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IMAGEM: DC |
Levantamento feito pela ACSP, com base em dados do Impostômetro, mostra que as máscaras têm mais de 46% de tributos embutidos no preço. No caso da fantasia de tecido, são 45%
Levantamento da Associação
Comercial de São Paulo (ACSP), com base em informações do Impostômetro
gerenciadas pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT),
mostra que produtos de largo consumo durante o Carnaval têm tributos embutidos
que, em alguns casos, representam metade do seu preço final.
As tradicionais máscaras, de
plástico ou lantejoulas, têm mais de 46% de impostos embutidos. No caso da
fantasia de tecido, do preço final, 45% são impostos.
Outra classe de produtos muito
consumida no período são as bebidas alcoólicas, que têm carga tributária
elevada. No caso do whisky, a tributação chega a 56,40%. O chope, 44,39%. A
cerveja em lata, tem 39,07% de impostos.
Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa,
economista da ACSP, a elevada tributação dos produtos típicos do Carnaval
deve-se ao sistema tributário brasileiro, que é mais direcionado ao consumo.
Além disso, em geral, os produtos mais procurados para a data são considerados
supérfluos ou trazem risco à saúde, no caso das bebidas alcoólicas, por
exemplo, e acabam recebendo uma tributação maior.
“A carga tributária brasileira
é equivalente à da Grã-Bretanha, sendo que nossa renda por habitante é bastante
inferior à dos países desenvolvidos”, completa o economista.
Confira na tabela abaixo a
carga tributária incidente sobre itens típicos de Carnaval levantados pela
ACSP:
Redação DC
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/confira-o-volume-de-impostos-embutido-em-itens-tipicos-do-carnaval
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