Proteção solar é fundamental Freepik |
Iniciada em 1999, a Campanha Dezembro Laranja tem se firmado como uma referência na educação e orientação da população brasileira.
Neste ano, respeitando os protocolos de restrições de
circulação, O Dezembro Laranja não terá o tradicional atendimento presencial.
“O tema da Campanha será “O Verão com Muita Proteção”, pois a estimativa é que
haja uma maior presença dos brasileiros nas atividades de lazer do
verão. O objetivo da ação, liderada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia
é tornar o movimento ainda mais conhecido pela sociedade, informar sobre a
doença, sensibilizar sobre as formas de prevenção e contribuir para o
diagnóstico correto.
“Com forte direcionamento para as mídias sociais e buscando o
engajamento dos associados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, convido a
todos que participem e auxiliem na divulgação das atividades desta grande
Campanha”, afirma o dermatologista e coordenador do Dezembro Laranja no Rio
Grande do Sul e dermatologista, Fabiano Siviero Pacheco.
Entre os diversos locais que receberão a iluminação laranja
estão previstos o Palácio Piratini, sede do governo estadual; a Associação
Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), os estádios Beira Rio e Arena do Grêmio e
a Unimed.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o câncer
da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo
que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185
mil novos casos. O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem
letalidade baixa, porém seus números são muito altos. A doença é provocada pelo
crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas
células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são
definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas
basocelulares e os espinocelulares, responsáveis por 177 mil novos casos da
doença por ano. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais
agressivo de câncer da pele e registra 8,4 mil casos anualmente.
Marcelo Matusiak
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