Pesquisar no Blog

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Dia do Alzheimer – Descubra os Mitos e Verdades sobre a doença


Dia 21 de setembro é o Dia Mundial do Alzheimer instituído pela OMS; descubra os principais fatos sobre a doença e como a ginástica cerebral pode ser uma grande aliada

Você sabia que hoje em dia, a cada 3 segundos, uma pessoa desenvolve demência no mundo? Por ser uma doença comum, a sabedoria popular é recheada de afirmativas sobre o assunto que nem sempre correspondem à verdade. A conscientização de que é uma doença que pode ser postergada se Por isso, o Método SUPERA – Ginástica para o Cérebro traz um texto completo sobre os mitos e verdades acerca do assunto, respondidos pela Dra. Ana Luísa Rosas, que é Neurologista e Diretora Científica da ABRAZ (Associação Brasileira de Alzheimer). Confira abaixo:


1) As demências são doenças apenas de pessoas idosas 

MITO - As demências afetam predominantemente as pessoas com mais idade, mas eventualmente podemos ter esse diagnóstico precoce em pessoas com menos de 60 anos. Além da demência de Alzheimer, existem ainda as vasculares, as frontais (essas costumam acontecer em pessoas mais jovens).


2) Alzheimer já tem cura

MITO – Infelizmente, a Doença de Alzheimer ainda não tem cura.


3) Os remédios para Alzheimer não podem curar a doença

VERDADE - A doença ainda não tem cura. Os medicamentos ajudam a controlar alguns sintomas comportamentais e fazer com que a progressão da doença fique um pouco mais lenta, porém, não impedem o seu avanço.


4)  Quem tem Alzheimer não consegue compreender o que se passa ao seu redor.
 
MITO - Depende muito da fase da doença em que o paciente se encontra. Em fases iniciais e até mesmo em alguns períodos da fase moderada, alguns pacientes são absolutamente capazes de entender o que se passa - claro que talvez não integralmente, mas não estão tão alheios assim como se pensa. A medida que a doença vai avançando, e o paciente vai caminhando para uma fase mais grave, aí sim, a capacidade de entendimento, a compreensão das situações e a maneira de lidar com elas vão se deteriorando.


5) O primeiro sintoma do Alzheimer é sempre a perda da memória
 
MITO – Embora na maioria das vezes a reclamação mais frequente seja relacionada à memória, raramente este é o primeiro sintoma. Os primeiros sinais normalmente são relacionados à comportamento ou de linguagem.


6) Praticar atividade física é importante para pessoas com Alzheimer

VERDADE - A prática de atividades físicas pode retardar o aparecimento da doença, além de amenizar os sintomas e, com isso, a qualidade de vida do paciente.


7) A Doença de Alzheimer não tem cura

VERDADE - Ainda não temos a cura para esse processo degenerativo, mas muito tem sido feito na área da pesquisa médica para conseguirmos esse feito. Portanto, não se iluda com profissionais que dizem ter a solução!


8) A Doença de Alzheimer acomete mais mulheres

VERDADE – Porém, não se trata de genética. A explicação tem mais a ver com um motivo muito simples: como as mulheres têm uma expectativa de vida maior do que a dos homens, evidentemente elas são mais acometidas pela doença.


Ginástica para o Cérebro: como funciona?

O Método SUPERA é uma rede de academia de ginástica para o cérebro, pioneira no ramo no Brasil, que possui mais de 300 unidades espalhadas em todas as regiões do país. Em 12 anos, mais de 100 mil pessoas já treinaram o cérebro no SUPERA. Com cérebro ativo, é possível manter-se jovem, trabalhando, viajando, empreendendo e comemorando novas conquistas. A ginástica cerebral promove bem-estar, qualidade de vida e, principalmente, longevidade. A prática é recomedada para todas as idades e deixar o cérebro ativo desde cedo pode postergar o aparecimento dos primeiros sintomas de doenças degenerativas, como o Alzheimer.
Dentro das salas de aula do Método SUPERA, são utilizadas ferramentas inovadoras que podem ajudar a potencializar as habilidades cognitivas, socioemocionais e éticas. Os alunos praticam o ábaco – um instrumento milenar para cálculos -, jogos de tabuleiro coletivos e individuais, jogos online, dinâmicas, vídeos e neuróbicas (atividades aeróbicas para os neurônios).

A metodologia foi 100% desenvolvida por Antônio Carlos Perpétuo, presidente da rede, junto à uma equipe de pedagogos e neurocientistas para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais importantes para o aprendizado, a carreira e a vida pessoal.

Novidade, variedade e desafio crescente: é disso que o cérebro precisa para manter-se ativo e saudável e é exatamente esta a base da metodologia das aulas de ginástica para o cérebro.


Diagnóstico precoce pode melhorar qualidade de vida de pacientes com Doença de Alzheimer


Setembro é o mês marcado por ações de conscientização sobre a doença e importância do cuidado com a saúde dos idosos

Já existem mais de um milhão e seiscentas pessoas acometidas pelo Alzheimer no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz). A previsão é de que o número de casos no mundo atinja 135,5 milhões até 2050, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O dia 21 de setembro é Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença de Alzheimer, por isso, ao longo de todo o mês, diversos órgãos e instituições do Brasil realizam uma campanha para promover os cuidados com a saúde dos idosos e informar sobre a patologia.

