Merlin, que foi encontrado nas ruas. “Muitas pessoas me perguntavam como eu conseguiria, mas não tive problemas. Só não consigo passear com os cães com a frequência que eu gostaria. Em compensação, eles brincam juntos entre eles e também com a minha filha”, conta. Segundo ela, o felino Merlin é o maior fã da pequena Laura. “Ele a segue pela casa toda”, descreve.


Ciúmes e brincadeira

Para driblar o ciúmes, motivo de queixa entre muita mulheres que já tinham pets antes da maternidade, o veterinário recomenda deixar o cão ou o gato chegar perto da barriga durante a gestação sempre que possível, além de não proibir o acesso do animal ao quarto da criança. “O cão ou gato precisa sentir que participa desse momento e que faz parte da família”, aponta.
A hora da brincadeira, segundo ele, demanda um pouco mais de atenção dos pais e tutores. “Cães e gatos têm por hábito brincadeiras como correr, pular e se esconder. É preciso levar em consideração a idade da criança e, se forem pequenas, é bom evitar esses tipo de contato”, afirma. Os responsáveis também precisam chamar a atenção da criança, caso ela invada o espaço do animal ou insista em comportamentos que o incomodem. “E na hora que o animal estiver se alimentando, por exemplo, não é recomendado interagir com ele”, aconselha o veterinário.




Animal Place
canal da rede no youtube, animalplace100

Veterinária ensina a identificar se o cão está com excesso de peso


Confira 5 dicas para tratar a obesidade canina


Cães com excesso de peso são um problema crescente, mesmo para os tutores de animais de estimação mais atentos e, com isso, vem uma série de preocupações. Assim como ocorre com as pessoas, o cão com excesso de peso, muitas vezes, enfrenta inúmeros problemas de saúde ou a exacerbação de doenças já existentes. “Embora seja recomendada a prevenção do ganho de peso, nunca é tarde demais para iniciar um programa de perda de peso em um cão com sobrepeso/obesidade. Saber como ajudar seu cão a perder peso é tão importante quanto reconhecer que isso precisa ser feito”, explica Brana Bonder, supervisora de Assuntos Veterinários da Hill’s Pet Nutrition.


Como um Cão Adquire Excesso de Peso

Acredita-se que a causa número um de cães com excesso de peso seja o fornecimento de alimento em excesso e a falta de exercícios. Algumas raças também são mais propensas ao ganho de peso, como golden retrievers, buldogues e cocker spaniels.

Enquanto alguns podem pensar que um cão rechonchudo é bonitinho, o peso extra causa estresse nos ossos e nas articulações e aumenta a resistência insulínica, doenças cardíacas, pressão alta e câncer, como menciona a National Canine Cancer Foundation. Além disso, você pode achar que seu cão está menos tolerante ao calor ou tem dificuldade para respirar. Estas são apenas algumas das consequências comuns relacionadas ao excesso de peso.


Como Você Pode Saber

A melhor forma de saber se o cão está acima do peso ou não, é procurar ajuda profissional. “Idealmente, seu veterinário pode ajudá-lo a fazer esse julgamento. Mas entre as visitas, você pode procurar alguns sinais em casa. Não importa a raça do seu cão, você deve ser capaz de sentir todas as costelas dele sem uma espessa camada de gordura sobre elas. O peito do seu cão também deve ser mais largo do que o abdômen, com uma notável protuberância do peito ao estômago. Um cão com excesso de peso geralmente não tem cintura e não há distinção entre o tórax e o abdomên”, explica.

A veterinária acrescenta que a condição corporal do animal é classificado em uma escala numérica de 9 pontos (1 a 9). “É fundamental a inspeção visual e palpação do animal. Por meio da palpação de locais pré definidos, como costelas, deve-se avaliar o quanto de pressão está sendo feito para que seja possível sentir os ossos. Quanto maior a pressão, maior camada de tecido adiposo o animal tem”, segundo a Dra. Brana.


O Que Você Pode Fazer

Felizmente, há uma variedade de opções disponíveis para ajudar o cão com excesso de peso. É importante lembrar que essas são mudanças de estilo de vida que você precisa fazer, assim como os ajustes que você faria para alcançar um peso mais saudável.


1)    Movimentar-se

Todos os cães, não apenas um cão com excesso de peso, precisam de exercício físico para sua saúde mental e física. O exercício pode ajudar a combater (e prevenir) o ganho de peso excessivo. Mantenha os programas de exercícios programados e faça o seu melhor para encontrar algo que ele goste e você não apenas verá uma melhora no peso do seu cão, mas também em sua mente.


