Martinha quer saber, e você?
Danielle Veiga de Medeiros Carvalho
Ditado por: Augusto Cezar Netto
Os porquês da pequena martinha
Obra infantil apresenta a conversa
de uma generosa avó com a inocente neta e as
curiosidades que toda criança tem
Martinha quer saber, e você?, lançamento da Boa Nova
Editora, traz de forma detalhada e meiga os
questionamentos da pequena Martinha para a avó.
Escrito por Danielle Veiga de Medeiros Carvalho,
ditado pelo espírito Augusto Cezar Netto e ilustrado
por Rafael Sanches, o livro possibilita uma viagem
pela curiosidade genuína que toda criança tem e a
aproxima de um bate papo sincero e esclarecedor.
Aquelas
perguntas comuns de toda criança, como, por exemplo,
de onde viemos e como surgiram as coisas, são
tratadas de forma simples e generosa com as
respostas da vovó Maria. Até mesmo questões mais
engraçadas, como por que as pessoas usam roupas e as
árvores não, ou complexas, como a reencarnação e o
plano espiritual são ilustradas e explicadas no
livro.
A
conversa entre a vovó Maria e Martinha acontece
enquanto a mãe da menina vai ao hospital dar à luz
ao seu mais novo irmãozinho, ou irmãzinha. Como
conhece bem a neta, a avó já se prepara para muitas
dúvidas e questionamentos.
“ – Vó,
como viemos parar aqui na Terra?
-
Viemos pela reencarnação. Deus, que é nosso Pai,
criou nosso espírito e, quando fomos criados, não
sabíamos bem das coisas. Éramos simples, como o bebê
que vai nascer. Ele vai ter de aprender muitas
coisas, como respirar fora do ventre de sua mãe, a
mamar, a falar e, futuramente, a andar com as
próprias perninhas.”
O livro
Martinha quer saber, e você? é uma grande
oportunidade de conversar de forma lúdica, honesta e
transparente com as crianças a respeito de temas que
muitas vezes acabam por ficar sem explicação. Isso
porque traz explicações singelas, diretas e que, ao
mesmo tempo, facilitam a compreensão
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Brinquedos, Vamos Doar?
André Neves
Dois
brinquedos, um palhaço e uma boneca, conduzem o fio
narrativo de Brinquedos. A obra é uma publicação da
Editora Mundo Mirim, que coloca o leitor em contato
com duas realidades diferentes.
A menina recebe uma boneca de
presente. O menino ganha um palhaço. Mas depois de
muita diversão, os dois se cansam dos brinquedos,
que ficam abandonados no canto da sala. Mas qual
será o destino desses brinquedos? Será que eles vão
ser jogados no lixo? Essa história sensível e
solidária é contada apenas pelas imagens assinadas
por André Neves, no formato de livro só-imagem.
Esta obra, que já foi
selecionada para diversos programas de leituras a
nível federal e estadual, como PNBE e SME-SP,
retrata situações do cotidiano, o que permite à
criança encontrar nas ilustrações algum detalhe que
irá despertar a atenção ou que estará mais perto da
realidade que conhece.
A obra aborda temas como a
desigualdade social, reciclagem, solidariedade e
consumismo.
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Guerra Das Rosas
Trindade (Vol. 2)
Iggulden, Conn
Três
homens poderosos e um único objetivo: derrubar o rei
Ricardo Plantageneta, duque de York, está no poder.
Agora, como protetor e defensor do reino, ele é
capaz de aumentar sua influência na Inglaterra. Com
os condes de Salisbury e de Warwick, ele forma uma
trindade com poder inigualável. Enquanto isso,
Henrique VI, rei da Inglaterra, permanece acamado.
Sua doença não parece ter cura, restando à rainha
Margarida de Anjou, sua leal esposa, ao espião-mor
Derry Brewer e aos outros aliados do rei manterem o
legado da família Lancaster.
