A data alerta a população sobre a importância da saúde auditiva
Com
elevados ruídos sonoros em que a população está exposta atualmente, nada mais
importante do que alertar sobre saúde auditiva. Por isso, 10 de novembro é o
Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. Condição que, de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada dez pessoas podem ser afetadas
com a perda auditiva até 2050.
A
audiologista e especialista em saúde auditiva Gilvânia Barbosa, da clínica
Microsom, dá dicas de como manter a saúde auditiva em dia. Entre elas, não
introduzir objetos (nem bastonete) no ouvido. Outro alerta é sobre gripes e
otites “As infecções mal curadas podem ocasionar a perda auditiva”, explica o
especialista.
Ela
ainda faz um alerta em relação à exposição excessiva a ruídos, como cortadores
de gramas e músicas muito altas. “Não só os adultos devem tomar cuidado. O
nível de barulho dos brinquedos para bebês deve ser monitorado, pois eles têm a
audição mais aguçada. Sendo assim, correm mais risco”, afirma.
Além
disso, de acordo com a especialista, nos últimos anos houve um aumento
expressivo da quantidade de jovens com perda auditiva. “Este é um reflexo do
uso irregular de fones de ouvido e, se não houver cuidado, pode levar à perda
auditiva irreversível”, conclui Barbosa.
Segundo
Gilvânia, a audição é um dos fatores primordiais para a comunicação.
Inclusive, ela explica que, atualmente, a tecnologia pode ser uma grande aliada
para melhorar a qualidade de vida de quem vive com a deficiência.
“Muitas
vezes, a pessoa tem a prescrição para utilizar o aparelho auditivo, mas tem
vergonha, o que pode prejudicar ainda mais a saúde e os relacionamentos
interpessoais do paciente. E ao passar dos anos a falta de estímulo do cérebro
pode ocasionar outras doenças, como a demência”, afirma.
A
especialista ressalta ainda que os avanços dos aparelhos auditivos têm sido
muito importantes, beneficiando cada vez mais a saúde dos usuários. “Ter um
aparelho auditivo não é questão de conforto ou luxo, trata-se de uma
oportunidade para que os deficientes auditivos se comuniquem melhor e consigam
manter suas interações sociais”, explica
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