2)    Programar as refeições

Isso soa como uma dica, mas na verdade são duas. Se você tem um cão com excesso de peso, é provável que ele esteja comendo mais do que realmente precisa. Primeiro, você quer ter certeza de que seu cão faça a refeição em horários programados ao longo do dia. Deixar o cão comer o dia inteiro significa que você não sabe o quanto ele está consumindo e, possivelmente, é demais.
Isso nos leva à segunda parte - o controle da porção. Segundo Brana, nesse momento o veterinário é fundamental para estabelecer o programa de perda de peso adequado e determinar a quantidade necessária a ser oferecida diariamente. Além da quantidade, saber qual o alimento ideal para essa fase. Lembre-se, o que parece pouco para você provavelmente vai encher o estômago do seu cão substancialmente. Se você não tiver certeza sobre o tamanho adequado da porção, verifique com seu veterinário para confirmar. Além disso, considere quantas guloseimas seu cão recebe por dia e subtraia-as de suas refeições diárias.


3)    Certifique-se Que Todos Estão a Bordo

Todos em casa precisam estar na mesma página quando se trata do peso do cão. Se o animal está com excesso de peso e alguém está dando guloseimas extras ou alimentando-o até um pouco mais do que ele precisa em suas refeições diárias, você não vai ver muito progresso na perda de peso. Certificar-se de que todos estão envolvidos no plano é tão importante quanto o esforço que você faz em relação à mudança. “O engajamento da família é fundamental, caso contrário, a perda de peso não será efetiva”, diz Brana.


4)    Acompanhamento

Segundo Brana, o acompanhamento com o médico-veterinário é essencial para que seja avaliado a condição corporal, peso corporal e a condição muscular do animal. Assim como você se pesaria regularmente se estivesse tentando perder peso, acompanhar o progresso do seu cão é importante para o sucesso. Nesse momento, o profissional avaliará o manejo e estipulará o que deverá ser mantido ou modificado no protocolo de perda de peso.


5)    Mantenha-se Forte

É difícil para alguns tutores colocar seus cães com sobrepeso/obesidade em um programa de perda de peso. Comida é amor para algumas pessoas e todos os tutores adoram agradar seus cães e vê-los felizes. Apenas lembre-se : o seu cão não pensa ou sente que você o ama menos do que deveria se você  instituir um novo manejo alimentar. Você não precisa se sentir culpado! Mesmo que o seu cão adore comida, você pode substituir a diversão que compartilha com petiscos por brincadeiras e exercício.  “Existem outras formas de demonstrar amor, além de fornecer o alimento. O momento do exercício, na verdade, te proporciona uma interação a mais com o animal. Então, será importante para perder peso, mas também será bom para o relacionamento tutor e animal’, acrescenta a veterinária.

Se você está tendo dificuldades para ajudar seu cão a atingir um peso saudável, entre  em contato com  seu veterinário. Eles farão recomendações de alimentos específicos  e te ajudarão a garantir que seu cão esteja recebendo uma nutrição adequada. Um cão com excesso de peso não é um animal saudável nem feliz e os perigos relacionados ao excesso de peso crônico são grandes demais para serem ignorados. Embora possa ser um trabalho árduo, manter seu cão com um peso saudável garantirá uma vida inteira de saúde e alegria para vocês dois.


Doença silenciosa: especialista alerta para a doença renal nos gatos



50% dos felinos com mais de 12 anos são acometidos por alguma doença renal e, infelizmente, os sintomas podem aparecer quando os rins já estão com mais de 75% das funções comprometidas. Quem alerta é o médico veterinário Thiago Marçal, especialista técnico da Nutrire.

“A doença renal crônica (DRC) é um mal silencioso e progressivo, que afeta os gatos mais velhos, mas pode aparecer em qualquer idade. As complicações variam de acordo com o estágio da doença e a prevenção ainda é o melhor remédio”, explica o veterinário. Como a DRC não tem cura, o que se faz com os tratamentos disponíveis é garantir qualidade de vida aos pacientes. “Todos os animais precisam ir ao médico ao menos duas vezes ao ano, os pets acima dos oito anos necessitam de acompanhamento médico a cada quatro meses”, conta.

