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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

21/11 - Dia Mundial de conscientização da DPOC

Pessoas entre 40 e 50 anos estão entre as que mais recebem diagnóstico na fase moderada da DPOC [vii]

A doença é uma condição progressiva e pode ser tratada e prevenida, mas não curada [i ii iii]

 

Um adulto com vida normal começa a sentir falta de ar, tossir cronicamente e, da noite para o dia, tem a sensação de limitação para realizar atividades rotineiras. Esses podem ser os sintomas da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), também conhecida como enfisema ou bronquite crônica. A doença é uma condição progressiva que limita o fluxo de ar nos pulmões causando desconforto, limitação ao exercício e às atividades do dia a dia [iv vii viii]. A DPOC infelizmente permanece uma condição fatal para quatro brasileiros por hora, totalizando 40 mil todos os anos [vi] .

A jornada do paciente até o diagnóstico correto é longa e 50% deles já estão em estágio moderado da doença quando são diagnosticados [vii] . O percentual de subdiagnóstico em indivíduos com fatores de risco atendidos na atenção primária ainda é muito elevado (71,4%) [viii].

"A ampliação do arsenal terapêutico para a doença, a reabilitação pulmonar e o tratamento adequado e precoce [vii viii] diminuem as taxas de exacerbação, como são chamadas as crises respiratórias em que a falta de ar piora subitamente, e podem reduzir os números de internação hospitalar e a mortalidade, especialmente em pacientes entre 50 e 70 anos de idade" explica o pneumologista, Dr. Alcindo Cerci Neto.

O tratamento ajuda a retardar a progressão da doença [vii viii]. Por causa da exposição a fumaças orgânicas (ex. queima de lenha) ou devido ao início precoce do hábito de fumar, uma série de casos de DPOC são diagnosticados em pessoas entre 40 e 50 anos de idade, levando a perda acelerada da capacidade pulmonar e ocasionando alto custo socioeconômico, perda da qualidade e redução da expectativa de vida [i].

Uma das principais metas no tratamento da DPOC é aumentar a qualidade de vida do paciente e mantê-lo ativo independentemente da gravidade da doença [i ii iii]. Por isso, a importância do diagnóstico e do tratamento precoces para retardar a progressão da doença, reduzir os riscos de exacerbação e, dessa forma, mudar definitivamente o cenário da DPOC no Brasil e no mundo [ii iii vii viii].

 

 

Boehringer Ingelheim

 

 

i-World Health Organization, Cardiovascular diseases: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) Acesso em outubro de 2021.

ii-Fernandes, F. L. A., Cukier, A., Camelier, A. A., Fritscher, C. C., Costa, C. H. D., Pereira, E. D. B., .. & Lundgren, F. L. C. (2017). Recomendações para o tratamento farmacológico da DPOC: perguntas e respostas. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 43, 290- 301.

iii-Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease - GOLD 2021 [homepage na internet]. Bethesda: Global strategy for the diagnosis, management, and prevention of chronic obstructive lung disease 2021 report.

iv-Halbert RJ, Isonaka S, George D, Iqbal A. Interpreting COPD prevalence estimates: What is the true burden of disease? Chest [Internet].2003;123(5):1684-92.

v-Centers for Disease Control and Prevention (CDC).Chronic obstructive pulmonary disease among adults--United States, 2011. MMWR Morb Mortal Wkly Rep [Internet]. 2012 Nov 23;61(46):938-43.

vi-Centers for Disease Control and Prevention (CDC).Chronic obstructive pulmonary disease among adults--United States, 2011. MMWR Morb Mortal Wkly Rep [Internet]. 2012 Nov 23;61(46):938-43.

vii-Mape DW, Dalal AA, Blanchette CM, Petersen H, Ferguson GT. Severity of COPD at initial spirometry-confirmed diagnosis: data from medical charts and administrative claims. Int J Chron Obstruct Pulmon Dis. 2011;6:573-81.

viii-Moreira GL, Manzano BM, Gazzotti MR, Nascimento OA, Perez-Padilla R, Menezes AM, et al. PLATINO, a nine-year follow-up study of COPD in the city of São Paulo, Brazil: the problem of underdiagnosis. J Bras Pneumol. 2014 Jan-Feb;40(1):30-7.

 

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