A nossa perfeita embriologia é
composta por 3 tecidos que precedem tudo o que nós somos. Toda nossa estrutura
física, orgânica e emocional já está pré formada na 4ª semana gestacional.
Assim que vai ocorrendo o desdobramento do embrião, cada tecido vai tomando
forma e se transformando nos músculos, articulações, nosso sistema nervoso e os
órgãos. Isso é a base para entendermos o porquê daquelas dores tidas como
psicológicas ou nervosas.
Esses 3 tecidos são
interligados por um tecido especifico, o tecido conjuntivo. Isso quer dizer que
quando vivemos uma situação na nossa vida, poderemos ter um impacto
“tridimensional”. Vamos dar um exemplo: um adolescente de 16 anos de idade
chega no consultório com dores de estômago. Ele já foi ao médico, já fez exames
específicos e tem um diagnostico de gastrite nervosa. Faz uso de medicamento em
momento de crise. Ele relata também que quando come pão, a dor também aparece.
Quando questionamos o jovem sobre sua vida, identificamos que ele passa por
problemas na escola. Um grupo, no qual ele fazia parte, não o querem mais,
estão o rejeitando. Sabemos que nosso estômago recebe alimentos, mas ele também
recebe informações. Quando não aceitamos algo ou nos sentimos contrariados,
nosso estômago não vai fazer essa “digestão” da situação, podendo assim gerar
uma sobrecarga sempre que vivemos a mesma sensação de contrariedade, no caso
dele. O pãozinho que antes não gerava dor, agora é uma grande sobrecarga,
porque ele come todos os dias antes de ir pra escola e o corpo associa como uma
premissa de um conflito que irá acontecer.
Cada
tecido embrionário tem uma função e é fragilizado quando vivemos situações
especificas. Segundo o médico alemão, Dr. Hamer, o tecido ectodérmico, de uma
maneira geral, se fragiliza diante de separações. O tecido endodérmico se
fragiliza diante de situações tidas como vitais pelo organismo. Já o tecido
mesodérmico se fragiliza diante de impotências. No exemplo acima, o organismo
pode ser impactado de 3 formas biológicas: Rejeição, tida pela natureza como
vital. Animais rejeitados de seu clã são fáceis de serem atacados e nós temos
essa informação inscrita no nosso cérebro instintivo. E pelo jovem não poder
fazer nada sobre o assunto, nem mesmo contar para seus pais, ele se sente
impotente diante dessa separação que teve no grupo de amigos, isso demonstra o
impacto, de uma mesma situação, vivida de 3 formas diferentes e manifestada por
uma dor de estômago.
É muito importante ressaltar que
ninguém reage da mesma maneira. Eu ou você, diante da mesma situação,
poderíamos ter como sintomas, diversas outras coisas, como insônia, enxaqueca,
diarréia, depressão, etc, mostrando que não é a situação em si que determina
qual sintoma teremos, e sim de que maneira eu percebi aquela situação. São
diversas variáveis que identificamos durante a sessão de microfisioterapia que
vão nos guiar para o bloqueio e possibilitar o melhor tratamento.
Dr. Diogo
Christofolli -
Atua há 11 anos em atendimento clínico como fisioterapeuta na região do grande
ABC, na capital paulista e na cidade de Rio das Pedras. Formado pela
Universidade Metodista conta com especializações internacionais em
microfisioterapia e leitura biológica (medicina germânica), além de ser
pós-graduado em acupuntura e disfunções musculoesqueléticas. O fisioterapeuta
sempre participa de congressos e atualmente está cursando uma formação em
fisioterapia integrativa. Desde 2011 vem trabalhando
com seus pacientes no tratamento através da microfisioterapia, onde obtém
respostas muitos positiva no tratamento de algumas patologias relatados por
eles. Também trabalha, como citado acima, com acupuntura e com a fisioterapia
integrativa, que auxiliam no tratamento da microfisioterapia tornando p
organismo mais funcional.
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