São essas idas ao veterinário que garantem a descoberta precoce da doença”, diz Dr. Thiago. Segundo o especialista, é preciso estar atento às reações dos felinos, como o emagrecimento repentino e a perda de apetite. O aumento do consumo de água é um dos sintomas mais comuns em gatos com problemas renais. Consequentemente, é possível verificar também o aumento do volume da urina. “Se o animal apresenta letargia, depressão e se movimenta pouco também pode ser que esteja desenvolvendo a doença”, explica.

Os vômitos aparecem em estágios mais avançados e podem definir o tipo de tratamento, que vai desde medicamentos até internação com hemodiálise. “Se o animal faz exames de sangue e de imagem regularmente, muito dificilmente chegará de surpresa ao estágio avançado da DRC, visto que os níveis da creatinina, aliados a outros fatores, normalmente apresentam elevação. Além disso, as ecografias e ressonâncias mostram perfeitamente o estado de preservação dos rins e se os mesmos apresentam algum sinal de desgaste. O conjunto desses dois elementos é a segurança de que o pet está sendo monitorado constantemente", alerta.

Além das idas frequentes ao veterinário, Dr. Thiago indica que o tutor fique de olho no consumo de água e na alimentação do seu felino. “A ingestão da água é uma das formas de retardar a doença. Vasilhas ou fontes em diferentes locais da casa podem motivar o pet a beber mais ainda quando jovem - o que faz toda diferença na fase adulta e idosa do animal. A alimentação precisa ser balanceada, com fonte de proteína de alta qualidade e níveis controlados de fósforo, magnésio e sódio”, conta.

Prebióticos e probióticos auxiliam na digestão do cão


Médico veterinário explica a importância dos compostos na alimentação do seu pet


Você já leu o rótulo de alguma ração e ficou na dúvida sobre o que são prebióticos e probióticos? Vale a pena saber quais os benefícios que estes compostos proporcionam para seu animal de estimação. E é por isso que o médico veterinário da Equilíbrio e gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado, explica tudo o que você precisa saber sobre a ação deles no organismo do seu animal de estimação.

Você sabia que os problemas digestivos podem ser graves em cães se não forem tratados corretamente – ou se, por algum motivo, eles se tornarem frequentes? Mesmo recebendo alimento de boa qualidade, um sistema digestivo canino fragilizado pode acarretar em má absorção de nutrientes e baixa imunidade do seu cão.

“Quando isso ocorre, o terreno fica livre para o aparecimento de doenças oportunistas. Sendo assim, muitos estudos voltados à nutrição animal vêm se desenvolvendo na busca de alimentos que, além de nutrir de maneira balanceada, também ajudam a prevenir doenças”, explica Machado.


O que são probióticos e prebióticos?


Tanto os probióticos quanto os prebióticos são indicados em qualquer fase da vida do seu cachorro. No caso dos probióticos, eles se tornam especialmente importantes nas situações de estresse, nas quais pode haver queda da imunidade do cão, tornando-o mais suscetível a infecções. Os probióticos são utilizados desde o nascimento até a velhice do animal, em
situações de desmame do cachorro, de mudanças de ração, em período de vacinação, medicações e em mudanças de ambiente.

Os prebióticos são uma importante fonte de nutrição para as bactérias benéficas intestinais. A presença destas fibras também geram substâncias importantes às células intestinais que, quanto mais saudáveis estão, mais nutrientes absorvem. A presença do prebiótico também favorece um ambiente intestinal um pouco mais ácido, mais favorável às bactérias boas ao organismo e menos ao desenvolvimento das bactérias maléficas.


Indicação do veterinário

É muito importante que seu cão se alimente com qualidade, suprindo todas as suas necessidades. A Max Total Alimentos, além de conter um nível excelente de prebióticos, também possui em sua fórmula proteínas de alta qualidade, vitaminas e minerais que proporcionando uma nutrição completa e deixam seu amiguinho com a pelagem sedosa e brilhante.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Higienizar as mãos: uma atitude que pode salvar vidas


