Psicóloga
explica o papel feminino convivência com o homem
Os estigmas criados pelas sociedades
antigas caíram por terra e atualmente percebemos a diferença visível do papel
da mulher na sociedade. O século XXI trouxe consigo inovações em várias
esferas, uma delas a inserção da mulher no mercado de trabalho competindo por
vagas ocupadas por homens e desempenhando funções que antes eram de
especialidade masculina. No dia 8 de Março se comemora o Dia Internacional da
Mulher e a data traz consigo o desejo de tornar a mulher como pertencente a
sociedade de forma a contribuir e não mais como alguém incapaz de firmar-se
sozinha.
De acordo com a psicóloga clínica
especializada em saúde do Homem, Carla Ribeiro, a mulher tem conquistado cada
vez mais seu espaço na sociedade, apesar de ainda sofrerem alguns preconceitos,
principalmente no mercado de trabalho e em cargo de chefia. “Elas precisam
mostrar competência, agilidade e que estudaram muito para ocupar cargos ainda
muito disputados pela figura masculina. Há um estigma de que ela não vai
conseguir executar alguma função, precisando então de um homem para resolver a
situação”, diz.
Com o papel da mulher consolidado na
sociedade até mesmo os costumes antigos de maternidade e casamento deixaram de
ser prioridade. “A mulher consegue decidir muito melhor o que quer hoje. Por
exemplo, atualmente a mulher tem mais domínio sobre o seu desejo por um
casamento e maternidade, tudo á seu tempo, sem mais imposições da sociedade. A
mulher quer trabalhar e se realizar, de acordo com o que ela deseja, para que
depois ela possa compartilhar as experiências dela com outra pessoa”.
Dessa forma, a mulher do século XXI
conquistou seu espaço como empreendedora, independente, qualificada e
confiante. No entanto, a profissional acredita que “apesar de a mulher
empreendedora ser vista pelo homem como uma pessoa de coragem, em alguns
momentos a figura masculina enxerga um homem nessa mulher pela capacidade com
que trabalha, muitas vezes por assumir uma personalidade de liderança mais
conhecida no meio social do homem”. Uma saída, segundo Carla é procurar separar
as funções domésticas, por exemplo, pois as mulheres acreditam que isso possa
tornar a relação melhor, assim os dois cansam menos e trabalham em dupla.
Por fim, todas as mulheres precisam
dessa autoconfiança para conquistar o que desejam. “As mulheres sofrem com as
oscilações mensais, sem perder o foco. Então, essa autoconfiança serve para que
a mulher possa vencer os seus desafios, pois ser mulher é sinônimo de força e
determinação em suas ações e ao mesmo tempo pequena e frágil ao se emocionar em
pequenas emoções”. O papel da mulher hoje em dia não está em competir com o
universo masculino mas na manutenção do papel da mulher, como profissional
capacitada e apta a desempenhar serviços antes de domínio dos homens. “Homens e
mulheres são diferentes em seu modo de ser e se complementam quando buscam um
ao outro”, finaliza a psicóloga.
Carla Ribeiro- Psicóloga Clínica e Hospitalar
voltada para Saúde do Homem
Av. Nelson Cardoso, 1149 - sala
1213, Jacarepaguá - Rio de Janeiro/RJ.
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