Créditos: Envato
Recomendado é
fazer uma consulta antes da viagem e providenciar receitas médicas em inglês para
não passar apertos
O fim das restrições de entrada nos países com a
queda dos números da covid-19 tem impulsionado o brasileiro a fazer as malas.
Neste momento, bate a dúvida: qual remédio levar para uma emergência médica?
Ninguém está livre de enjoos, dor, febre, cólicas, diarreia ou alergia,
principalmente quando se viaja com crianças. Por outro lado, quem faz uso de
remédios controlados, como psiquiátricos ou para dor intensa, também precisa se
prevenir.
Com orientação médica, dá para adquirir o remédio
certo para esses e outros problemas mesmo em países diferentes, mas levar
alguns de uso emergencial na mala sempre é bom para evitar transtornos maiores.
“O ideal é consultar um médico antes de qualquer viagem, principalmente as
internacionais. Levar receita médica - de preferência em inglês - facilita
tanto a compra de medicamentos quanto o embarque com remédios na mala de mão”,
explica a infectologista do Hospital Marcelino Champagnat, Camila Ahrens. “Já
quando o viajante faz uso de remédios de uso contínuo, é aconselhável levar a
quantidade equivalente para os dias que irá ficar fora e a receita. Isso é
importante para evitar transtornos nas fiscalizações nos aeroportos e,
principalmente, para não interromper o tratamento”, complementa.
Antes de fechar a mala é importante verificar as
regras da Anvisa para embarque, principalmente de remédios controlados. Medidas
como manter a embalagem original dos medicamentos, frascos e embalagens de, no
máximo, 100 ml e a receita são fundamentais, principalmente quando o horário de
tomar o medicamento coincidir com os horários da espera ou dos voos. “E quando
viajamos com crianças, além dos medicamentos para diarréia, vômito e náusea,
anti-inflamatórios e antialérgicos, é útil levar também termômetro, esparadrapo,
algodão, curativos”, diz a médica.
Vacinas
Alguns países exigem vacinas que precisam estar em
dia antes do embarque. A intenção é se proteger do risco de adquirir
doenças infecciosas, como a febre amarela, e não levar doenças aos locais que
serão visitados.
As regras mudam de país para país, mas a
recomendação da Anvisa é que as vacinas sejam tomadas preferencialmente de seis
a oito semanas antes da viagem. Para saber quais vacinas são exigidas, basta
consultar a página da Anvisa (www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/aduana-e-comercio-exterior/viagens-internacionais). No site,
é possível verificar as exigências vacinais de cada país.
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