Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) esse tipo de câncer responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos só de câncer de pele. A médica Dra. Adriana Vilarinho, dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD) alerta para a preocupação de cuidar da saúde em todos os meses e ensina os sinais que merecem atenção.
Para Dra. Adriana, é
essencial prestar atenção nas manchas na pele, novas pintas que surgem ou
aquelas que já estão pelo corpo, mas estão ficando diferente. E, antes de
qualquer coisa: jamais esquecer do uso do protetor solar diariamente, mesmo nos
dias sem sol e dentro de ambientes fechados!
"O câncer da pele
pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas. Assim, conhecer
bem a pele e saber em quais regiões existem as pintas, por meio de avaliações
anuais com especialista, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer
irregularidade", afirma.
Para ajudar nesse
combate, a médica alerta para os seguintes sintomas:
• Uma lesão na pele de
aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou
multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
• Uma pinta preta ou
castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de
tamanho;
• Uma mancha ou ferida
que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas,
erosões ou sangramento.
• Nódulos na pele sem
causa aparente.
A seguir, a
metodologia indicada por dermatologistas para reconhecer as manifestações dos
três tipos de câncer da pele, a famosa Regra do ABCDE auxilia na identificação
dos sinais perigosos:
• Assimetria
Se é simétrico ou
assimétrico. Os dois lados são iguais?
• Borda
Como são as bordas?
Retas que formam um círculo ou muito irregulares?
• Cor
Somente de cor
acastanhada ou possui outras cores como preto, marrom escuro, rosa.
• Dimensão
Maior ou menor que 6
milímetros?
• Evolução
Tem crescido ou mudado
de cor, ou não evoluiu?
Para qualquer dúvida
ou em caso de sinal suspeito, é essencial buscar um dermatologista, uma vez que
nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação médica.
Dra Adriana Vilarinho -
Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira
de Dermatologia e da AAD - Academia Americana de Dermatologia. CREMESP 78.300/
RQE - SP 27.614. • Graduada em Medicina e Residência Médica em Dermatologia
pela Faculdade de Medicina do ABC - São Paulo. • Título de Especialista em Dermatologia pela Associação Médica
Brasileira e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). • Preceptora do Departamento de Dermatologia da
Faculdade de Medicina do ABC - 1993 a 2003. • Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD - e regional de
São Paulo. • Membro da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Dermatológica - SBCD. • Membro da American Academy of Dermatology - AAD. • Autora do livro "Beleza à Flor da Pele" -
Ed. Abril.
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