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Por que o papai ficou careca? - e Outras Perguntas
Curiosas Sobre o Corpo Humano
Clarice Uba
Partindo
de perguntas corriqueiras, Por que o papai ficou
careca? convida o leitor para uma viagem fascinante
e cheia de humor pelos mistérios do corpo humano, em
40 páginas coloridas e altamente ilustradas. O texto
é alinhado com pesquisas recentes e revisado por
médicos e especialistas.
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À Espera de Romeu
Lesley Livingston
Ficção juvenil inspirada na obra de
Shakespeare
O
segundo ato da trilogia assinada por mistura
fantasia e realidade tendo a peça “Romeu e Julieta”
como pano de fundo
Lesley Livingston repete uma aula
sobre Shakespeare em À espera de Romeu. A autora e
atriz canadense une com delicadeza teatro, fantasia
e as obras do bardo inglês no segundo volume da
trilogia juvenil publicada no Brasil pela Editora
Gutenberg. Em uma narrativa cheia de encantos, a
especialista em Literatura Arturiana e Shakesperiana
procura registrar em livro seus conhecimentos
adquiridos nos palcos e nos estudos.
No primeiro livro, Nove noites e um
sonho de outono (Editora Gutenberg, 2014), que faz
referência a Sonho de uma noite de verão, é narrada
a história de Kelley Winslow, uma jovem de 17 anos
que se muda para Nova York e começa a trabalhar em
uma companhia de teatro. Durante seus ensaios no
Central Park, ela descobre um mundo literalmente
mágico onde vive o lindo jovem Sonny Flannery. A
atração entre os dois é imediata e Kelley encontra a
possibilidade de viver um grande amor. O que ela não
espera é que isso coloque em risco os mundos real e
encantado.
Em À espera de Romeu, Kelley está aprendendo a lidar
com as descobertas do primeiro livro enquanto ensaia
a peça Romeu e Julieta, sua nova apresentação no
teatro. A jovem sente a falta de seu grande amor que
ainda vive preso no Reino Encantado cumprindo seu
papel de guardião do portal. Até que, por acidente,
Kelley retorna para mundo mágico e reencontra o seu
amado. Uma antiga e poderosa magia oculta os prende
em uma teia de mentiras, onde os dois precisarão ser
cautelosos para salvar o mundo mágico novamente.
A contextualização e as referências
colocadas pela autora durante a trama permitem que o
leitor conheça, por meio de um universo fantástico,
o mundo Shakesperiano com propriedade, já que o
livro pode ser considerado uma metalinguagem da vida
real de Lesley Livingston.
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Como seguir em frente depois da traição
Heydi Voigt
Quando ela soube, ficou sem ação.
Depois reagiu, contou tudo em livro e chamou o
marido para assinar o epílogo
Umas atiram a mala cheia de roupas
pela janela do apartamento, outras agridem física e
moralmente, movem ações para garantir uma boa pensão
e ainda as que simplesmente se calam, se submetem e,
seja por qual for o motivo – e isso é muito
particular -, mantêm o casamento, mesmo que de
aparência. Mas tem aquelas que reagem de outra
forma. Quem sabe, mais inteligente. São as que
resolvem passar a história a limpo de uma maneira
mais racional.
Este é o caso de Heydi Voigt (nome
fictício), que escreveu um livro contanto todos os
detalhes da traição que foi sendo descoberta aos
poucos e ruindo com uma história que ela sempre
considerou como perfeita. O marido atencioso,
dedicado à família, prestativo, atleta, profissional
competente e de sucesso, e ainda com uma relação
afetuosa com todos os parentes. O trabalho o
afastava de casa muitas vezes. A chegada do filho,
também interferiu no romance. Mas daí a por em risco
uma relação de parceria e companheirismo de muitos
anos, foi demais para a autora.
A ideia de escrever o momento pelo
qual estava passando foi indicação terapêutica. “Eu
não tinha intenção de publicar. Não foi uma vingança
premeditada, mas sim uma consequência da terapia”,
esclarece a autora que acabou encontrando na decisão
uma forma de acalmar seu coração, se reerguer, se
impor novamente como pessoa. O nome é fictício,
porque não teve coragem de escancarar tanto assim.