Dia de Combate à Infecção Hospitalar busca informar e conscientizar população sobre cuidados essenciais para evitar complicações infecciosas
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 45 mil brasileiros morrem anualmente em decorrência de infecções hospitalares, e a estimativa é que este número aumente caso não se invista em ações de prevenção. Um simples ato que pode fazer a diferença e salvar vidas é a higienização das mãos. Para chamar atenção para a causa, no dia 15 de maio, celebra-se o Dia de Combate à Infecção Hospitalar.
A data tem o objetivo de conscientizar profissionais da saúde, autoridades e população em geral. Atualmente, a infecção hospitalar é conhecida também como Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS). De acordo com a diretora vice-presidente da Unimed Blumenau, Dra. Irene Wiggers, as IRAS podem ser contraídas em diversos ambientes, como hospitais, ambulatórios, atendimentos domiciliares, entre outros.
Dra. Irene afirma, no entanto, que o aparecimento das infecções depende de diversos fatores de risco. “A ocorrência das IRAS está ligada principalmente à condição clínica de cada paciente. Algumas pessoas possuem maior predisposição para contrair infecções do que outras, mas, ainda assim, é possível realizar ações que diminuem o risco de contágio”.

Dia de Combate à Infecção Hospitalar
Em celebração ao Dia de Combate à Infecção Hospitalar, no dia 15 de maio, a equipe de Serviço de Controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (SCIRAS) da Unimed Blumenau, visitará todos os setores da cooperativa. A ação será acompanhada pela conhecida personagem Morganella Morganii, uma bruxa representando a bactéria responsável pelas infecções. Na ocasião será entregue álcool gel para os colaboradores como forma de conscientização.
Além desta ação, a Unimed Blumenau realiza diariamente atos para a prevenção de IRAS. “O objetivo destas ações é prevenir as infecções e dar segurança aos pacientes e aos colaboradores, além de garantir que todos estejam bem informados sobre os cuidados a serem tomados. Com o simples ato de higienizar as mãos é possível salvar vidas”, informa a vice-presidente da Unimed Blumenau.

Prevenção
Para prevenir as IRAS, as principais recomendações envolvem hábitos e cuidados dos pacientes e dos profissionais de saúde, além dos protocolos internos dos serviços de saúde. Abaixo, a diretora vice-presidente da Unimed Blumenau, Dra. Irene Wiggers, lista cuidados necessários para evitar a contaminação:

·         As mãos são consideradas as principais vias de transmissão de microrganismos, por isso, a melhor medida de prevenção é lavá-las e higienizá-las com álcool. “Tanto o profissional como o paciente precisam estar atentos à higienização correta das mãos, com água, sabão e complementando com o uso do álcool gel, 70%. Esta é a maneira mais barata e eficaz de prevenir possíveis complicações infecciosas”.
 
·         Além do cuidado do profissional de saúde, visitantes também devem tomar algumas precauções, como não realizar visitas a pessoas enfermas quando também estiverem doentes, manter cabelos amarrados em visitas, não sentar no leito do paciente e evitar trazer alimentos ao hospital.


Combate às IRAS no Vale do Itajaí
A Unimed Blumenau conta com uma equipe especializada na prevenção e controle das Iras, conhecida por Serviço de Controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (SCIRAS). Além da prevenção, o serviço realiza o controle ativo das infecções mesmo em pacientes que já receberam alta hospitalar. A cooperativa também possui protocolos de prevenção atualizados e faz o uso racional de antibióticos tanto para evitar como para tratar as infecções.
De acordo com a vice-presidente da cooperativa, a Unimed Blumenau possui índices baixos e seguros de IRAS em todos os tipos de procedimentos cirúrgicos realizados. Ao compará-los com os de outras instituições privadas e de referência no Brasil, os números são semelhantes ou menores. “Concentramos nossos esforços na prevenção, que começa sempre com a higienização das mãos antes e depois do contato com o paciente”, conclui Dra. Irene.

Bruxismo é perigoso?




Katemangostar
 

Dores de cabeça, pescoço e ouvido são sinais do transtorno que atinge 30% da população mundial


Acordar com os músculos da mandíbula doloridos e sensação de dentes amolecidos podem ser sinal de bruxismo.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o distúrbio atinge 30% das pessoas no mundo e de maneira geral seu diagnostico sempre é tardio, quando o dente já sofreu algum desgaste. “O bruxismo é uma desordem funcional na qual a pessoa range muito ou pressiona os dentes durante o sono. O incomodo permanece ao longo do dia ao escovar os dentes e ao mastigar alguns tipos de alimentos”, explica doutor Willian Ortega, especialista em Ortodontia.  

As causas podem variar entre estresse, tensão, ansiedade, problemas físicos de fechamento de boca e até por fatores genéticos.

