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quarta-feira, 15 de maio de 2019

Higienizar as mãos: uma atitude que pode salvar vidas


Dia de Combate à Infecção Hospitalar busca informar e conscientizar população sobre cuidados essenciais para evitar complicações infecciosas
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 45 mil brasileiros morrem anualmente em decorrência de infecções hospitalares, e a estimativa é que este número aumente caso não se invista em ações de prevenção. Um simples ato que pode fazer a diferença e salvar vidas é a higienização das mãos. Para chamar atenção para a causa, no dia 15 de maio, celebra-se o Dia de Combate à Infecção Hospitalar.
A data tem o objetivo de conscientizar profissionais da saúde, autoridades e população em geral. Atualmente, a infecção hospitalar é conhecida também como Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS). De acordo com a diretora vice-presidente da Unimed Blumenau, Dra. Irene Wiggers, as IRAS podem ser contraídas em diversos ambientes, como hospitais, ambulatórios, atendimentos domiciliares, entre outros.
Dra. Irene afirma, no entanto, que o aparecimento das infecções depende de diversos fatores de risco. “A ocorrência das IRAS está ligada principalmente à condição clínica de cada paciente. Algumas pessoas possuem maior predisposição para contrair infecções do que outras, mas, ainda assim, é possível realizar ações que diminuem o risco de contágio”.

Dia de Combate à Infecção Hospitalar
Em celebração ao Dia de Combate à Infecção Hospitalar, no dia 15 de maio, a equipe de Serviço de Controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (SCIRAS) da Unimed Blumenau, visitará todos os setores da cooperativa. A ação será acompanhada pela conhecida personagem Morganella Morganii, uma bruxa representando a bactéria responsável pelas infecções. Na ocasião será entregue álcool gel para os colaboradores como forma de conscientização.
Além desta ação, a Unimed Blumenau realiza diariamente atos para a prevenção de IRAS. “O objetivo destas ações é prevenir as infecções e dar segurança aos pacientes e aos colaboradores, além de garantir que todos estejam bem informados sobre os cuidados a serem tomados. Com o simples ato de higienizar as mãos é possível salvar vidas”, informa a vice-presidente da Unimed Blumenau.

Prevenção
Para prevenir as IRAS, as principais recomendações envolvem hábitos e cuidados dos pacientes e dos profissionais de saúde, além dos protocolos internos dos serviços de saúde. Abaixo, a diretora vice-presidente da Unimed Blumenau, Dra. Irene Wiggers, lista cuidados necessários para evitar a contaminação:

·         As mãos são consideradas as principais vias de transmissão de microrganismos, por isso, a melhor medida de prevenção é lavá-las e higienizá-las com álcool. “Tanto o profissional como o paciente precisam estar atentos à higienização correta das mãos, com água, sabão e complementando com o uso do álcool gel, 70%. Esta é a maneira mais barata e eficaz de prevenir possíveis complicações infecciosas”.
 
·         Além do cuidado do profissional de saúde, visitantes também devem tomar algumas precauções, como não realizar visitas a pessoas enfermas quando também estiverem doentes, manter cabelos amarrados em visitas, não sentar no leito do paciente e evitar trazer alimentos ao hospital.


Combate às IRAS no Vale do Itajaí
A Unimed Blumenau conta com uma equipe especializada na prevenção e controle das Iras, conhecida por Serviço de Controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (SCIRAS). Além da prevenção, o serviço realiza o controle ativo das infecções mesmo em pacientes que já receberam alta hospitalar. A cooperativa também possui protocolos de prevenção atualizados e faz o uso racional de antibióticos tanto para evitar como para tratar as infecções.
De acordo com a vice-presidente da cooperativa, a Unimed Blumenau possui índices baixos e seguros de IRAS em todos os tipos de procedimentos cirúrgicos realizados. Ao compará-los com os de outras instituições privadas e de referência no Brasil, os números são semelhantes ou menores. “Concentramos nossos esforços na prevenção, que começa sempre com a higienização das mãos antes e depois do contato com o paciente”, conclui Dra. Irene.

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