Para preservar, especialmente, o filho. Mas não
economizou nos detalhes capazes de identificar toda
a situação, pelo menos junto aos mais próximos.
O marido? Soube de tudo desde o
começo. Arrependido, assume que foi egocêntrico,
inconsequente, desrespeitoso com a mulher. E, ao
concordar em escrever o epílogo, não poupou em
autoanálise. Afirma que não há explicação ou
justificativa para tamanha falta de honestidade e de
caráter, que vai lutar para minimizar a história
pregressa e para reconquistá-la. Isto ainda não foi
suficiente para reconstruir a relação, mas ele vai
ficar tentando. E Heydi aceitou a proposta, apesar
de toda a desconfiança e insegurança que minaram o
conto de fadas. Assim, prefere dar tempo ao tempo e
ver como isso vai ficar lá na frente.
O resultado, até aqui, está no livro
“Seguindo em Frente”, com cerca de 140 páginas que
são consumidas rapidamente por conta da maneira
simples e honesta como Heydi Voigt relata a sua dor.
Situação comum a tantas mulheres que sofrem com este
baque e, por vezes, ainda são induzidas a assumir a
culpa pelo suposto fracasso. Com isso, a autora quer
mostrar que é possível, sim, dar a volta por cima.
Que as traições acontecem e que vão continuar
acontecendo, mas que o estrago sem tamanho pode
orientar novos caminhos que levem a uma
transformação, a uma nova vida, com o mesmo
companheiro ou não.
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O príncipe do prazer
Nicole Jordan
O marquês de Wolverton, Dare para os
íntimos, é conhecido em todo o Reino Unido pela
sugestiva alcunha de Príncipe do Prazer. Alto,
forte, loiro e com penetrantes olhos verdes, dono de
um charme arrasador e uma habilidade ímpar de lidar
com cada curva do corpo das mulheres, ele tem o
figurino perfeito para esse papel.
Porém,
essa sua afamada expertise nada mais é do que uma
fuga da dor de ter sido traído pelo grande amor de
sua vida: a bela Julienne.
Sua
vida tem uma reviravolta quando o caprichoso destino
volta a colocá-lo frente a frente com a francesa,
agora transformada em atriz famosa. Ao ser convocado
para investigar um perigoso traidor da coroa, que
trama em favor de Napoleão Bonaparte, ele precisará
do talento para a dissimulação de Julienne para
desmascarar o criminoso.
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A aposta pela vida
Imaginação sociológica e imaginários
sociais nos territórios ambientais do Sul
Enrique Leff
A crise ambiental emerge do fundo do
total esquecimento da natureza. As fendas da
geosfera, o grito da terra, a voz da Pachamama, os
conflitos ambientais e os direitos dos povos têm
sacudido o edifício da ciência, questionando as
certezas de suas verdades objetivas e provocando as
ciências sociais com novas indagações sobre os modos
da existência humana e a sustentabilidade da vida.
Este
livro surge dessa falha do saber que se reflete em
um estranhamento: o fato de o pensamento humano
ter-se afastado da imanência e do sentido da vida,
submetendo-se aos desígnios de uma vontade de poder
que tem sido exercida em forma de domínio da
natureza e vem conduzindo à morte entrópica do
planeta. A filosofia que procura ser o pensamento do
ser da vida terá que orientar-se não nas inércias da
razão iluminada, mas da sensibilidade humana em
relação às condições ecológicas do planeta e o
sentido da vida. A sociologia da questão ambiental
não se move pelo desejo de fundar um paradigma, mas
pela inquietação de decifrar um enigma: como foi
possível que o pensamento “ocidental” se afastasse
das próprias condições de existência da vida. A
sociologia ambiental adquire um sentido estratégico:
pensar a construção de um mundo sustentável, fundado
nas condições – termodinâmicas, ecológicas,
simbólicas, culturais – da vida no planeta vivo que
habitamos.
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