“É impossível saber o que acontece com nosso corpo quando dormimos, por isso muitas pessoas nem sabem que sofrem deste mal e só acabam tomando conhecimento quando alguém comenta que elas rangem ou fazem algum barulho com os dentes enquanto dormem”, alerta o dentista.

Entre os potenciais sinais do bruxismo estão dores de cabeça e pescoço, zumbido no ouvido, estalos ao abrir e fechar a boca, dores na mandíbula e nos músculos da face. “Isso acontece pelo esforço dos músculos da mastigação que continuam sendo ativados mesmo durante o sono”, afirma.

Apesar das crises variarem de uma noite para outra é fundamental o acompanhamento de um especialista. “Há casos que o bruxismo não causa sintomas e as pessoas percebem com o tempo ou quando vão a uma consulta de rotina no dentista”, enfatiza Ortega.

O tratamento é focado em reduzir a dor e preservar os dentes. A placa dentária em acrílico é indicada na maioria dos casos. “O uso desse tipo de dispositivo para dormir é feito sob medida para encaixar entre os dentes protegendo-os do impacto. Apesar de não ser a cura, as placas auxiliam na melhora dos sintomas”, diz.

A procura de atividades de relaxamento, que auxiliam no combate do estresse cotidiano também pode contribuir para o controle do bruxismo. Apesar de não ser perigoso esse transtorno pode causar danos permanentes. Por isso é importante sempre consultar um especialista para que após a conclusão do diagnóstico a melhor forma de tratamento seja indicada.




Willian Ortega – CRO PR 23.627  - Graduado pela UNIPAR (Universidade Paranaense), especialista em Ortodontia e Pós- Graduado em Harmonização Orofacial. Coordenador e professor do Instituto Harmonizze – Especializando em Implantodontia pela Uningá. Também ministra cursos e palestras pelo Brasil e no Exterior.

Consultório PR: Rua  Minas Gerais, 1932 - 4 Andar - Sala 404 (EXCLUSIF), Centro - Cascavel/Pr. Edifício Unique. Telefone: (45) 9.9809-3334.

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As principais diferenças entre Gripe e Resfriado



 Divulgação


"Apesar de alguns sintomas serem parecidos, são doenças bastante diferentes"

Gripe e resfriado são patologias diferentes, porém ainda bastantes confundidas pela população. A gripe é uma doença aguda das vias respiratórias causada pelo vírus Influenza, mais frequente em períodos frios e o resfriado também é uma doença respiratória, porém, o quadro é causado por vírus diferentes.

Os mais comuns segundo o ministério da saúde, são o rinovírus, (altamente contagioso), vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (VSR) que geralmente acometem crianças. Segundo a Dra. Roberta Fontanezzi Campos, Clínica Geral do Hospital Albert Sabin: “Gripe geralmente se inicia com quadro de febre alta, seguida de mialgia (dores musculares), dor de garganta, cefaleia, coriza e tosse, e os sintomas duram de 5 a 10 dias. Os sinais do resfriado, apesar de semelhantes aos da gripe, são mais moderados e curam mais rápido, por volta de dois a quatro dias, mais ou menos. Eles incluem tosse, congestão nasal, coriza, mialgia e dor de garganta leve. A febre é menos comum, e se aparecem, são mais brandas”

No tratamento da gripe é necessário repouso, aumento de ingesta hídrica e a utilização de antitérmicos e analgésicos quando necessário. Os medicamentos antivirais podem reduzir o número de complicações, e são especialmente importantes para grupos de alto risco. Os medicamentos devem ser administrados precocemente, ou seja, dentro de 48 horas após o início dos sintomas.

O recurso terapêutico para o resfriado, além do aumento da ingestão de líquidos, é apenas sintomático, feito com analgésicos e antitérmicos, uma vez que não existe nenhum remédio específico para a cura. “O quadro isolado de febre e dores musculares presentes na gripe pode ser confundido com dengue e febre amarela. Quando associado esses sintomas com tosse e secreção, pode ser facilmente confundido com pneumonia. Portanto é muito importante o acompanhamento médico para o diagnóstico e tratamento corretos”, orienta a Dra. do Hospital Albert Sabin, que finaliza com uma observação: "A vacinação serve apenas para prevenção da gripe. Não existe vacina contra resfriado”.




