Para Frésia Sa,
fisioterapeuta e especialista em Saúde Integrativa, a psicossomática e a
leitura biológica nos ajudam a perceber o que cada dor pode falar sobre as
nossas emoções. Dor de cabeça, dor na coluna, sistema nervoso abalado? É
possível saber a origem do problema e tratar os sentimentos ligados a ele. O
resultado? Menos dor e mais qualidade de vida.
Segundo Frésia Sa, fisioterapeuta especializada em
Saúde Integrativa e que usa ferramentas como a Microfisioterapia e o PSYCH-K
para devolver qualidade de vida a seus pacientes, a dor não necessariamente é
nossa inimiga. “Ela é a forma do corpo avisar de que algo precisa ser
observado, que algo precisa ser tratado, modificado. De hábitos à forma como
entendemos o que nos acontece. Fomos ensinados, ao longo do tempo, a dar maior
importância ao que pensamos do que ao que sentimos. E aí, tornamos os dois:
pensar e sentir, inimigos. Quantas vezes, na vida, nos percebemos em uma
encruzilhada? Desejamos (sentimos) algo, mas decidimos (pensamos) diferente? E
a sensação de vazio vai aumentando”, revela Frésia.
Essa desconexão entre o que a sociedade nos impõe
como certo e o que nosso coração pede a todo momento pode ser a causa de muitas
das nossas dores. Deixamos de ouvir nossa intuição, esquecemos nossa coragem e
baixamos a cabeça para o que dizem que é melhor para nós. “Daí vem as nossas
dores no pescoço e na coluna cervical, por exemplo”, explica Frésia, “é
realmente como se estivéssemos tendo que baixar a cabeça para o mundo, ao invés
de ficarmos firmas na nossa vontade pessoal”.
A fisioterapeuta cita outros conflitos que
usualmente geram nossas dores: “a falta de autoconfiança, o medo de não ser
aceito ou de não ser bom o suficiente, a sensação de que estamos sem rumo na
vida, de que não somos amados. A maioria das nossas dores, para não dizermos
todas, têm fundo emocional”, revela. E, então, como saber?
A psicossomática e a leitura biológica são duas
ferramentas poderosas para entender a origem das nossas dores.
A psicossomática é uma ciência interdisciplinar que gera diversas
especialidades da medicina e da psicologia, para estudar os efeitos de fatores
sociais e psicológicos sobre processos orgânicos do corpo e sobre o bem-estar
das pessoas (Wikipedia).
Já a Leitura biológica utiliza o estudo da
filogênese, da ontogênese e do comportamento animal para entender as memórias
conectadas às doenças ao longo do tempo. Segundo os criadores da técnica, as
doenças são programas biológicos comuns a todos os seres vivos e elas são fruto
de determinadas informações relacionadas, inclusive, ao ambiente. E que,
dependendo do que nos acontece no entorno, podem acabar sendo reproduzidas
exatamente por esses dados armazenados (Psychoquantum).
Ou seja, se levarmos em conta o que é preconizado
pelos dois estudos, podemos entender que, muitas vezes, são processos externos
que, conectados ao nosso interior, no sentido de crenças e medos, podem ser os
causadores de dores e doenças específicas.
“Um bom exemplo disso são as alergias”, lembra
Frésia. “Muitas delas são causadas pelo medo da separação, especialmente as
alergias de pele, as chamadas dermatites de contato, mas nem sempre o processo
de separação existe ou é real no momento em que a alergia é desencadeada.
Existe um alerta no ambiente, pressentido pelo organismo como uma fonte de
perigo, e que dá o start para o processo de doença. Veja bem: nem sempre o medo
e o perigo são reais. Eles podem estar conectados a processos anteriores de
vivência da pessoa e a fatores do ambiente em que ela está”, revela.
No entanto, Frésia explica que entender as origens
da dor e da doença é o que nos garante uma vida com mais saúde. Como?
“Percebendo o que, à nossa volta, desencadeia esses processos, conseguimos
trabalhar nosso organismo para lidar com eles. Entendendo qual é a chave para
nossas dores, conseguimos ter mais poder sobre elas, diminuímos o tempo em que
ela atua e, muitas vezes, podemos promover a cura, ou seja, a eliminação do
agente que causa a dor, e, portanto, a eliminação da dor em si”.
Biointegral Saúde
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