Crescimento
da economia americana faz com que o país tenha 1,9 vaga para cada desempregado
Os EUA encerraram o mês
de março com 11,5 milhões de vagas abertas, conforme dados divulgados nesta
terça-feira (3) pelo Departamento de Trabalho do país. É o maior número já
registrado na história, indicando que a demanda por mão de obra continua
crescendo mais do que a disponibilidade de profissionais no mercado.
No total, foram 6,7
milhões de contratações e 6,3 milhões de demissões, com um saldo positivo,
portanto, de 400 mil novos empregos. Atualmente, a taxa de desemprego nos EUA é
de 3,6% – uma das menores dos últimos 50 anos. O próximo dado será divulgado na
sexta-feira (6).
“Os números indicam como
a economia americana vem mantendo um forte ritmo de crescimento e se
recuperando dos efeitos da pandemia. O desafio agora é encontrar maneiras de
incluir mais pessoas na força de trabalho, em especial aquelas em idade
economicamente ativa, e também os imigrantes. Somente assim, será possível dar
conta da grande demanda por mão de obra”, analisa Rodrigo Costa, CEO da AG Immigration,
escritório especializado em imigração de profissionais para os Estados Unidos.
Com os números
divulgados hoje, os EUA chegam a 1,9 vaga de emprego para cada desempregado.
Setores que mais
contratam
O segmento da economia
que mais contratou em março foi o de serviços profissionais e empresariais, com
1,3 milhão de novas pessoas sendo empregadas. Ele é seguido pelos ramos de
acomodação e serviços de alimentação (1 milhão), varejo (971 mil) e saúde e
assistência social (774 mil).
Mesmo sendo as que mais
contrataram, estas quatro áreas também são as que mais têm vagas abertas
atualmente. Juntas, somam 6,92 milhões de oportunidades para serem preenchidas
– 61% do total.
Recorde de pedidos de
demissão
Os EUA vivem um fenômeno
conhecido como a “Grande Demissão”, em que números elevados de trabalhadores
têm pedido para sair de seus empregos. “Isso acontece porque há uma disputa
acirrada por mão de obra, que por sua vez faz com que as pessoas consigam
melhores oportunidades com mais frequência. Além disso, há uma nova maneira
como os profissionais se relacionam com seus trabalhos, priorizando muito mais
a vida pessoal. Não há mais aquele receio de ter vários empregos em um curto
espaço de tempo ou períodos desempregado”, comenta Costa.
Em março, 4,5 milhões de americanos pediram demissão de seus empregos – o maior número da história e 3% superior ao dado de fevereiro.
Rodrigo Costa - possui
vasta experiência profissional na área de negócios, tecnologia e marketing,
tendo atuado com consultoria em diversas multinacionais no Brasil, ajudando-as
a melhorar sua performance financeira. É especialista em mercado de trabalho
americano e CEO de um dos mais renomados escritórios de imigração dos Estados Unidos.
AG Immigration
Site: www.agimmigration.law
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