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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Obesidade infantil: como evitar esse problema?



O número de crianças obesas aumentou dez vezes nas últimas 4 décadas no mundo todo. 

A estimativa da OMS é que, a partir de 2022, o excesso de peso ultrapasse a desnutrição

Com a proximidade do Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil, a nutricionista do Oba Hortifruti, Renata Guirau, cita cuidados essenciais para afastar esse problema, e ensina receitas práticas e saudáveis para agradar o paladar dos pequenos 

A obesidade infantil é considerada uma epidemia global pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e não é por menos: um estudo recente concluiu que o número de crianças obesas aumentou de 10 vezes nos últimos quarenta anos no mundo todo, e que, se essa tendência continuar, haverá mais crianças com excesso de peso do que abaixo do peso ideal até 2022.

A última pesquisa da organização, realizada em 2016, apontou que 41 milhões de crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, estavam acima do peso ou obesas. Os dados são tão alarmantes, que cartilhas de orientação aos pais vêm sido desenvolvidas a fim de tentar reverter esse problema. As recomendações de saúde mais recentes da OMS, por exemplo, indicam horas de sono e atividades físicas como parte da rotina das crianças.

Além do incentivo a uma vida mais ativa, ficar de olho no que é colocado no prato das crianças também é essencial, já que “o excesso de peso sempre vem como consequência do consumo excessivo de calorias”, como explica a nutricionista do Oba Hortifruti, Renata Guirau.

Faltando pouco tempo para o Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil – 03 de junho, a nutricionista dá dicas de alimentos que são podem faltar na dieta de uma criança, cita medidas simples para sempre implementadas na rotina alimentar da família, e ensina receitas saborosas e saudáveis para diferentes momentos do dia dos pequenos.


ALIMENTOS QUE NÃO PODEM FALTAR

Fontes de ferro: para prevenir anemias e favorecer a boa oxigenação dos tecidos corporais (carnes, feijões, verduras escuras).

Fontes de cálcio: para favorecer a boa formação óssea e dos dentes (leite e derivados, vegetais escuros e sementes, como a de gergelim).

Fontes de vitaminas do complexo B: importantes para o metabolismo energético e para o sistema nervoso central (carnes, arroz, feijões, vegetais escuros).

Fontes de vitamina A: atua na imunidade, na saúde da visão e da pele (vegetais amarelo alaranjados, leite integral, queijos amarelos, verduras verde-escuras).

“De forma geral, a alimentação deve se basear em “comida de verdade”, o mais fresca possível e preparada com ingredientes de qualidade nutricional elevada, com consumo frequente de frutas, legumes e verduras, além de carnes, feijões, cereais e laticínios”, indica Renata Guirau.

Já alimentos ultraprocessados, como biscoitos recheados, salgadinho, balas, chicletes, iogurte açucarados, refrigerantes, sucos artificiais, alimentos fritos e fast foods devem estar fora do cardápio de uma criança, segundo a nutricionista.

Como promover uma alimentação saudável dentro de casa?

Para melhorar a alimentação dos filhos, é fundamental que os pais e cuidadores sejam exemplos. Aliado a isso, existem ações simples que podem ser acrescentadas na rotina familiar para incentivar os hábitos alimentares saudáveis ainda na infância: 
·         Manter frutas, legumes e verduras sempre presentes e, se possível, já lavados para que a criança possa pegar na fruteira ou geladeira

·         Permitir que a criança participe da compras no supermercado e no preparo das refeições

·         Estimular refeições em família, sentados à mesa

·         Dar autonomia desde cedo para a criança se alimentar sozinha, com alimentos na textura que seja possível que a criança pegue sozinha

·         Estabelecer regras para o consumo de guloseimas, sempre definindo de forma a promover a moderação

·         Evitar o consumo regular de refrigerantes e sucos artificiais

·         Não comprar guloseimas para deixar estocadas em casa

·         Não distrair as crianças com televisão, celular ou tablets na hora das refeições

·         Não oferecer açúcar antes dos dois anos de idade (para favorecer uma boa formação de paladar para alimentos saudáveis)

·         Não oferecer guloseimas como recompensa por bom comportamento, ou por “comer tudo o que tem no prato” 

Para finalizar, Renata Guirau sugere três receitas práticas, gostosas e saudáveis para serem incluídas na alimentação das crianças, e que podem ser preparadas por toda a família. 

RECEITAS

Cajuzinho saudável


Ingredientes 

2 colheres de sopa de pasta de amendoim 

1 colher de café de cacau em pó
1 banana nanica bem madura 
2 colheres de sopa de coco ralado

Preparo

1) Derreta a pasta de amendoim no micro-ondas
2) Amasse a banana
3) Misture todos os ingredientes e faça bolinhas
Como não precisa ir ao fogo, os pequenos podem e devem ajudar! É uma ótima opção de docinho para festa e para o lanche da escola. 


Bolinho de banana de micro-ondas:


Ingredientes:

1 banana nanica bem madura
1 ovo 
1 colher de sopa de aveia
1 colher de sopa de chocolate em pó 
1 pitada de fermento em pó



Preparo:

Amasse a banana e misture todos os ingredientes em uma caneca.
Leve ao micro-ondas por cerca de 3 minutos, e pronto! 


Pão de mandioquinha



Ingredientes:

2 xícaras de mandioquinha cozida
1 xícara de polvilho doce
1 xícara de polvilho azedo 
½ xícara de azeite 
1 colher de sopa de orégano desidratado 
Sal a gosto 
1 xícara de queijo cortado em cubinhos para rechear


Preparo:

Amasse a mandioquinha
Misture todos os ingredientes da massa: a mandioquinha, o azeite, os polvilhos, o sal e o orégano
Vá amassando a massa com as mãos, até que ela fique homogênea e se solte das mãos (se necessário, acrescente mais polvilho). 

Faça pequenas bolinhas, acrescentando o queijo em cubinhos para rechear. 
Asse em fogo baixo até que fiquem dourados.


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