Com o aumento da expectativa de vida da população e, consequentemente, do número de idosos no País, é preciso cada vez mais que as famílias estejam informadas sobre a doença, para que seja feito o diagnóstico precoce, elemento que é essencial para proporcionar um aumento na qualidade de vida dos pacientes.

O Alzheimer é uma doença neurológica degenerativa, progressiva e irreversível, caracterizada por perdas graduais da função cognitiva (atenção; concentração; raciocínio; memória), e distúrbios do comportamento (agressividade; irritabilidade) e afeto. A doença é o tipo de demência mais comum e reduz a capacidade de trabalho e relação social, interferindo no comportamento e na personalidade do indivíduo.

A terapeuta ocupacional e coordenadora do Núcleo da Terceira Idade da Holiste, Michelle Campos, aponta que o prognóstico da doença de Alzheimer é difícil, pois a patologia progressivamente vai incapacitando o indivíduo, e interferindo na realização de tarefas básicas, como se vestir, tomar banho, alimentar-se, dentre outras.

Michelle explica que ocorrem diversas alterações na cognição, no comportamento e no humor do paciente. Um dos sintomas mais típicos do mal de Alzheimer é a perda da memória. “Geralmente a memória antiga é preservada por mais tempo, porém os fatos que acontecem recentemente são esquecidos facilmente”, pontua.

O psiquiatra da Holiste, André Gordilho, salienta que nem sempre é fácil chegar ao diagnóstico rapidamente e reforça o papel da família.

“Na grande maioria dos casos, o idoso só procura ajuda especializada quando uma outra pessoa percebe os sintomas e tem a iniciativa de agendar uma consulta, não raro à contragosto do paciente. Essa teimosia característica da terceira idade deve ser observada com atenção, pois, muitas vezes isso já é sintoma”, observa. O médico enfatiza que a melhor forma de abordar o idoso é com carinho, tentando apresentar a situação.

Segundo Michelle Campos, o tratamento indicado para estes pacientes é no intuito de retardar o avanço da doença. “O objetivo da terapêutica é retardar a evolução e preservar, por mais tempo possível, as funções cognitivas, a autonomia e independência na realização das atividades de vida diária. Além de planejar uma rotina, promover integração social e realizar orientação familiar”, explica.

 

SETEMBRO AMARELO E A ABORDAGEM DE SAÚDE MENTAL COM CRIANÇAS


Setembro é o mês voltado para a reflexão acerca do suicídio e outras questões sobre saúde mental que afetam grande parte da população mundial. Um ponto ainda mais delicado nesta área é a abordagem destes tópicos com as crianças. Os números assustam: dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) mostram que o suicídio é a terceira maior causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos, e a sétima entre crianças de 10 a 14 anos.

Nos Estados Unidos o cenário é ainda mais grave. Por exemplo, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país, a morte de meninas entre 15 e 19 anos atingiu o recorde em 40 anos. Como conversar com as crianças da melhor forma sobre este assunto? Para a CEO e fundadora do aplicativo psicossocial Timokids Fabiany Lima, este tema deve ser tratado com calma e muito diálogo.
Seguem alguns pontos elencados por Fabiany para que a conversa sobre saúde mental flua da melhor forma possível no ambiente familiar:

Diálogo primeiro - Não temos muito controle de quando este tema pode surgir. Obviamente, saber onde e como nossos filhos ficaram sabendo sobre isso é importante. No entanto, o primeiro passo deve ser não julgar e ouvir. Portanto, ao invés de inicialmente ficarmos preocupados para saber a origem de algum questionamento, devemos ouvir as crianças e depois orientá-las. Muitas vezes, um leve apavoramento pode calar algo que ela queira contar e cortar um vínculo de honestidade muito poderoso; 
 

Orientação - Criar um ambiente sadio e seguro para que as crianças possam se expressar é muito importante. Parece tarefa simples, mas isso significa falar com franqueza e com a linguagem apropriada sobre temas difíceis os quais eles terão contato ao longo da vida. Bullying e assédios, por exemplo, são tópicos atrelados às condições psicológicas e devemos orientar sempre. Compreender o contexto em que elas estão inseridas para darmos os melhores conselhos ou as mais apropriadas advertências; 
 

Valores - A cobrança por ter uma vida que não é sua é um tema que surge muito forte com o advento das redes sociais. Nossos filhos são nativos digitais, portanto, os gadgets fazem parte de suas vidas desde sempre. Eles crescem com um nocivo culto ao modo de vida perfeito, com fotos e vídeos de objetos e estilos de vida ostentados como se o acesso a isso fosse comum. É preciso ter fortes valores dentro de casa para que haja segurança em ser quem é, em um universo onde tudo te diz para se adequar;


Sem julgamentos - Não utilizar termos pejorativos quando nos referimos à certas condições psicológicas é essencial para que não limitemos os horizontes de nossos filhos. Também não devemos falar opiniões muito particulares a respeito de alguém que possa ter tirado a própria vida. Temos que deixar nossos preconceitos de lado para que eles não os reproduzam. Nós ensinamos nossos filhos e eles nos ensinam muito mais.







Fabiany Lima - empreendedora, mãe de gêmeas, fundadora e CEO do Timokids, ferramenta multilíngue psicossocial utilizada em 197 países.


Posts mais acessados