Fonte: Dra. Roberta Fontanezzi Campos, Clínica Geral do Hospital Albert Sabin
Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São Paulo – SP
(11) 3838 4655

Idade fértil: saiba suas chances de engravidar em cada faixa etária


Entender sobre a idade fértil permite que casais tenham maior controle sobre a hora de começarem uma família. Métodos contraceptivos e a ampla disponibilidade de tecnologias reprodutivas aumentam significativamente as possibilidades, ao compararmos com o passado.

Segundo a ginecologista especialista em reprodução assistida Cláudia Navarro, é possível aguardar para ter um filho mais tarde, apesar de essa espera poder dificultar um pouco a gravidez. “Isso porque a fertilidade diminui naturalmente com a idade e gestações tardias têm, em geral, maiores riscos de complicações”, ressalta.

A verdade é que, apesar de existir uma idade fértil, não há uma idade ideal para se engravidar e há muito o que ser considerado, inclusive, a disponibilidade para ser pai ou mãe. “Logo, não é por ter mais de 30 ou 40 anos que você não está hábil para ter um bebê saudável”, conta Cláudia.

Veja, abaixo, o que é importante saber em cada faixa etária, para saber como engravidar nas diferentes fases de sua vida.


Aos 20 anos

Essa faixa etária é o auge da idade fértil, pois as mulheres são mais férteis e têm melhores chances de engravidar.

Segundo a médica, há maior número de óvulos de boa qualidade aos 20 anos. Além disso, os riscos de complicações são menores.

“Com 3 meses de tentativas, com 25 anos, as chances de engravidar chegam a quase 20%”, diz Cláudia.


Aos 30 anos

Quando chegam os 32 anos, a fertilidade começa a cair gradualmente. A partir dos 35, a velocidade em que isso ocorre é acelerada.

“Mulheres nascem com cerca de 1 milhão de óvulos, que vão sendo perdidos a cada ciclo menstrual, se não usados. Por volta dos 37 anos, esse número cai para cerca de 25 mil óvulos restantes”, lembra a ginecologista.

Com 35 anos, as chances de engravidar com os mesmos 3 meses de tentativas mencionados acima caem para 12%.

Além disso, cresce o risco de aborto espontâneo e anomalias genéticas. Por isso, em gestações de mulheres nessa faixa etária, é comum que os médicos peçam exames extras para acompanhamento.


Aos 40 anos

É natural uma queda acentuada da capacidade reprodutiva aos 40 anos. As chances de se engravidar com 3 meses de tentativas chega a 7%.
A especialista ainda ressalta que, além da redução da quantidade de óvulos restantes, cai também sua qualidade. “Óvulos mais velhos podem ter mais problemas cromossômicos, por isso aumentam as chances de defeitos congênitos” pontua.

Nessa faixa etária, é possível engravidar, mas são maiores os riscos de:

- Nascimento prematuro

- Baixo peso do bebê

- Defeitos congênitos

- Natimorto

Ainda segundo Cláudia, diabetes, pressão alta e outras condições que complicam a gestação também são mais comuns em quem já passou dos 35 anos. Elas podem se exacerbar na gravidez, como, por exemplo, na pré-eclâmpsia.


Possibilidades para engravidar mais tarde

É recomendado que quem tem mais de 35 anos e vem tentando engravidar há mais de 6 meses, verifique com um especialista em reprodução assistida se há algum problema de fertilidade.

A especialista conta que o médico irá identificar se há algum problema e propor os próximos passos. Medicamentos que estimulam a produção de óvulos e técnicas como fertilização in vitro (FIV), podem ajudar nesse processo.
“Outra opção é usar óvulo de uma doadora saudável, que será fertilizado com o esperma do parceiro e, depois, transferido para seu útero”, lembra Cláudia Navarro.

Quando a preservação da fertilidade é uma opção, o ideal é realizar o congelamento de óvulos bem mais cedo, quando eles ainda aparecem com melhor qualidade e maior quantidade.

“Se você tem certeza que deseja esperar, converse com um médico de sua confiança para ter certeza de que está tudo certo e avaliar se você pode seguir com seus planos de ter uma família mais tarde”, finaliza Cláudia.




Cláudia Navarro - especialista em reprodução assistida e diretora clínica da Life Search. Graduada em Medicina pela UFMG em 1988, titulou-se mestre e doutora em Medicina (ginecologia e obstetrícia) pela instituição federal. Atualmente, atua na área de reprodução humana, trabalhando principalmente os seguintes temas: infertilidade, reprodução assistida, endocrinologia ginecológica, doação e congelamento de gametas.  

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