Imagem retirada da internet |
Especialista explica sobre os diferentes tipos e o
funcionamento de cada um deles
Parto cesárea, fórceps, humanizado, de Lótus, normal. Alberto
Guimarães, ginecologista, obstetra, defensor dos conceitos de Parto Humanizado
pode lhe ajudar a decidir como será o nascimento do bebê.
Parto Cesárea
É indicado para uma gestante que está em trabalho de
parto e precisa se submeter ao método por causa de alguma complicação. De
maneira suave e tranquila por incisão no útero, acontece a exteriorização da
cabeça e, depois, a retirada do restante do corpo do bebê. “O que precisamos
ressaltar é que esse útero, fora de trabalho de parto, não está se contraindo
naturalmente e, portanto, a saída do bebê não é algo automático. Então, não é
algo tão fisiológico assim como no parto normal”, aponta.
Parto Fórceps
Ferramenta cirúrgica semelhante a uma colher, é
utilizada para ajudar no trabalho de parto normal, mas que a
criança não consegue nascer espontaneamente.
Parto humanizado
Não está relacionado a uma técnica, mas sim a uma
circunstância quando a mulher tem o controle da situação e as suas decisões são
respeitadas e levadas em consideração. Neste caso, entende-se que a ação é um
ato fisiológico e natural da humanidade, independentemente do local. Além
disso, para auxiliar a gestante com o máximo de conforto, é possível utilizar
banheiras, bolas de pilates e exercícios para facilitar o nascimento do bebê.
Parto de Lótus
Após o nascimento, o bebê se mantém ligado à placenta
pelo cordão umbilical até que haja descolamento ou queda natural. Algumas
gestantes adotam este método por acreditarem nos benefícios espirituais. “Sem
dúvidas, esta espera de ligadura tardia do cordão é muito importante e traz
inúmeras vantagens ao bebê: o sangue continuará levando oxigênio, ferro,
nutrientes e hormônios e, por isso, não há motivos para se fazer o seu corte
tão rapidamente. A equipe médica pode esperar a parada da pulsação para
realizar o corte do cordão”, diz Guimarães.
Parto Normal
Refere-se ao nascimento por via vaginal. Neste
procedimento, o bebê tem uma chance maior de nascer maduro, e com um pulmão
funcionando melhor. Também está mais propenso a ser amamentado logo ao nascer.
Além disso, cortar o cordão umbilical na hora adequada possibilita que
uma quantidade de sangue da placenta passe para o bebê permitindo que ele tenha
menos chance de ter uma anemia na fase inicial. “Para a mãe, há uma grande
possibilidade de ter menos sangramento, menos infecção e, ainda, não compromete
o útero em uma futura gravidez. A recuperação costuma ser mais rápida e
eficaz”, finaliza.
Alberto Guimarães - Formado
pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de
Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”,
novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um
evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os
protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico
para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr.
João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na
Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Site: https://www.partosemmedo.com.br/
Instagram:
@partosemmedo
Facebook: @partosemmedo
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