As arritmias cardíacas
são disfunções elétricas que provocam alterações no ritmo das batidas do
coração. Elas podem ser de diferentes tipos: taquicardia, quando o coração bate
mais acelerado do que o normal; bradicardias, quando o ritmo é muito lento, e
descompasso, quando o coração pulsa de maneira irregular. Estima-se que 20
milhões de brasileiros sofram de arritmias cardíacas, levando mais de 320 mil
pessoas a óbito anualmente. Para conscientizar a população sobre o problema e
sua prevenção, 12 de novembro foi escolhido como o Dia Nacional de Prevenção de
Arritmias Cardíacas e Morte Súbita.
Os sintomas podem
incluir cansaço, palpitações, indisposição, dores no peito, tontura e desmaios.
No entanto, em muitos casos as arritmias cardíacas podem ser silenciosas e
assintomáticas, o que reforça a importância da realização de avaliações médicas
periódicas e exames de rotina. Além disso, se alguém perceber que o coração
está batendo de forma inadequada, é preciso procurar um cardiologista.
De acordo com a
Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), quando não diagnosticada
e tratada corretamente, a arritmia cardíaca pode provocar parada cardíaca,
doenças no coração e a morte súbita. Qualquer pessoa pode ser diagnosticada com
arritmia cardíaca, independentemente de idade, sexo ou condição socioeconômica.
Até mesmo recém-nascidos, jovens saudáveis e atletas podem ser acometidos por
essa condição.
A forma mais comum de
arritmia é Fibrilação Atrial (FA), caracterizada por batimentos cardíacos irregulares
e com frequência rápida, que resultam em uma contração descoordenada das duas
câmaras superiores do coração, os átrios. A FA afeta 1 em 4 pessoas com mais de
40 anos durante a vida. Este tipo de arritmia é uma das principais causas de
acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, morte súbita e
morbidade cardiovascular.
As opções de
tratamento das arritmias cardíacas dependem da condição clínica de cada
paciente. Entre elas estão as formas intervencionistas, como a ablação por
cateter, procedimento minimamente invasivo que previne o agravamento dos
sintomas.
Para mais
informações sobre arritmia, acesse o link.
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