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"Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2018, o Brasil registrou 478 mil infartos e internações devido a doenças cardíacas e 378 mil devido a doenças pulmonares provocadas pelo cigarro".
O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica
causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco.
Estima-se que 5,4 milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência do
cigarro e um terço da população mundial adulta é fumante. Somente no Brasil,
aproximadamente, 156 mil pessoas perecem anualmente em decorrência do
tabagismo, o que corresponde a 12% do total de mortes no país.
“É importante incluir também o tabagismo passivo ao
abordarmos o conceito, já que corresponde a terceira causa de morte evitável no
mundo, perdendo apenas para o tabagismo ativo e o alcoolismo.”, explica o
cardiologista do Hospital Albert Sabin, Dr. Thiago Librelon Pimenta.
O tabagismo passivo refere-se ao ato de inalar a
fumaça de uso de tabaco proveniente de um fumante, fazendo com que os
malefícios do fumo ocorram mesmo em não fumantes. De acordo com pesquisa
realizada no Brasil pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), pelo menos sete
brasileiros que não fumam, morrem a cada dia por doenças provocadas pela
exposição passiva à fumaça do tabaco.
“Para se ter uma ideia da gravidade do problema, o
tabaco causa mais mortes do que a soma de todas os óbitos por HIV, malária, tuberculose,
alcoolismo, homicídios e suicídios em adultos. A fumaça dos derivados do tabaco
possui cerca de 4.720 substâncias. Em conjunto, são responsáveis por mais de 50
doenças. Os males causados afetam de modo importante cada sistema do
organismo”, complementa o Dr. Thiago.
As primeiras manifestações do tabagismo no
organismo podem ser alterações mais leves, como coloração típica amarelada na
face e dedos da mão, envelhecimento da pele, osteoporose, artrites, mau hálito,
inflamações ou infecções na boca e dentes, impotência sexual masculina e
manchas no corpo. Porém, com o passar do tempo, consequências mais graves são
percebidas, como acidente vascular cerebral, infarto, úlcera, aneurisma e
câncer.
O tratamento para a doença consiste,
principalmente, na motivação do paciente, que deverá desejar com ímpeto a
interrupção do vício. Deverão ser considerados como motivadores para a cessação
do tabagismo, os benefícios imediatos e a longo prazo na saúde, nas relações
familiares, no convívio social, ou mesmo na extinção dos gastos financeiros com
o vício.
“Deve-se considerar como essencial, ainda, o
auxílio de profissionais habilitados a dar o apoio psicológico e psiquiátrico
necessários. Em casos em que haja indicação de medicações, essas assumem papel
importante no controle de sintomas de abstinência. A avaliação e acompanhamento
pelo especialista torna três vezes maior a chance de sucesso em abandonar o
cigarro”, aconselha o Dr. Pimenta.
Enfim, manter-se longe do tabaco é uma decisão
inteligente e que contribuirá para a boa manutenção da saúde ao longo de toda a
vida. Inclui-se, também, várias outras formas de consumo além do cigarro, não
menos nocivas, como o narguilé, o charuto o cachimbo e o ato de mascar.
Fonte: Dr. Thiago Librelon Pimenta-
Cardiologista do Hospital Albert Sabin
Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São
Paulo – SP
Central de atendimento (11) 3838 4655
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