Levantamento feito pela Companhia de Estágios mostra que 28% dos estagiários conseguiram a vaga por meio de sites especializados
Todo
mundo que está na faculdade sonha em encontrar uma vaga de estágio para,
finalmente, entrar no mercado de trabalho na área em que escolheu atuar. No
entanto, não é nada fácil conseguir a tão sonhada oportunidade, uma vez que, a
concorrência cresceu nos últimos anos por causa da crise. Então, para não
deixar nenhuma chance passar é importante estar atento aos meios em que os
recrutadores utilizam para encontrar estagiários, mas, além disso, é também essencial
praticar o bom e velho networking, pois, ter uma boa rede de relacionamentos
pode ser muito vantajoso ao longo da carreira profissional.
Pelo
menos é o que indica a pesquisa “O perfil do candidato a vagas de estágio em
2019”, realizada pela Companhia de Estágios, consultoria especializada em
programas de estágio e trainee. O estudo mostra que os sites de recrutamento
são os principais meios para procura de estágio, 44% dos estagiários
entrevistados conseguiram ao menos uma entrevista por esse canal, 28%
conseguiram uma vaga de estágio por indicações e 12% por aplicativos ou
plataformas de divulgação de vagas. Outro dado importante levantado é que
83% das pessoas que responderam a pesquisa se candidataram em até 10 sites
diferentes de empresas especializadas em recrutamento e seleção.
Não existe segredo...
Segundo
o diretor da Companhia de Estágios, Tiago Mavichian, não existe truques ou
segredos para conseguir um estágio, mas para não deixar a oportunidade passar,
o candidato deve sempre ficar de olho nas empresas, principalmente, as que ele
gostaria de fazer parte e, claro, buscar saber qual é o meio que elas
usam para divulgar as vagas. “Cada empresa possui métodos diferentes, as
maiores, normalmente, contratam por meio de consultorias especializadas, elas
divulgam as vagas e ficam incumbidas por todo o processo seletivo, sendo
responsáveis por encontrar o estagiário que tenha as capacidades técnicas e
comportamentais exigidas, no entanto, pequenas e médias empresas podem também
utilizar deste serviço. Já as que não usam esse recurso, fazem divulgação
através de seus sites, por redes sociais e recebem indicaçõ ;es, por isso, é importante
manter os cadastros atualizados nos sites, acompanhar as empresas nas redes
sociais e acionar sua rede de contatos.”, explica.
Perigos do ‘quem indica’
Apesar
de haver consultorias especializadas em seleção e recrutamento, indicações
ainda são um método comum no mercado de trabalho, contudo, a prática de indicar
profissionais não deve passar por cima de todo o processo seletivo que a
empresa propõe, afinal, é por meio dele que é possível analisar melhor os
perfis dos candidatos. Se isso ocorre dentro de uma companhia, a probabilidade
de contratar pessoas que não estejam alinhadas com a cultural organizacional e
que não possuam as capacidades técnicas ou comportamentais exigidas são
maiores. A indicação pode, sim, ser facilitadora, mas apenas no primeiro
momento da seleção, depois, é necessário avaliar todo o conjunto de
competências da pessoa em questão.
Mavichian
detalha que muitas pessoas atribuem a dificuldade de não conseguir um estágio
pela falta de indicações, mas segundo ele, não existe uma regra, porque, nem
todas as empresas contratam desta forma. “Ser indicado a uma vaga não é
garantia de contratação, porque existe todo um processo necessário que o
candidato precisa se submeter e os recrutadores que ignoram isso estão
assumindo um grande risco, pois, além da possibilidade de contratar a pessoa
errada, podem desperdiçar algum talento que iria agregar a empresa. Ou seja, a
indicação pode ser algo bom, mas deve ser levada a sério para que tanto o
candidato quanto a empresa não se frustrem depois”, detalha o diretor da
Companhia de Estágios.
E o Linkedin?
Em
2003, ano em que o Linkedin foi lançado, ele era visto apenas como um site de
currículo, mas com o passar dos anos foi se aprimorando e cada vez mais os
profissionais foram se interessando pela rede social, inclusive os jovens que
estão na faculdade estagiando ou não. Hoje, ter uma conta neste site além de
demonstrar um pouco mais de profissionalismo, é também uma ótima maneira de
aumentar o networking, ficar de olho no mercado e em conteúdos interessantes
sobre o mundo corporativo.
Mas
no que diz respeito ao uso de redes sociais para encontrar vagas de estágios, o
Linkedin é o site mais utilizado por 60% dos entrevistados. “Se tornou uma
excelente ferramenta para fazer marketing pessoal e aumentar o networking. Por
lá o candidato pode conhecer melhor a cultura organizacional das empresas, se
conectar com profissionais que façam parte do mesmo nicho de mercado,
acompanhar notícias do setor, procurar vagas e ler conteúdos que possam
enriquecer a bagagem profissional. Não é uma ferramenta para pedir estágio,
mas, sim, para aumentar as possibilidades de ter um”, explica Mavichian.
Qual o melhor caminho para
as empresas e para os universitários?
Por
mais que existam várias possibilidades e meios para a busca de um estágio ou
estagiário, este processo precisa ser seguro e assertivo. As consultorias
especializadas em programas de estágios, certamente, são o meio mais seguro
tanto para a empresa quanto para o universitário, pois, elas fazem toda a busca
dos candidatos, tem acessos as universidades, contam com profissionais
especializados em RH, e, inclusive, estão nas redes sociais em contato direto
com o público alvo, além de terem os conhecimentos devidos com a legislação
para a contratação dos estudantes.
Obviamente,
é valido contar com as outras ferramentas, porque não são todas as empresas que
utilizam consultorias de RH, mas elas ainda são a principal forma de busca por
estágio e são por elas que os estudantes obtêm mais sucesso, segundo a pesquisa
feita pela Companhia de Estágios. “As consultorias possuem menos burocracia que
as empresas para realizar todo esse processo por estarem totalmente focadas na
contratação do estagiário, diferente de um departamento de RH dentro de uma
empresa que precisa lidar com muitas outras questões além dessa, por isso a
assertividade é muito maior”, finaliza Mavichian.
Companhia de Estágios
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