Pessoas entre 40 e 50 anos estão entre as que mais recebem diagnóstico na
fase moderada da DPOC [vii]
A
doença é uma condição progressiva e pode ser tratada e prevenida, mas
não curada [i ii iii]
Um adulto com vida
normal começa a sentir falta de ar, tossir cronicamente e, da noite para o dia,
tem a sensação de limitação para realizar atividades rotineiras. Esses podem
ser os sintomas da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), também conhecida
como enfisema ou bronquite crônica. A doença é uma condição progressiva que
limita o fluxo de ar nos pulmões causando desconforto, limitação ao exercício e
às atividades do dia a dia [iv vii viii]. A DPOC infelizmente permanece uma
condição fatal para quatro brasileiros por hora, totalizando 40 mil todos os
anos [vi] .
A jornada do paciente
até o diagnóstico correto é longa e 50% deles já estão em estágio moderado da
doença quando são diagnosticados [vii] . O percentual de subdiagnóstico em
indivíduos com fatores de risco atendidos na atenção primária ainda é muito
elevado (71,4%) [viii].
"A ampliação do
arsenal terapêutico para a doença, a reabilitação pulmonar e o tratamento
adequado e precoce [vii viii] diminuem as taxas de exacerbação, como são
chamadas as crises respiratórias em que a falta de ar piora subitamente, e
podem reduzir os números de internação hospitalar e a mortalidade,
especialmente em pacientes entre 50 e 70 anos de idade" explica o
pneumologista, Dr. Alcindo Cerci Neto.
O tratamento ajuda a
retardar a progressão da doença [vii viii]. Por causa da exposição a fumaças
orgânicas (ex. queima de lenha) ou devido ao início precoce do hábito de fumar,
uma série de casos de DPOC são diagnosticados em pessoas entre 40 e 50 anos de
idade, levando a perda acelerada da capacidade pulmonar e ocasionando alto
custo socioeconômico, perda da qualidade e redução da expectativa de vida [i].
Uma das principais
metas no tratamento da DPOC é aumentar a qualidade de vida do paciente e
mantê-lo ativo independentemente da gravidade da doença [i ii iii]. Por isso, a
importância do diagnóstico e do tratamento precoces para retardar a progressão
da doença, reduzir os riscos de exacerbação e, dessa forma, mudar
definitivamente o cenário da DPOC no Brasil e no mundo [ii iii vii viii].
Boehringer Ingelheim
i-World Health
Organization, Cardiovascular diseases: Chronic obstructive pulmonary disease
(COPD) Acesso em outubro de 2021.
ii-Fernandes, F. L. A., Cukier, A., Camelier, A. A., Fritscher, C. C., Costa,
C. H. D., Pereira, E. D. B., .. & Lundgren, F. L. C. (2017). Recomendações
para o tratamento farmacológico da DPOC: perguntas e respostas. Jornal
Brasileiro de Pneumologia, 43, 290- 301.
iii-Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease - GOLD 2021
[homepage na internet]. Bethesda: Global strategy for the diagnosis,
management, and prevention of chronic obstructive lung disease 2021 report.
iv-Halbert RJ, Isonaka S, George D, Iqbal A. Interpreting COPD prevalence
estimates: What is the true burden of disease? Chest
[Internet].2003;123(5):1684-92.
v-Centers for Disease Control and Prevention (CDC).Chronic obstructive
pulmonary disease among adults--United States, 2011. MMWR Morb Mortal Wkly Rep
[Internet]. 2012 Nov 23;61(46):938-43.
vi-Centers for Disease Control and Prevention (CDC).Chronic obstructive
pulmonary disease among adults--United States, 2011. MMWR Morb Mortal Wkly Rep
[Internet]. 2012 Nov 23;61(46):938-43.
vii-Mape DW, Dalal AA, Blanchette CM, Petersen H, Ferguson GT. Severity of COPD
at initial spirometry-confirmed diagnosis: data from medical charts and
administrative claims. Int J Chron Obstruct Pulmon Dis. 2011;6:573-81.
viii-Moreira GL, Manzano BM, Gazzotti MR, Nascimento OA, Perez-Padilla R,
Menezes AM, et al. PLATINO, a nine-year follow-up study of COPD in the city of
São Paulo, Brazil: the problem of underdiagnosis. J Bras Pneumol. 2014
Jan-Feb;40(1):30-7.
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